PRIMEIRA EDIÇÃO DE 28-8-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
28 DE AGOSTO DE 2016
A proposta de emenda 106/2015, que prevê o corte de 128 deputados e 27 senadores a partir da eleição de 2018, e que vem ganhando apoio nas redes sociais, pode garantir economia de ao menos R$1,3 bilhão aos cofres públicos só em gastos legais. Cada parlamentar federal custa, em média, R$166 mil por mês, entre salários, verba de gabinete, passagens aéreas, alimentação, combustível e até a famosa tapioca.
A PEC para diminuir o gasto com o Legislativo já recebeu quase meio milhão de assinaturas de apoio em consulta no site do próprio Senado.
O número de senadores passaria a dois, em vez dos três atuais, por Estado e pelo Distrito Federal. Os mandatos continuariam de oito anos.
Estados e DF elegeriam 385 deputados, em vez dos 513 atuais. Cada um elegeria o mínimo de 6 e no máximo 53, a depender do eleitorado.
A proposta de reduzir a quantidade de parlamentares foi apresentada por mais de 30 senadores de todos os partidos, governo e oposição.
O núcleo mais íntimo do presidente Michel Temer fez e refez as contas e está seguro: ao menos 61 votos dos senadores colocarão Dilma Rousseff, a presidente ré, no olho da rua. Um aliado um pouco inseguro perguntou ao presidente Michel Temer se ao menos será repetida a votação da pronúncia de Dilma, aprovada pelos votos de 59 senadores. Ele respondeu com segurança, sem hesitar: “Serão 61”.
Até agora, apenas 52 senadores confirmam os votos contra Dilma. Outros nove pró-impeachment escondem o jogo para evitar pressões.
A situação de Dilma está tão definida que seus defensores, como José Eduardo Cardozo, pararam de pedir votos em seu favor.
O apoio a Dilma diminuiu desde a primeira votação no Senado e ela terá dificuldades para reunir vinte votos.
Sete dos dez senadores petistas são investigados. Isso dá razão, ao menos no PT, à afirmação de Gleisi Hoffmann, investigada no Supremo Tribunal, de que o Senado “não tem moral” para julgar Dilma.
Os senadores petistas enrolados na Polícia Federal e/ou na Justiça: Ângela Portela (RR), Humberto Costa (PE), Lindbergh Farias (RJ), Paulo Rocha (PA), Jorge Viana (AC) e Gleisi Hoffmann (PR), claro.
Continuam com acesso privilegiado ao Senado os produtores do “documentário do golpe”, milionária produção do PT que tem o objetivo de sequestrar a narrativa para desmoralizar o Senado e o Brasil.
Pesquisa da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos indica que 24% dos diretores financeiros brasileiros veem a retomada concreta da economia, em razão da nova agenda e dos ajustes do governo Temer.
Petistas admitem que perderam a guerra contra o impeachment, mas seus pronunciamentos no julgamento não refletem isso. Mais parecem leituras de roteiros para o documentário do “golpe”.
Em uma das poucas oportunidades onde falou sem ler, a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) recorrendo a uma das piadas mais frequentes contra Dilma, chamando-a de “presidenta inocenta (sic)”.
O deputado Manato (SD-ES) achou relevante apresentar projeto de lei prevendo que um casamento seja anulado em caso de “engano de sexo”. Não está claro se o objetivo é proteger certos “machões”.
Senadores que defendem Dilma no Senado estão mais preocupados com oportunidades de fotos e vídeos a serem aproveitados na campanha. Nem sequer dão atenção às próprias testemunhas.
...se o processo de cassação de Eduardo Cunha é o mais longo, o impeachment de Dilma é o mais chato da História mundial.

NO DIÁRIO DO PODER
LAVA JATO
COMO RENAN, LINDBERGH É INVESTIGADO POR INTEGRAR ESQUEMA DO PETROLÃO
JANOT DENUNCIOU SENADOR DO PT AO STF EM MARÇO DO ANO PASSADO
Publicado: sábado, 27 de agosto de 2016 às 23:28 - Atualizado às 00:12
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que integra a tropa de choque da presidente ré Dilma Rousseff, tem em comum com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com quem esteve em vias de trocar sopapos no plenário do julgamento, o fato de ser também denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás.
