PRIMEIRA EDIÇÃO DE 24-10-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEGUNDA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2016
Eduardo Cunha rechaçou, há dois meses, a primeira tratativa para um eventual acordo de delação premiada. A PGR (Procuradoria Geral da República) admitiu iniciar negociações, mas avisou que não abriria mão de ao menos 15 anos de prisão em regime fechado para o político. Ao ser informado da proposta dos procuradores, Cunha reagiu fortemente: “Não aceito um só dia de prisão!” Agora preso, talvez mude de ideia.
A força-tarefa trabalha para obter uma condenação de 160 anos para Eduardo Cunha. Sairia barato para ele ficar “apenas” 15 anos preso.
A sondagem sobre eventual negociação de acordo de delação foi feita por uma advogada, aparentemente à revelia de Eduardo Cunha.
Os procuradores acham que a advogada aproveitou um despacho sobre processos para sondá-los sobre o interesse em eventual acordo.
A defesa aconselhou Cunha a se habituar à ideia de que, mesmo com acordo de delação, ele vai passar longa temporada na prisão
O Ministério Público de Portugal avalia aprofundar as investigações do envolvimento do ex-presidente Lula no esquema de propina de negócio da Portugal Telecom. A investigação levou o ex-primeiro-ministro português José Sócrates à prisão. Condenado no Mensalão, Marcos Valério disse em 2012 que Lula levou R$ 7 milhões de propina para o PT na intermediação da venda da brasileira Oi à Portugal Telecom.
Ex-primeiro-ministro, José Sócrates foi preso por corrupção, fraude e “branqueamento” (lavagem de dinheiro). Aguarda julgamento.
Lula foi interrogado sobre suas reuniões com dirigentes da Portugal Telecom e do Banco Espírito Santo (que quebrou em 2015), sócios Oi.
Marcos Valério disse que Lula acertou a propina de R$ 7 milhões para o PT com o ex-presidente da Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa.
A jornalista Cláudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, tem enfrentado problemas de saúde. “Ela somatizou tudo de uma vez”, diz uma amiga. Cláudia tem sofrido inclusive ataques de pânico.
Em depoimento à PF, o policial do Senado, Geraldo Oliveira revelou que ele e os colegas realizaram varreduras de grampos na casa do genro do senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA), em São Luís.
Subordinados contaram à PF que receberam do diretor da Polícia do Senado, Pedro Carvalho, a orientação de mentir, atribuindo a varredura na casa de José Sarney, em São Luís, à proximidade de inexistente visita do presidente da Casa, Renan Calheiros, ao ex-presidente.
Preso, Eduardo Cunha parece ameaçador para aliados que temem sua língua e até para adversários. Chico Alencar (PSOL-RJ), por exemplo, crispa os olhos: espera que Cunha “revele seus muitos e venais elos”.
Admiradores do ministro Teori Zavascki, do procurador-geral Rodrigo Janot e do juiz Sérgio Moro estão intrigados com a impunidade dos irmãos Ciro e Cid Gomes. Os dois insultaram as três autoridades publicamente, usando inclusive palavrões, e nada lhes aconteceu.
O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) disse ser lamentável que a esquerda não tenha aprendido a separar o público do privado e trate os seus corruptos como heróis. “Talvez a cadeia os ensine”, disse.
O ex-deputado Eduardo Cunha é réu em inquéritos no Paraná e no Rio de Janeiro, mas também é investigado em Brasília e no Rio Grande do Norte, além de sofrer duas outras investigações no âmbito do STF.
No balcão de Sedex, nos Correios do Rio, funcionário pesa e mede a encomenda com fita métrica, e depois digita os dados em computador meia-boca. A gestão do PT devolveu a ECT aos anos 1950.
...no Brasil da Lava Jato, Polícia prende polícia.

