PRIMEIRA EDIÇÃO DE 22=8=2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
22 DE AGOSTO DE 2016
Sem saber, países como Noruega e Alemanha podem ter financiado invasões de terras por organizações como MST, com suas doações milionárias ao Fundo Amazônia. A suspeita é da CPI da Funai/Incra, que enfrenta dificuldades para investigar o papel de ONGs na violência no campo. Pela primeira vez, uma liminar do STF proíbe uma CPI de examinar quebras de sigilo de ONGs que devem ter muito a esconder.
ONGs investigadas são pagas de dinheiro do Fundo Amazônia para promover “Retomada de Áreas Tradicionais”, disfarce de invasão.
Somente a Noruega fez doações 1,02 bilhão de dólares, equivalentes a R$3,3 bilhões ao Fundo Amazônia, que é administrado pelo BNDES.
Apenas um dos projetos financiados pelo Fundo Amazônia rendeu à ONG ISA (Instituto Socioambiental), por exemplo, R$ 11,7 milhões.
Um projeto para “apoiar o fortalecimento das cadeias de valor da sociobiodiversidade”, seja lá o que signifique, rendeu R$8,02 milhões.
A pretexto da segurança do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e familiares, a Casa Militar do Governo do Distrito Federal se transformou em um verdadeiro quartel da Polícia Militar dentro do Palácio do Buriti. “Batalhão” maior que os de cidades como Ceilândia e São Sebastião. Os 387 funcionários da Casa Militar, na maioria policiais militares, fazem falta nas ruas de Brasília, onde a criminalidade só faz crescer.
O gabinete do vice-governador do DF, que não tem muito o que fazer, concentra 50 policiais militares, além de um pequeno exército de civis.
Para proteger os 100 mil moradores de São Sebastião, no DF, a PM dispõe de número semelhante de policiais no gabinete do Governador.
Além de fazerem serviços de segurança, policiais são empregados em tarefas como motorista, estafeta, carregador de pastas etc.
Em entrevista ao programa “Minha Brasília”, em que Daniel Zuko faz entrevistas enquanto dirige seu carro, o mineiro Carlinhos Vidente cravou: Dilma cai, Lula vai preso e Michel Temer renunciará.
Pesquisa do portal Diário do Poder mostra que 74% dos seus leitores apoiam a expulsão da senadora Kátia Abreu do PMDB. Apenas 6% são contrários ao desligamento da ex-ministra de Dilma.
Lula disse à BBC que “dificilmente” outro país fará uma Olimpíada como a do Brasil. Isso porque foi “100% paixão, 100% alma e 100% razão”. Deve ter sido a fórmula do Petrolão também.
A futura presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, vai sepultar logo nos primeiros dias de mandato a pretensão de Ricardo Lewandowski de criar o Conselho da Justiça Estadual. Chega de conselhos.
A Presidência da República abriu licitação para comprar distintivos que identificam servidores. Só na Secretaria de Segurança Institucional serão comprados mais de 2 mil broches. Haja autoridade.
Apesar da madrugada, o ouro de Thiago Braz no salto com vara, com direito a novo recorde olímpico e francês nervoso com a torcida, foi assistido ao vivo por quase 12 milhões de brasileiros.
Segundo a britânica BBC, sob o ponto de vista “estritamente esportivo” os Jogos Olímpicos do Rio foram “extraordinariamente bem sucedidos”, com quase 100 quebras de recordes e poucos casos de doping.
Horas após ter sido desmascarado na mentira do “assalto” no Rio, para encobrir noitada de vadiagem, o bobalhão Ryan Lochte contratou um gerente de crise de imagem; o mesmo de Justin Bieber.
A pergunta, que bomba na internet, não quer calar: como os Estados Unidos têm mais de mil medalhas olímpicas e nenhum ministro do Esporte?

NO DIÁRIO DO PODER
CORRUPÇÃO
MANTEGA INTERMEDIOU PELO MENOS R$100 MILHÕES EM PROPINA DA ODEBRECHT
EXECUTIVOS DA ODEBRECHT DELATAM ESQUEMA DE CORRUPÇÃO PETISTA
Publicado: domingo, 21 de agosto de 2016 às 15:12
A Odebrecht pagou pelo menos R$100 milhões em propina para o PT em negociações intermediadas pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, segundo executivos da empreiteira em acordos de delação premiada, por meio da “vice-presidência da corrupção”, batizada de “Setor de Operações Estruturadas".
A maior parte dos pagamentos era suborno pela obtenção de contratos e também para que o PT e o Governo apoiassem medidas de caráter geral, como desoneração da folha de pagamentos e a redução de imposto de renda sobre o lucro de empresas brasileiras no exterior. O teor da delação foi informada na edição deste domingo (21) do jornal O Globo.
O diretor da Odebrecht, Hilberto Silva é quem comandava o Setor de Operações Estruturadas, no 16º andar da sede em São Paulo da empreiteira, a mais beneficiada pelos esquemas de corrupção implantados no Pais desde o Governo Lula.
As diversas empresas do grupo Odebrecht abasteciam a “vice-presidência de corrupção” da Odebrecht. Somente a Braskem, braço da Odebrecht no setor químico, teria bancado entre R$ 450 milhões e R$ 550 milhões, segundo levantamento prévio da empresa.