O nome de Lindbergh está entre os 28 pedidos de abertura de inquérito enviados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao ministro Teori Zavascki, em março de 2015 e desde então ele vive a expectativa de denúncia e julgamento por sua suposta participação no esquema que roubou a Petrobras, investigado na Operação Lava Jato. 
Em depoimento sob acordo de delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa disse que trabalhou para Lindbergh Farias na eleição ao governo do Rio de Janeiro, m 2014, como arrecadador de recursos de empreiteiras para financiar sua campanha.
O ex-diretor da Petrobras revelou aos investigadores da Lava Jato que empreiteiras pagavam propina em troca de contratos com a petroleira. Partidos políticos receberam sua parte no esquema em forma de doações oficiais.

LOBISTA DE LUXO
OAS REVELA QUE PAGOU 'PALESTRAS' DE LULA EM TROCA DE 'AJUDA' NO EXTERIOR
DELAÇÃO DA OAS LIGA LULA A TRÁFICO INTERNACIONAL DE INFLUÊNCIA
Publicado: sábado, 27 de agosto de 2016 às 20:48 - Atualizado às 23:12
Em depoimento de delação premiado descartado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ex-presidente executivo da empreiteira OAS, Léo Pinheiro, afirma que usou o ex-presidente Lula como uma espécie de lobista, contratando suas “palestras” para “influenciar” autoridades em outros países a contratar a empresa. Em inquérito aberto pelo Ministério Público do DF, Lula é investigado exatamente por tráfico internacional de influência.
A revelação está publicada na revista Veja que circula neste fim de semana, sobre as revelações que foram descartadas pelo chefe da Procuradoria Geral da República ao anular o acordo de delação premiada de Pinheiro, utilizando como pretexto o vazamento dos seus termos supostamente pelos advogados de defesa.
O delator, diz a revista, detalha a contratação de uma palestra em Costa Rica no valor de 200 mil dólares. O pagamento teria resultado em encontro, em 2011, com a presidente do país, Laura Chinchilla. A OAS agora lidera o consórcio que realiza a mega-obra da hidrelétrica Balsa Inferior, naquele país.
O quarto anexo do depoimento, citado por Veja, detalha como a OAS pagou, após solicitação de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, a guarda de bens pessoais do ex-presidente Lula. O pagamento teria como objetivo garantir a “ajuda” de Lula em negócios da empreiteira no exterior.

RETA FINAL
PADILHA: EXPECTATIVA DO GOVERNO SOBRE IMPEACHMENT MUDOU PARA MELHOR
SEGUNDO ELE, ALGUNS SENADORES “ACABARAM SE DECIDINDO” APÓS DEPOIMENTOS
Publicado: 27 de agosto de 2016 às 16:57 - Atualizado às 17:33
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que a expectativa do governo com relação à votação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) melhorou após o início do julgamento final no Senado. Segundo ele, com o depoimento das testemunhas alguns senadores que estavam indecisos “acabaram se decidindo”.
Questionado se a percepção do governo havia mudado nos últimos dias, ele respondeu que “mudou para melhor”. Padilha fez as declarações ao sair da abertura da Expointer em Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre.
“Houve vários episódios que falam por si, nós vimos na televisão, e que acabaram fazendo com que alguns dos posicionamentos que ainda estavam indefinidos se definissem”, disse, sem citar exemplos. “Penso que votos que estavam indecisos acabaram se decidindo.”
Padilha voltou a dizer, como já havia feito no início da semana, que a previsão do governo interino de Michel Temer (PMDB) para a votação no Senado é de ter entre 60 e 63 votos a favor do impeachment. “Eu tenho sido conservador em 61, o que significa dizer que pode ser mais de 61”, afirmou.
