TERCEIRA EDIÇÃO DE 26-9-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
PALOCCI REPASSOU PROPINA PARA LULA
Brasil 26.09.16 09:55
Antonio Palocci foi o destinatário da propina para comprar o terreno da nova sede do Instituto Lula.
Como revelamos no post sobre Roberto Teixeira, "há indícios de que a compra do terreno em que seria instalado o Instituto Lula foi debitada do saldo de propina acertado previamente entre Palocci e dirigentes da Odebrecht".
LAVA JATO NÃO PAROU PALOCCI
Brasil 26.09.16 10:06
A Lava Jato verificou também que, mesmo após a deflagração da Operação Lava Jato, "continuaram a ocorrer comunicações e encontros entre executivos da Odebrecht e Antônio Palocci, até, pelo menos, maio de 2015".
"Neste período final, as comunicações passaram a ser realizadas de forma mais cautelosa, por meio da utilização de dispositivos criptografados."
PALOCCI REPASSOU PROPINA AO FEIRA
Brasil 26.09.16 09:55
Está confirmado. Antonio Palocci também repassou propina a João Santana e Mônica Moura, no âmbito do financiamento de campanhas presidenciais do PT. Como sempre dissemos aqui, Lula e Dilma foram eleitos e reeleitos de forma ilegítima com dinheiro roubado.
O Brasil foi vítima do maior atentado à democracia de todos os tempos.
PALOCCI SE REUNIU COM M.O. E ROBERTO TEIXEIRA
Brasil 26.09.16 09:51
Roberto Teixeira, advogado de Lula, entrou definitivamente na Lava Jato. Os investigadores descobriram que Antonio Palocci participou, com Marcelo Odebrecht e Roberto Teixeira, da reunião que tratou da compra do prédio que serviria de sede para o Instituto Lula.
"A partir das provas analisadas, há indicativos de que a aquisição do terreno inicialmente destinado ao Instituto Lula foi acertada com o ex-ministro, tendo sido o valor debitado das vantagens indevidas pactuadas."
"Identificaram-se ainda registros de que, além do repasse de mais de R$ 12 milhões anotados na planilha “Programa Especial Italiano”, vinculados a “IL”, Antônio Palocci participou de reunião com Marcelo Odebrecht e Roberto Teixeira, bem como recebeu, por intermédio de Branislav Kontic, documentos encaminhados via e-mail pelo presidente do grupo empresarial, relacionados à compra do terreno (em mensagens sob o título “Prédio Institucional”, “Prédio do Instituto” e planilha intitulada “Edificio.docx”)."
Outra prova analisada se refere à minuta de contrato do terreno encontrada no sítio usado pelo ex-presidente Lula, em que constava José Carlos Bumlai, como adquirente, e representado por Roberto Teixeira. Em depoimento, Bumlai afirmou que se recusou a figurar como comprador do imóvel, tendo sido, de fato, identificado que a compra se deu em favor de pessoas vinculadas à Odebrecht.
200 MILHÕES NO 'PROGRAMA ESPECIAL ITALIANO'
Brasil 26.09.16 09:38
A Lava Jato descobriu também que a planilha "Posição Programa Especial Italiano" continha as propinas pagas pela Odebrecht ao ex-ministro Antonio Palocci.
"Conforme planilha apreendida durante a operação, identificou-se que entre 2008 e o final de 2013, foram pagos mais de R$ 128 milhões ao PT e seus agentes, incluindo Palocci. Remanesceu, ainda, em outubro de 2013, um saldo de propina de R$ 70 milhões, valores estes que eram destinados também ao ex-ministro para que ele os gerisse no interesse do Partido dos Trabalhadores."
As investigações "apontaram evidências de que a atuação do ex-ministro e de Branislav ocorreu mediante o recebimento de propinas pagas pelo grupo empresarial, dentro de um contexto de uma espécie de “caixa geral” de recursos ilícitos que se estabeleceu entre a Odebrecht e o Partido dos Trabalhadores (PT)".
A planilha, segundo o MPF, "era periodicamente atualizada conforme os valores espúrios fossem entregues ao representante do governo federal".
"A análise das anotações registradas nesta planilha aponta para o fato de que grande parte dos valores utilizados para o pagamento das vantagens indevidas se originaram da Braskem, empresa petroquímica que possui diversos contratos com a Petrobras."
"A prova colhida aponta na direção de que os valores ilícitos eram repassados a Palocci de forma reiterada, tanto em período de campanha eleitoral quanto fora dele."
