SEGUNDA EDIÇÃO DE 28-10-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA
Água: uma questão grave no jogo da política
Sexta-feira - 04:56 de 28.10.2016/atualizado às 04:58 · 28.10.2016 por Egídio Serpa no Diário do Nordeste
Volta este blog a abordar a questão do Projeto São Francisco de Integração de Bacias, cujas obras finais, no trecho em território cearense, estão paralisadas, o que é uma notícia muito ruim para o Ceará e sua população.
Está acontecendo um embate político sobre um tema que deveria estar cima dessas questiúnculas partidárias.
O governador Camilo Santana é do PT; o ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, filho do senador Jáder Barbalho, é do PMDB (na foto, os dois lado a lado).
Pois bem: o ministro Barbalho quer fazer uma nova licitação para a retomada das obras do trecho final do Projeto qui no Ceará.
Ora, isso vai atrasar em pelo menos 6 meses a conclusão do Projeto.
O Tribunal de Conta da União entende que é possível retomar as obras sem a necessidade de nova licitação, e para isso deu ao governador Camilo Santana algumas alternativas.
Se for chamada a segunda colocada da licitação anterior, tudo estará resolvido.
Mas a assessoria jurídica do Ministério da Integração Nacional é contra essa ideia.
Enquanto isso, o volume do açude Castanhão está diminuindo, e é ele que abastece Fortaleza.
E, para agravar, as notícias sobre a estação das chuvas de 2017 não são boas, o que leva à previsão de um colapso no abastecimento de água da capital cearense e de sua Região Metropolitana a partir de março.
Assim, há de se lamentar que uma questão tão grave seja alvo da política e dos mais políticos.

NO ESTADÃO
Renan articula indicações para o CNJ
Presidente do Senado, que nos últimos dias entrou em confronto com o Judiciário, tenta emplacar dois nomes para órgão que fiscaliza juízes
Isadora Peron,
O Estado de S. Paulo
Sexta-feira, 28 Outubro 2016 | 05h00
BRASÍLIA - Em confronto com o Judiciário e alvo da Operação Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tenta emplacar dois nomes no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por fiscalizar a atuação de juízes de todo o País.
O Congresso tem direito a indicar dois integrantes do conselho, um representando a Câmara e outro o Senado. Renan tem influência em nomes que disputam as duas vagas.
Na Câmara, o nome preferido do peemedebista é a advogada Ana Luísa Marcondes, que trabalhou como sua assessora na presidência do Senado e na liderança do PMDB. Atualmente ela atua na Corregedoria Nacional do Ministério Público (CNMP), órgão comandado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Nesta semana, Renan chegou a atuar para adiar a votação no plenário ao saber que nomes indicados pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Lava Jato, ganharam força. Além de Ana Luísa, concorrem à vaga Felipe Cascaes, que já advogou para Cunha em alguns casos e hoje é subchefe adjunto para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência, e o assessor técnico da Câmara Lucas de Castro Rivas, que auxiliou a atuação da tropa de choque que defendeu Cunha durante o processo de cassação. 
Cascaes é hoje o favorito, por contar com o apoio do Palácio do Planalto. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, está conversando com deputados para tentar emplacar o nome do aliado. 
No Senado, os nomes indicados podem ser levados à votação no plenário a qualquer momento. O preferido de Renan na disputa é Henrique de Almeida Ávila, que tem o apoio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Ávila é sócio de um escritório de advocacia onde atua a mulher do ministro, Guiomar.
O outro candidato à vaga do CNJ pelo Senado é Octavio Augusto da Silva Orzari, que é advogado concursado pela Casa e trabalhou com o ex-presidente do STF, Ricardo Lewandowski, no Tribunal Superior Eleitoral.
Auxiliares de Renan negam que ele tenha preferência ou esteja fazendo lobby para emplacar nomes de sua confiança no CNJ. Até maio, a vaga do Senado no conselho pertencia a um apadrinhado do peemedebista, o ex-ministro da Transparência, Fabiano Silveira. Ele teve de deixar o cargo após ser flagrado em uma gravação feita pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, na qual aparecia conversando com Renan e fazendo críticas à condução da Lava Jato.
Ao Estado, Ana Luísa negou que Renan esteja fazendo campanha pelo seu nome, mas admitiu que tem o “apoio pontual” do presidente do Senado. “Se ele estivesse trabalhando pela minha candidatura, eu teria o apoio formal do PMDB”, disse. A reportagem não conseguiu contato com os demais candidatos às vagas do CNJ.
Principais cogitados para a vaga da Câmara:
Ana Luísa Marcondes: Indicação de Renan Calheiros, é assessora jurídica na Corregedoria Nacional do Ministério Público e trabalhou com o presidente do Senado entre 2012 e 2015.
Felipe Cascaes: Subchefe adjunto para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência, atuou para o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em alguns casos.
Lucas de Castro Rivas: Assessor técnico da Câmara, auxiliou aliados que atuaram contra a cassação de Cunha na Casa.
Principais nomes da disputa no Senado:
Henrique de Almeida Ávila: Também tem apoio de Renan. Advogado, sócio de um escritório onde trabalha a mulher do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, Guiomar.
Octavio Augusto da Silva Orzari: É advogado concursado pelo Senado desde dezembro de 2009. Trabalhou ainda com o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