NO DIÁRIO DO PODER
'INVESTIDOR'
CUNHA MOVIMENTOU NA BOVESPA R$ 25 MILHÕES
OS NÚMEROS CONSTAM DE EXTRATO DE MOVIMENTAÇÃO E NEGOCIAÇÃO BMF&BOVESPA
Publicado: domingo, 23 de outubro de 2016 às 10:32
Redação
No período em que é acusado de se beneficiar dos desvios de recursos da Petrobrás, segundo investigações da Operação Lava Jato, o ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB) movimentou cerca de R$ 25,2 milhões na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) entre 2009 e 2014, sendo a maior parcela em compras e vendas de papéis da estatal petrolífera e da OGX, empresa de óleo e gás que pertencia a Eike Batista.
Os números constam de extrato de movimentação e negociação BMF&Bovespa encaminhado à 6ª Vara Federal Cível no Paraná, que decretou a indisponibilidade de R$ 220 milhões do peemedebista – incluindo ativos na Bolsa de Valores – em uma ação de improbidade administrativa movida contra ele pela Procuradoria da República.
Cunha foi preso preventivamente na quarta-feira passada por determinação do juiz Sérgio Moro em ação penal no qual ele é acusado de receber US$ 1,5 milhão de propina por contrato da Petrobrás para a exploração de um campo de Benin, na África, em 2011.
Os dados da Bovespa mostram a atuação do “investidor” Cunha, que, segundo especialistas ouvidos pelo Estado, teve prejuízo estimado de R$ 70 mil na aplicação nos papéis da estatal petrolífera. A intenção na Bolsa brasileira, conforme a avaliação, seria apenas para “girar dinheiro”, sem expectativas de muitos ganhos ou perdas.
Em suas contas secretas identificadas pela Suíça, por outro lado, o peemedebista foi classificado como investidor de “perfil agressivo”, segundo o banco Merryl Lynch, onde Cunha abriu offshores. O dinheiro no exterior era aplicado por Cunha na bolsa de Nova Iorque onde, em três meses, ele teve um lucro de US$ 289 mil com a compra e venda de ações da Petrobrás.
As operações foram feitas no primeiro semestre de 2009, quando as ações da estatal ainda sofriam grande alavancagem no mercado de capitais por causa dos sucessivos anúncios de descobertas de óleo na camada do pré-sal.
No Brasil foram adquiridos pelo ex-parlamentar R$ 490 mil em ações da OGX em dezembro de 2009, quantia que foi quase toda vendida em 2012. Cunha vendeu 21,2 mil das 28,4 mil ações que possuía.
Opções
Em relação à Petrobrás, o peemedebista adquiriu papéis conhecidos como opções de compra, e opções de venda, no valor total de R$ 12 milhões, entre 2009 e 2014. No mesmo intervalo de tempo, foram registradas vendas destes mesmos papéis no valor de R$ 9,5 milhões.
As opções são papéis nos quais se obtém o direito de compra ou de venda de determinada ação a um preço estipulado na data de vencimento – quando o responsável pelo papel deve decidir se exerce ou não o direito de compra ou venda.
Em outras palavras, os papéis funcionam como uma espécie de “aposta” de qual será o preço de determinada ação no futuro, sendo que a pessoa é obrigada a tomar uma decisão na data de vencimento (ou exerce o direito de compra ou venda ou perde os papéis). Se o valor da ação na data estipulada for acima do esperado, a pessoa pode comprar as ações e lucrar revendendo-as, por exemplo.
No caso de Cunha, segundo especialistas ouvidos pelo Estado, chamou a atenção o fato de que, em suas movimentações no Brasil, ele renovava constantemente as opções de compra e de venda da Petrobrás, indicando que deixou o dinheiro na Bolsa apenas para ficar “girando”, sem ter ganhos ou perdas muito grandes.