DO PRÉ-SAL AO SUBMARINO NUCLEAR
Brasil 26.09.16 09:34
A Lava Jato descobriu, a partir da análise detalhada de e-mails e anotações registradas em celulares apreendidos, que Antônio Palocci – "contando com importante e constante auxílio de seu assessor Branislav Kontic" - atuou em favor dos interesses do Grupo Odebrecht, entre 2006 e o final de 2013.
Palocci traficou influência para a tomada de decisão do governo federal em diversos temas.
a) a obtenção de contratos com a Petrobras relativamente a sondas do pré-sal;
b) a Medida Provisória destinada a conceder benefícios tributários ao grupo econômico Odebrecht (MP 460/2009)
c) negócios envolvendo programa de desenvolvimento de submarino nuclear - PROSUB;
d) financiamento do BNDES para obras a serem realizadas em Angola.
Diz o MPF que "a atuação de Palocci se deu inclusive no período em que exerceu relevantes funções públicas, envolvendo constante interlocução e diversos encontros".

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Lava Jato chega ao núcleo duro do petismo. Soa o alarme no PT: “O alvo é Lula”. Luciano Coutinho na mira
Tanto diretores da Odebrecht como Ricardo Pessoa, da UTC, afirmaram ao Ministério Público que o então presidente do BNDES estimulava os empresários a falar com tesoureiro da campanha de Dilma
Por: Reinaldo Azevedo 
Segunda-feira, 26/09/2016 às 8:02
Desde o começo da Operação Lava Jato, fazia-se uma pergunta surda: “Quando chegará a vez de Antonio Palocci?”. Chegou! Se José Dirceu, antigamente, guardava os arcanos das negociações políticas do PT e depois acabou sendo posto de lado e hoje é um pote até aqui de mágoa com Lula e com o PT, Palocci sempre foi o mago dos entendimentos com o alto empresariado. O Mensalão chegou a tangenciá-lo, na figura de um irmão, mas a coisa não prosperou.
Palocci sempre foi o mago do entendimento com o “capital”. E nunca escondeu que fez disso também uma profissão. Tornou-se o, como vou chamar?, consultor mais bem-sucedido do Brasil, mas raramente se meteu com miudezas do cotidiano. Nunca mais voltou a ter o poder que concentrou quando ministro da Fazenda do primeiro governo Lula — nem no breve tempo que chefiou a Casa Civil no primeiro mandato de Dilma. Mas uma coisa é certa: a falta de poder nunca significou falta de influência. Inclusive junto a Lula.
Na raiz da prisão temporária — que é de cinco dias, renováveis por mais cinco —, consta, estão as suas relações com a Odebrecht. Vamos ver. Executivos da empreiteira negociam um acordo de delação premiada que, até onde se sabe, ainda está longe de ser concluído. A questão é saber se as informações que orientam a operação já derivam dessas informações ou a ela se chegou independentemente da colaboração.
Os três tesoureiros do PT já foram presos. Os dois ministros da Fazenda de Lula já tiveram prisão provisória decretada: Guido Mantega e agora Palocci. Quem aguarda na fila a hora de ser atraído para o olho do furacão é Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES. O banco foi peça central do, digamos assim, modelo econômico do PT.
Segundo informações que já chegaram à imprensa, executivos da Odebrecht teriam revelado aos procuradores que Guido Mantega e Luciano Coutinho usaram o BNDES para pressionar empresários a fazer doações à campanha de Dilma. Ricardo Pessoa, da UTC, fez afirmação semelhante em depoimento a Sergio Moro.
Note-se: nesse caso, não se trata de dizer que o diretor X ou Y da Petrobras, afinal, devia satisfações a Lula porque este, no fim das contas, era o responsável último pelas nomeações. Ninguém tem dúvida de que Mantega, Palocci e Coutinho, estes sim, obedeciam às ordens de um chefe.
Agora a Lava Jato chega ao núcleo duro do sistema.
Prisão justa?
Vamos ver os motivos alegados. Palocci está na mira faz tempo. Segundo a Lei 7.960, ao expediente se justifica nestes três casos:
Art. 1° Caberá prisão temporária:
I – quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;
II – quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;
III – quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
a) homicídio doloso;
b) sequestro ou cárcere privado;
c) roubo;
d) extorsão;
e) extorsão mediante sequestro;
f) estupro;
g) atentado violento ao pudor;
h) rapto violento;
i) epidemia com resultado de morte;
j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte;
l) quadrilha ou bando;
m) genocídio, em qualquer de sua formas típicas;
n) tráfico de drogas;
o) crimes contra o sistema financeiro;
p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.