Apesar da previsão, Padilha disse que o governo respeita a independência dos poderes e que o impeachment é questão do Senado Federal. Mas, pela sua projeção, Michel Temer deverá contar com ampla maioria para continuar no comando do País. (AE)

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Enigma de Janot segue sem explicação
A cada dia, a decisão do procurador-geral faz menos sentido; a coisa não pode continuar assim, sem explicação
Por: Reinaldo Azevedo 
Sábado, 27/08/2016 às 19:17
Eu já disse aqui umas trezentas vezes que não especulo sobre fontes de jornalistas. Aliás, acho meio indecente que coleguinhas o façam. A ser assim, vamos nos dedicar a reportagens sobre reportagens. E tudo, no fim das contas, fica sempre com cara de conspiração.
O que digo, e não mudo um milímetro, é que a decisão tomada por Rodrigo Janot, que pôs fim à delação de Léo Pinheiro, é, até agora, a coisa mais estranha da Lava Jato. E é evidente que o procurador-geral da República não se explicou o suficiente.
Fiquemos com o óbvio: o punido, até agora, nesse caso, é o ex-chefão da OAS.
Os jornalistas sabem, e os internautas também têm o direito de saber: são três as hipóteses que circulam sobre a origem do primeiro vazamento, que levou o nome de Dias Toffoli para o centro da confusão. E nada impede que haja uma combinação entre elas:
1 – José Luís de Oliveira Lima, o “Juca” – ele é o advogado de Léo Pinheiro. Tem uma infinidade de amigos jornalistas. Transita no meio e conhece os meandros da imprensa;
2 – Os procuradores de sempre – bem, não seria esse o primeiro vazamento, certo?
3 – Nicolau Dino, vice-procurador-geral da República e irmão de Flávio Dino, do PCdoB, governador do Maranhão e ativo militante contra o impeachment.
Estou reproduzindo aqui o que se diz por aí. E, reitero, essa é uma questão que deve preocupar as autoridades às quais cabe guardar o sigilo do que é sigiloso. O meu ponto, desde o começo, é outro.
É evidente que, ao punir Léo Pinheiro, Janot parte do pressuposto de que o responsável pelo vazamento é o próprio empresário — no caso, a sua defesa. Tanto é assim que o principal argumento usado para decisão tão polêmica foi a “quebra da confidencialidade”. Uma estranha quebra, né?, uma vez que Janot diz, então, que se quebrou a confidencialidade sobre o algo que não teria existido: o anexo sobre Toffoli.
Dilma Rousseff, Lula, Dias Toffoli, Aécio Neves e José Serra negam que tenham cometido qualquer ilicitude na relação com Léo Pinheiro. Então é do interesse deles que as coisas não fiquem como estão. Ou restará sempre a suspeita de que algo de estranho se fez para preservá-los. Têm, inclusive, o direito de se defender das acusações.
Mais: até onde se sabe, delações não são automaticamente aceitas. A Justiça precisa homologá-las. Segundo o próprio STF, e com correção, a simples delação não leva ninguém ao inferno se não estiver acompanhada das provas.
E as outras?
Obviamente, não dá para considerar normal a decisão de Janot. E por que não? Eu me arriscaria a dizer que 90% das reportagens sobre a Lava Jato foram feitas a partir de vazamentos. Ou não? Os outros 10% têm origem em depoimentos ou documentos públicos. Por que não se suspenderam as outras delações, então?
As informações contidas na mais recente edição de VEJA só reforçam a necessidade de que as coisas não fiquem como estão. Afinal, as hipóteses que circulam pelos corredores — como a de que haveria um esforço concentrado para mandar ministros do STF para o olho do furacão — são muito graves.
E encerro lembrando o maior de todos os enigmas: Janot disse que tomou a decisão que tomou porque estaria em curso uma operação para constranger a força-tarefa a aceitar uma delação que seria do interesse dos investigados.
Até agora, ninguém é capaz de explicar o que isso quer dizer.