Operador 
Além disso, os dados de negociações do ex-deputado na Bovespa revelam que ele operava papéis da Petrobrás ao mesmo tempo em que cobrava propina de empresários. Em uma das denúncias contra ele, por exemplo, o procurador-geral da República Rodrigo Janot aponta que Cunha teria se reunido no Rio de Janeiro em 18 de setembro de 2011 com o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, e o executivo Júlio Camargo, que representava o estaleiro Samsung Heavy Industries.
Na ocasião, segundo a Procuradoria-Geral da República, o encontro ocorreu para cobrar a propina devida por Camargo referente a contratos de navios-sonda fechados pela Samsung com a Petrobrás.
No dia seguinte, 19 de setembro, Cunha aparece comprando na Bovespa R$ 506,6 mil em opções de venda da estatal e vendendo R$ 202 mil em opções de compra.
O peemedebista sempre rechaçou envolvimento em irregularidades. A reportagem tentou contato com a defesa de Cunha na noite de sexta-feira, 21, para comentar sobre as movimentações financeiras de Cunha, mas os advogados não foram localizados.
O dados da Bovespa encaminhados à Justiça Federal consideram apenas movimentações e negócios em nome do deputado cassado de janeiro de 2009 a 16 de junho de 2016.
Além destas operações, o Banco do Brasil também bloqueou, a pedido da Justiça Federal, uma ação da Oi de R$ 2,10 mantida pelo peemedebista naquele banco em julho deste ano, o que pode indicar que ele adquiriu o papel depois da data do relatório da Bovespa ou que ele já possuía essa ação antes, mas não havia feito nenhum negócio com ela.
Cunha é réu em duas ações penais acusado de receber propinas em dois negócios alvo da investigação sobre o esquema de corrupção na Petrobrás e de usar contas secretas na Suíça para movimentar valores ilícitos e ocultar seu patrimônio.
Ele também é alvo de uma terceira ação por receber propinas para liberação de recursos de obras do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS) da Caixa Econômica Federal, que ainda não foi analisada.
Todas essas ações fazem parte do conjunto de sete inquéritos que foram abertos contra o peemedebista no Supremo Tribunal Federal quando ele ainda era deputado federal e que agora foram remetidos para a Justiça nos Estados do Paraná e Rio de Janeiro, e do Distrito Federal. (AE)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
PhD em Corrupção
Ex-ministro de Dilma explica por que empreiteiros corruptos devem ser perdoados
Por: Augusto Nunes 
Domingo, 23/10/2016 às 20:08
“Quem é que vai investir em uma empresa cuja liderança está na cadeia? Na situação atual desnecessariamente provocada pela Lava Jato, elas perdem investimentos, imagem no mercado, e tudo isso são ativos”. (Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça de Dilma Rousseff, explicando numa entrevista à revista Carta Capital que, para o bem da economia do País em geral e do PT em particular, todos os empreiteiros corruptos com carteirinha de sócio do Clube dos Amigos de Lula deveriam ser condenados à perpétua impunidade)

PhD em Corrupção (2)
Ex-ministro da Justiça ensina que corrupção é sinônimo de modernidade
Por: Augusto Nunes 
Segunda-feira, 24/10/2016 às 3:12
“Esses meninos do Ministério Público não sabem como isso funciona. Simplesmente botaram na cabeça uma ideia falso-moralista de que o País tem de ser limpo. Corrupção existe em todas as partes do mundo. Não é um problema moral, é sobretudo um problema estrutural simples”. (Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça de Dilma Rousseff, explicando numa entrevista à revista Carta Capital que o PT institucionalizou a corrupção para modernizar o Brasil)

NO BLOG DO JOSIAS
Governo teme uma ‘inundação de armas’ provenientes da Venezuela e Colômbia
Josias de Souza
Domingo, 23/10/2016 18:34
Órgãos de inteligência do Governo Federal receiam que ocorra uma elevação no volume do armamento que entra ilegalmente no Brasil. Avaliam que é grande o risco de o País sofrer o que um ministro chama de “inundação de armas”. Elas passaram a chegar em maior quantidade de dois países vizinhos: Venezuela e Colômbia. E reforçam o arsenal do crime organizado, sobretudo no Rio e em São Paulo.