Descartem-se, claro, os Incisos II e III. Assim, Palocci certamente foi preso porque o Ministério Público e o juiz Sergio Moro consideraram que a prisão era imprescindível para a investigação. Quando houver mais dados, ficará claro se era ou não.
De todo modo, ao prender aquele que é, até agora, o petista mais graduado quando se somam a importância que teve no governo, a influência que tem no partido e a proximidade com Lula, a Lava Jato também manda um recado: não se intimidou com os protestos que se sucederam à prisão de Guido Mantega.
O alarme tocou no PT: os capas-pretas do partido acham que a operação está fechando o cerco a Lula.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Lula tem asilo prontinho na Costa Rica, enquanto a Lava Jato detona a "Operação Omertá" contra Palocci
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O cerco se aperta na Lava Jato. Como era previsível, Antônio Palocci Filho, ex-ministro da Fazenda, Casa Civil e permanente coordenador financeiro do PT, é o grande alvo da 35ª operação da Lava Jato, batizada pelo termo mafioso "Omertá". Depois da prisão e soltura de Guido Mantega, na semana passada, Palocci era o alvo programado para uma temporada provisória de pelo menos cinco dias na cadeia. Os homens próximos de Lula começam a cair. O chefão, outrora poderoso, fica cada vez mais preocupado.
Luiz Inácio Lula da Silva, posando há muito tempo de "perseguido político no Brasil", já tem uma alternativa concreta de exílio, caso seja levado à pressão extrema pelos "meninos da Força tarefa da Lava Jato", com condenação e prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro. A Costa Rica é o destino planejado, com logística preparada, para o eventual plano de asilo político pedido por Lula. O ex-Presidente já descartou o Uruguai, a Itália, Cuba ou a Venezuela como destinos prováveis.
Um poderoso magistrado costarriquenho que se afeiçoou ideologicamente pelo brasileiro já montou uma luxuosa residência para receber Lula e a esposa Marisa, na situação extrema de uma ilegal fuga para o exterior, a fim de não cumprir uma vergonhosa temporada na cadeia. A revelação de que Lula tem porto seguro na Costa Rica já vaza no indiscreto corpo diplomático daquele país. A vantagem apontada para o nada especulado destino do "Lula autoexilado" é que o lugar fica menos exposto a pressões que outras amigas da turma do Foro de São Paulo.
Em nenhum discurso público, Lula vai admitir a possibilidade de fugir do Brasil. A estratégia defensiva dele, sempre na ofensiva e baseada em mentiras e bravatas que a petelândia ama escutar, promete "luta até o fim". O único detalhe psicológico oculto é que Lula não deseja que o final seja trágico, com previsível condenação e alto risco de prisão - mesmo que seja por horas ou poucos dias, até a obtenção de um habeas corpus que algum apadrinhado no Supremo Tribunal Federal dificilmente negará. Por isso, Lula leva a sério a tática extrema de vazar para o exterior, enquanto os aliados se condoem, posam de perseguidos, e os advogados tentam o milagre de reverter uma condenação dada como líquida e certa.
Enquanto o caso Lula não se resolve, o que deve demorar no minimo uns seis meses, o objetivo de Lula é pressionar ao máximo a turma da "República de Curitiba". Alguns membros da Força Tarefa entenderam como uma "ameaça velada" o fato de Lula ter mencionado, em recente discurso para seu eleitorado, que "não conhece a família dos meninos da força tarefa que o perseguem". A maior bronca de Lula é que ele sabe que está sendo vigiado por agentes federais. Curioso é que a rede de infiltrados da petelândia nos aparelhos policiais e do Judiciário fazem o mesmo com os "inimigos"...
A prisão de Palocci - pedida pela Polícia Federal e não pela Força Tarefa do MPF - pode não ser tão efêmera quanto a de Mantega, embora ele também seja um queridinho do poderoso sistema financeiro tupiniquim. A Omertá investiga indícios de relações criminosas entre Palocci e a cúpula da Odebrecht. Depois da "Arquivo X" e da "Omertá" (o código de silêncio da máfia italiana), a grande pergunta é:
Quando será a Operação Dom Corleone? Ou Poderoso Chefão?
(...)

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