NO BLOG DO JOSIAS
Anular delação da OAS é reviver o engavetador
Josias de Souza
Domingo, 28/08/2016 05:58
Nos seus áureos tempos de oposição, o PT grudou em Geraldo Brindeiro, procurador-geral da Era FHC, o apelido tóxico de “engavetador-geral da República”. Ao anular a delação de Léo Pinheiro, da OAS, o procurador-geral Rodrigo Janot teve o seu momento de Brindeiro. Deixou no ar uma dúvida incômoda: por que resolveu cometer velhos erros se há tantos erros novos a cometer? Ou Janot abre a gaveta ou acabará provando que é errando que se aprende. A errar!
Faltou nexo à justificativa de Janot. Irritou-se com a notícia de que a delação da OAS incluiria um capítulo sobre Dias Tóffoli, o ministro do Supremo Tribunal Federal. Tachou a informação de inverídica, chamou o vazamento de “estelionato delacional” e deu por encerrada a negociação com Léo Pinheiro. Ora, francamente! Nada mais comum na Lava Jato do que os vazamentos. E Janot resolve rodar a baiana por conta de uma goteira que expeliu o que diz ser uma inverdade?!?
A decisão de Janot tornou-se ainda mais incompreensível diante da revelação dos segredos que o barão da OAS já compartilhou com a Procuradoria. Por exemplo: é mesmo de Lula o tríplex que ele jura não possuir no Guarujá. O imóvel e a reforma feita nele saíram das 'petropropinas' destinadas ao PT. A empreiteira borrifou verbas sujas no caixa da reeleição de Dilma. Os grão-tucanos Aécio Neves e José Serra estão na lista de beneficiários de propinas. Delação, como se sabe, não é prova. Mas a obrigação do procurador-geral é procurar.
Num dos grampos que o doutor Sérgio Moro jogou no ventilador há cinco meses, Lula soa na fita questionando o advogado-companheiro, Sigmaringa Seixas, de Brasília, sobre uma demanda que deveria ser encaminhada a Rodrigo Janot. Sigmaringa sugeriu a via institucional de uma petição. Lula queria saltar a “formalidade”. Sigmaringa alertou: “Ele vai dizer não, ele não vai receber.” E Lula: “Essa é a gratidão. Essa é a gratidão dele [Janot] por ele ser procurador…”
O pior pecado que um procurador-geral da República pode cometer é o de passar à sociedade a impressão de que agradece com a caneta ao poderoso que o indicou para o cargo. Gente na posição de Janot não deve gratidão senão ao contribuinte, que lhe paga os vencimentos. E tudo o que esses brasileiros desejam é que o procurador Janot procure. E não esconda o que já foi encontrado.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Domingo, 28 de agosto de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O Brasil precisa de governos disruptivos - que reinventem a realidade do mercado, para melhor, com um mínimo de intervenção, juros reduzidos, menos imposto e mais justiça fiscal, e liberdade para trabalhar, produzir e empreender de maneira colaborativa. Infelizmente, estamos longe de tal cenário de mudança desejável no atual quadro de "tira Dilma" e "efetiva Temer". O PMDB continuará no poder federal desde 1985, quando ocorreu o golpe da Nova República que botou José Sarney no poder com a morte de Tancredo Neves.
Enquanto nada mudamos - ou apenas fazemos alterações que conseguem piorar ainda mais a realidade brasileira -, entramos na contagem regressiva por um dos momentos mais esperados no julgamento do impeachment de Dilma Rousseff. Nesta segunda-feira, a partir das 9 horas da manhã, no Senado transformado em Tribunal, Dilma fará sua prometida e inútil "defesa emocional". A 'Presidanta' afastada responderá a perguntas de pelo menos 45 senadores inscritos até ontem. A sessão inquisitorial, tensa, não tem hora para acabar.
O Brasil inteiro vai colar na televisão para assistir as cenas que já estão pre-programadas em um documentário que a petelândia está produzindo para vender ao mundo aquela mentira do "golpe". Dilma levará ao Senado um séquito de 35 puxa-sacos. O inventor dela, Luiz Inácio Lula da Silva, ilustre indiciado na Lava Jato, promete ficar quietinho nas galerias. Em princípio, Lula não quer ficar sentado no plenário. A imagem e som mais esperados, além dos bate-bocas forçados pelo "jardim de infância" da petelândia, é a defesa de Dilma que será feita por ninguém menos que o ex-Presidente e atual senador Fernando Collor de Mello - impichado em 1992.