Relatórios sigilosos vinculam o incremento no comércio ilegal de armas a dois fenômenos: o derretimento do regime bolivariano na Venezuela e a desmobilização das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Armadas pelo ex-presidente Hugo Chávez, morto em 2013, milícias pró-governo descobriram na venda de fuzis uma fonte de renda para enfrentar a crise na Venezuela. Guerrilheiros das Farc também levam suas armas ao balcão.
A elevação da oferta provoca um barateamento do produto. Em consequência, cresce o volume de vendas. São cada vez mais frequentes as apreensões de armas de fabricação russa nas mãos de criminosos brasileiros. Suspeita-se que tenham sido originalmente importadas pelo governo de Hugo Chávez, que se dissolve nas mãos do sucessor Nicolás Maduro.
Outra grande preocupação do Governo na área da segurança pública é a “nacionalização” das facções criminosas de São Paulo (Primeiro Comando da Capital, PCC) e do Rio de Janeiro (Comando Vermelho, CV). Elas já controlam os principais presídios do Norte e do Nordeste. Estiveram por trás dos surtos de violência que ocorreram recentemente no Maranhão, no Rio Grande do Norte, Roraima e Rondônia.
O expansão do PCC é a que mais inquieta o setor de inteligência. A organização criminosa paulista revela-se mais uniforme e dispõe de maior capacidade econômica do que sua congênere carioca. Já começou a operar no Paraguai, onde disputa território com quadrilhas locais. Avalia-se em Brasília que o PCC persegue o modelo do Cartel de Medellín — a rede de traficantes de drogas que surgiu na Colômbia na década de 1970 e se espalhou na década de 1980 por países como Bolívia, Peru, Honduras e até Estados Unidos.
As inquietações do setor de inteligência contrastam com a incapacidade que o Estado vem demonstrando no Brasil de lidar com o avanço da criminalidade. O crime é organizado porque os Governos Estaduais e a União revelam-se cada vez mais avacalhados. A penúria do Tesouro Nacional e a ruína dos cofres estaduais tendem a agravar o problema.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

VÍDEO TOP! O "CÃOMUNISTA"

Segunda-feira, 23-10-2016 às 3h40min


Este vídeo postado na ótima página Embaixada da Resistência no Facebook vale a pena ser visto e ouvido. Não deixe de ver. Em ritmo de country music resume de forma lapidar o que são os esquerdistas, comunistas, socialistas e quejandos.

NA VEJA.COM
Policial do Senado denuncia missão ‘secreta’ para Sarney
O policial legislativo Paulo Igor Bosco Silva afirmou que seus colegas cumpriram uma missão no escritório particular do ex-presidente José Sarney
Por Da Redação
Segunda-feira 24 out 2016, 07h41
Autor da denúncia que originou a operação da Polícia Federal no Senado na sexta-feira passada, o policial legislativo Paulo Igor Bosco Silva afirmou que seus colegas cumpriram uma missão “secreta” no escritório particular do ex-presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), em Brasília. O objetivo, como em outros pedidos feitos pelos parlamentares, era descobrir se o local estava grampeado por eventuais escutas ambientais e telefônicas.
Silva detalhou a denúncia apresentada ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal. A varredura de grampos realizada no escritório de Sarney, de acordo com ele, foi feita por meio de uma “ordem de missão oculta”, não numerada, em julho de 2015, quando o ex-parlamentar não exercia mais cargo público.
“Muitas vezes a emissão de ordem de missão vinha não numerada. Uma ordem de missão não numerada é aquela que está inscrita no papel, mas não entra no controle. Tem a ordem 1, 2, 3, 4, 5, e, a partir do momento que emito uma sem numeração, significa que ela não está entrando no controle. Isso aconteceu na do Sarney”, afirmou Silva. “Ordem de missão não numerada não é normal porque todo documento oficial tem que ter um controle do órgão”, completou.