NO G1
Teori autoriza abertura de inquérito para investigar filho de Dirceu
Caso, que corre em sigilo, está relacionado à Operação Lava Jato
Agora 28 deputados e 13 senadores são alvos de inquérito na operação
Mariana Oliveira Da TV Globo, em Brasília
Sexta-feira, 28/10/2016 11h01 - Atualizado em 28/10/2016 11h05
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou abertura de inquérito para apurar o envolvimento do deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu, com fatos relacionados à Operação Lava Jato.
O caso corre em segredo de Justiça e por isso não há detalhes, mas conforme dados do processo, trata-se de suspeita de lavagem de dinheiro.
Teori Zavascki atendeu pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Com o novo inquérito, 28 deputados federais e 13 senadores são alvos de investigações por suspeitas de envolvimento em fraudes e desvios na Petrobras.

NO O ANTAGONISTA
Maia dirá 'não' a Renan
Brasil 28.10.16 11:40
Rodrigo Maia evitará ao máximo "colar" em Renan Calheiros nos próximos dias.
Andréia Sadi informa que o presidente da Câmara decidiu, por ora, não desengavetar uma PEC aprovada no Senado em 2013 que acaba com "a aposentadoria compulsória com recebimento dos vencimentos para o Ministério Público e para o Judiciário por improbidade", como queria Renan.
Outra história que o PT prefere esquecer
Internet 28.10.16 11:24
Petistas criticaram nas redes sociais a decisão do STF que autoriza o corte do ponto dos servidores públicos que fizerem greve.
Usuários das redes responderam, compartilhando um pouco de História:

Servidores da Câmara querem trabalhar menos
Brasil 28.10.16 10:59
O Antagonista soube que um grupo de funcionários da Câmara está pressionando a Mesa Diretora para trabalhar menos: o lobby é para que a carga horária semanal caia de 40 horas para 35 horas.
O salário seria mantido.
Em 2013, quando foi instituído o ponto eletrônico, os servidores já tinham tentado emplacar essa ideia. Na época, não conseguiram.
​Desculpe o auê
Brasil 28.10.16 10:56
Renan Calheiros e Cármen Lúcia vão se encontrar hoje, no Itamaraty, a convite de Michel Temer, para discutir segurança pública.
Antes, Renan ligou para a presidente do STF e, segundo a Folha, pediu desculpas por chamar um juiz de “juizeco”, etc., alegando que falara em defesa do Legislativo.
Os parlamentares se preocupam muito com o Legislativo.
Senado 11 X 2 PF
Brasil 28.10.16 10:21
Ainda sobre as maletas de espionagem: o Senado tem onze, enquanto a PF dispõe de apenas duas.
Ninguém tem onze maletas dessas apenas para fazer varreduras esporádicas em busca de grampos.
PF de volta ao TO
Brasil 28.10.16 10:12
A PF deflagrou nova fase da Operação Ápia, que no dia 13 prendeu o ex-governador de Tocantins Sandoval Cardoso, informa o Estadão.
Foram decretadas prisões preventivas de quatro investigados: Janaína Aires Guimarães, Cid Hoffman, Jairo Arantes e Luciene da Silva Oliveira.
A Ápia apura fraudes em licitações e contratos com empreiteiras que receberam R$ 1,2 bilhão do BNDES.
As maletas de Renan
Brasil 28.10.16 08:50
O Antagonista publicou que o maior temor de Renan Calheiros era que a PF encontrasse os dossiês fabricados pelos capangas do Senado.
Eliane Cantanhêde recebeu a mesma notícia:
“Além do risco de se tornar réu e até de perder o cargo no julgamento do Supremo semana que vem (presidentes da República não podem responder a ações penais e ele é o segundo na linha sucessória), o que também mexe com os nervos de aço de Renan é a perícia da PF nas tais ‘maletas’ da Polícia Legislativa, capazes de, além detectar grampos, fazer grampos. Rastreadas pelos peritos federais, elas podem revelar segredos do arco da velha sobre a ‘polícia do Renan’”.
A lista corintiana
Brasil 28.10.16 08:41
O deputado petista Andrés Sanchez, aquele que negociou o estádio do Corinthians com Lula e Emilio Odebrecht, está na lista dos parlamentares delatados pela empreiteira, segundo o Estadão.
Ele contratou Luleco para o Corinthians por 400 mil reais.
Luleco também está na lista dos que receberam propina da Odebrecht.




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