O conteúdo da defesa de Dilma terá importância alguma para a fatalidade já determinada de seu fatal destino político. Até dia 30, a maioria dos senadores vai determinar o afastamento definitivo dela. Pouco importa qual será o placar - acima dos 54 votos necessários. A expectativa de poder sopra para o lado de Michel Temer. Até quando ele se sustentará na Presidência da República? A resposta dependerá, majoritariamente, da melhora na economia no curto prazo. Se o que está ruim ficar pior ainda, Temer rodará mais depressa que Dilma. O motivo para detoná-lo e o oportunismo da politicagem encontra no momento em que for conveniente.
Brevemente, sem foro privilegiado, como não negociou um acordo para renunciar em paz ou com menos guerra, Dilma corre risco de ser alvo do previsível justiçamento. Caindo agora pelas meras "pedaladas fiscais", a ciclista Dilma tem tudo para tombar em ações judiciais movidas contra ela por má gestão nos tempos da presidência do Conselho de Administração da Petrobras. Caso não se ferre aqui no Brasil, Dilma tem tudo para se danar no judiciário dos EUA.
Se agosto terminará com desgosto para a Dilma e a petelândia, setembro pode ser ainda pior. Uma outra segunda-feira, daqui a duas semanas, promete ser quentíssima. Dia 12, está marcada a sessão da Câmara dos Deputados que pode cassar o mandado de Eduardo Cunha. O risco é falta de quórum ou, mais perigosa ainda, uma quantidade suficiente para salvar o maridão da Claudia Cruz. Tudo é imprevisível em um dia em que parlamentares não costumam aparecer para "trabalhar" - ainda mais no calor de uma campanha municipal para eleger estratégicos vereadores e prefeitos...
No mesmo dia 12, outros dois eventos judiciários merecem atenção. Toma posse na presidência do Supremo Tribunal Federal a ministra Carmem Lúcia Antunes Rocha. A sucessora de Ricardo Lewandowski promete ser dura com o combate à corrupção e na rigorosa punição aos corruptos. A cerimônia já tem sucesso garantido. Caetano Veloso vai cantar o Hino Nacional. Não se sabe se o cantor quebrará algum protocolo, com sua repetida mensagem de "Fora, Temer". O futuro novo-velho Presidente da República estará lá na solenidade...
Ainda no dia 12, os holofotes estarão ligados na República de Curitiba. Luiz Inácio Lula da Silva tem extrema preocupação com um depoimento que será tomado na temida 13ª Vara Federal curitibana. O juiz Sérgio Fernando Moro ouvirá, pela primeira vez, o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Boca calada no Mensalão, tentando agora se transformar em "colaborar premiado" na Lava Jato, Valério teria muitas informações a acrescentar sobre as práticas corruptas da cúpula da petelândia. Condenado a 37 anos de prisão, Valério acha que não tem mais nada a perder... Melhor é não perguntar ao Celso Daniel... 
Antes de setembro chegar, teremos essa última semana de agosto, que promete momentos politicamente eletrizantes. Assistiremos a espetáculos dantescos no mundo da politicagem tupiniquim. O bicho vai pegar na guerra de todos contra todos. Ministério Público e Judiciário já estão se bicando. Legislativo e Executivo preparam as próximas traições e golpes.
No campo de batalha, o mais previsível é que a petelândia brilhará como uma estrela decadente. O motivo é simples: O cinismo nazicomunopetralha é capaz de meter um tiro na testa de um inimigo com a mesma candura com que se faz carinho na cabeça para roubar a bala de uma criancinha.
A defesa final de Dilma seguirá esta tendência. Só tem uma dúvida: A queda dela, se Lula for junto, terá consequências sangrentas? Melhor esperar para ver...


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