Afastado das atividades por motivos de saúde, Silva, de 29 anos e há quatro anos funcionário concursado da Polícia Legislativa, diz que fez a denúncia após suspeitar que as ações de varreduras tinham como objetivo embaraçar as investigações da PF no âmbito da Operação Lava Jato. Ele nega relação com o fato de estar respondendo a um procedimento interno sob a acusação de dar aulas em um cursinho em horário de expediente. “Não tem fundamento, porque a denúncia que fiz foi de maio e a sindicância é de 31 de agosto.”
Desdobramentos das investigações da PF apontam que um grupo de policiais legislativos, liderado pelo diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, “tinha a finalidade de criar embaraços às ações investigativas da PF para favorecer senadores e ex-senadores, utilizando-se de equipamentos de inteligência”. Entre os beneficiados também foram citados os senadores Fernando Collor (PTC-AL) e Gleisi Hofmann (PT-PR), além do ex-senador Lobão Filho (PMDB-MA).
Carvalho e mais três policiais legislativos foram presos pela PF, mas apenas o diretor continua detido. Em nota divulgada na sexta-feira, 21, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu a atuação dos policiais subordinados a ele e afirmou que as varreduras não acarretam outros tipos de monitoramento.
Lava Jato — Silva relatou também uma ordem de “missão não numerada” nos escritórios particulares de Lobão Filho no Maranhão. Na ocasião, porém, houve resistência por parte dos agentes do Senado destacados para a operação. “Como era algo que causava estranheza, o pessoal acabou entendendo, por bem, que não seria cumprido se não tivesse a ordem por escrito. E foi feito, apareceu a ordem por escrito e eles foram cumprir. Mas eu me recusei”, afirmou.
Segundo ele, a recusa ocorreu após notar uma associação do pedido de varredura com uma ação da Lava Jato. “A PF fez uma operação que envolveu o Lobão e pouco tempo depois foi determinado uma varredura nos escritórios particulares e na residência lá no Maranhão.”
A mesma iniciativa teria ocorrido após batida da PF nas residências do senador Fernando Collor (PTC-AL), realizadas em 15 de julho, em Brasília. “Assim que a Polícia Federal saiu da Casa da Dinda, o pessoal entrou para fazer a varredura. Assim que saíram do apartamento funcional dele, o mesmo procedimento foi feito” disse Igor.
“Isso me causava estranheza. Se a Operação Lava Jato estava com a autorização judicial e a PF cumpriu uma decisão também com autorização, como é que eu vou, na sequência, no mesmo endereço, fazer uma operação de contrainteligência verificando se existe ou não o grampo? Você pode até me falar: mas o grampo não poderia ser externo, de outro lugar? Poderia, mas também poderia ser da PF. E obviamente não vou saber identificar qual é qual, encontrando um, vou tirá-lo. E evidentemente que isso poderia atrapalhar o andamento das investigações.”
O policial legislativo afirmou desconhecer de quem partiam as ordens para as missões. “É a dúvida que surge, mas eu também não posso tirá-la. Desconheço se havia alguma determinação superior, alguma combinação. Para cima não sei o que acontecia, sei o que acontecia do Pedro (diretor da Polícia Legislativa) para baixo.”
Ele revelou ainda que, após a operação de sexta-feira, 21 foi ameaçado por um agente próximo do diretor da Polícia Legislativa. Em um grupo de mensagens utilizado pelos policiais, ele escreveu que “após resolverem tudo isso (prisão de Carvalho), deveriam resolver o destino dele”.
Defesa — Procurado pelo Estado, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende Sarney, afirmou que o ex-senador não se lembra da varredura em seu escritório. “Se foi feito depois, ele, como presidente do Senado, pode até discutir se houve alguma questão administrativa, alguma falha. Mas jamais se cometeu um crime”, disse Kakay.
O advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, foi procurado ontem, mas não respondeu aos telefonemas.
(Com Estadão Conteúdo)

NO O ANTAGONISTA
A "loucura" e os "dribles" dos ilustres doutores
O Financista Segunda-feira, 24.10.16 07:44
O Globo noticia que ministros do STF criticaram a prática de pagamentos acima do teto constitucional que beneficiam três a cada quatro juízes brasileiros.
"Vencimentos maiores que o recebido pelos integrantes do STF (R$ 33.763), valor estabelecido como limite no funcionalismo pela Constituição, só são possíveis graças a 'dribles', afirmou o ministro Marco Aurélio Mello. O ministro Gilmar Mendes defendeu que o Conselho Nacional de Justiça aja para proibir os pagamentos acima do teto no Judiciário, classificando-os de 'loucura'".
Obrigado, Lava Jato
O Financista 24.10.16 07:32
Apesar de ainda carregar o título de petroleira mais endividada do mundo, destaca o Estadão, a Petrobras começa a reconquistar a confiança dos investidores e "reverter estragos causados pelas negociatas descobertas pela Operação Lava-Jato".
Suas ações subiram 168% neste ano e, desde janeiro, a estatal passou do 11º para o 8º lugar no ranking de valor de mercado que reúne grandes companhias do setor.
Servidor aposentado custa o triplo
O Financista 24.10.16 07:29
A Folha noticia que um funcionário público da União que se aposentar neste ano, aos 60 anos de idade e com expectativa de viver até os 80, custará R$ 3,34 milhões para os cofres do Governo -- se esse servidor for um militar, o montante é ainda maior: R$ 4,92 milhões.
Já um trabalhador da área privada que se aposentar neste ano, com expectativa de mais 20 anos de vida, custará, em média, R$ 1,1 milhão aos cofres públicos.
Precisamos falar de reforma da Previdência.
Frente Lula Com Medo
Brasil 24.10.16 06:51
Lula prepara uma campanha nacional contra a Lava Jato.
A campanha é chefiada por Gilberto Carvalho, o “Seminarista” da Odebrecht.
Seu núcleo, segundo o Valor, é formado por representantes do PT, do PCdoB, do Instituto Lula, do MST, da UNE e da Frente Povo Sem Medo.
Sim, Lula está com medo.
Maduro é nosso
Brasil 24.10.16 06:31
O Brasil tem responsabilidade direta sobre o golpe de Estado venezuelano.
Lula, em 2012, mandou João Santana reeleger Hugo Chávez, com propina da Odebrecht.
O esquema se repetiu no ano seguinte, com Nicolás Maduro.
Releia o que publicamos dois meses atrás:
Na sua proposta de delação premiada, João Santana afirmará que o PT exportou o seu modelo de financiamento ilegal de campanhas para El Salvador, República Dominicana, Angola e Venezuela. O Feira foi o marqueteiro de todas elas.
No caso da campanha de Nicolás Maduro, em 2013, "João Santana admitirá que recebeu pagamentos clandestinos de empreiteira envolvidas no Petrolão, entre elas a Odebrecht e a Andrade Gutierrez. As duas construtoras tinham negócios na Venezuela e seu principal lobista era o ex-presidente Lula".
Golpe na Venezuela
Mundo 24.10.16 06:04
É um momento decisivo para a Venezuela.
A Assembleia Nacional, ontem, declarou que Nicolás Maduro rompeu a ordem constitucional e deu um golpe de Estado.
Os parlamentares iniciam seu julgamento amanhã.
Na quarta-feira, 26 haverá mais um protesto de rua.
O Itamaraty, por enquanto, está calado.
Segundo a Folha de S. Paulo, “a primeira reação do Brasil foi consultar os demais membros do Mercosul”.

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