Esquema funcionava em troca de e-mails
Um exemplo de como o esquema funcionava foi o debate sobre a Medida Provisória 647/2013, que tratava das regras para redução da alíquota do imposto de renda sobre lucros no exterior de empresas brasileiras.
A MP foi convertida em lei em maio de 2014, e um pouco antes, em março de 2014, a Odebrecht encaminhou a um assessor de Guido Mantega, Sérgio Eugênio de Risios Bath, um e-email comemorando o fechamento do negócio: “Acho que conseguimos trazer praticamente todas as empresas para um acordo”, escreveu Odebrecht ao assessor do Ministro.
O diretor jurídico da Odebrecht, Maurício Ferro, reforçaria dias depois, em e-mail a Marcelo Odebrecht, presidente da empresa, a importância de ele atuar para que o projeto saísse como desejavam. “Será importante você ter a reunião com GM (Guido Mantega) amanhã depois da PR (presidente Dilma Rousseff). Receita continua criando dificuldades e Dyogo precisará do apoio do ministro”, escreveu. Mensagens no celular do ex-presidente do grupo Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo mostram que, de fato, a Odebrecht falava em nome do setor junto ao Governo. “Otávio, CNO (Construtora Norberto Odebrecht) vai trabalhar via CNI o destaque do parágrafo 2 do art. 83 no plenário. Segundo eles a ação será alinhada com o relator”, escreveu um diretor da Andrade ao executivo.
Em mensagens no celular de Azevedo, o relator do projeto, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negocia diretamente pontos da medida com o executivo. O debate sobre o projeto foi acompanhado de perto pelo líder do PMDB no Senado, Eduardo Braga (AM), pelo então vice-presidente Michel Temer (PMDB) e por Guido Mantega, o mais longevo ministro da Fazenda da História (2006-2015). Com operação em 27 países, a Odebrecht foi uma das principais beneficiadas pelo projeto, que resultou em redução de 34% para 25% da alíquota de imposto de renda a ser pago sobre lucros obtidos fora do País.

MULHER DE CUNHA
MP LIGA CLÁUDIA CRUZ A ESQUEMA 'CRIMINOSO' NA PETROBRAS
GASTOS DA MULHER DE CUNHA SERIAM FRUTO DA PROPINA RECEBIDA DO ESQUEMA
Publicado: domingo, 21 de agosto de 2016 às 18:09
O Ministério Público Federal ligou a mulher do deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) ao "esquema criminoso" instalado na Petrobras. Em manifestação ao juiz federal Sérgio Moro, procuradores da República da força-tarefa da Operação Lava Jato rechaçaram exceção de incompetência em que Cláudia Cruz alega "inexistência" de conexão entre os crimes a ela atribuídos com os fatos apurados no escândalo de corrupção, cartel e propinas na estatal petrolífera.
Por meio da exceção de incompetência, a defesa de Cláudia pretendia tirar das mãos de Moro o processo em que ela é acusada da prática dos crimes de evasão de divisas - por manutenção de conta não declarada de depósitos no exterior - e de lavagem de dinheiro. O recurso foi o mesmo utilizado, sem sucesso, pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tentar tirar de Moro as ações contra o petista.
A Lava Jato aponta que a mulher do ex-presidente da Câmara gastou no cartão de crédito mais de US$ 1 milhão em roupas de grife e restaurantes sofisticados na Europa. O dinheiro usado por Cláudia, segundo a Lava Jato, era parte de propina que Eduardo Cunha teria recebido em 2011 na operação de compra pela Petrobras de um campo petrolífero em Benin, na África.
A tese de defesa é que o juiz da Lava Jato não teria competência para conduzir a ação e julgar Cláudia. Seus defensores argumentam que o foro competente para o caso é o Rio.
"Ora, em se tratando do mesmo esquema criminoso, da mesma sociedade de economia mista vitimada, do mesmo diretor internacional corrompido, do mesmo operador de propinas, de um deputado federal pertencente a um dos partidos políticos beneficiados pelo esquema e dos mesmos valores provenientes da Petrobras que abasteceram a conta titularizada pela esposa do deputado, não é preciso muito esforço cognitivo e argumentativo para concluir que os casos são conexos e devem ser julgados pelo mesmo Juízo, já que assim têm-se um conhecimento integral dos fatos", assinalou a Procuradoria da República.
A manifestação é subscrita pelos procuradores da República Orlando Martello, Diogo Castor de Mattos, Deltan Martinazzo Dallagnol e Jerusa Burmann Viecili. Eles integram a força-tarefa da Lava Jato.
"Não há que falar-se em incompetência desse Juízo da 13.ª Vara Federal de Curitiba para processar e julgar as acusações que recaem sobre a excipiente (Cláudia Cruz), razão pela qual a presente exceção deve ser rejeitada", afirmam os procuradores.
Eles destacam que está "documentalmente evidenciado" o fluxo financeiro dos valores das propinas acertadas na Diretoria Internacional da Petrobras, operacionalizadas pelo suposto operador do PMDB, João Henriques "e efetivamente recebidas por Eduardo Cunha".
Os procuradores anotam que os valores ilícitos "tiveram como um dos destinos finais a conta Kopek, controlada por Cláudia Cruz".
"Da descrição realizada, fica bastante evidente a íntima conexão objetiva entre os fatos denunciados e os demais fatos em apuração na denominada Operação Lava Jato", atestam.
Os procuradores citam outros personagens do episódio, como os ex-diretores de área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada.
"O fluxo dessas propinas acertadas em contratos da Petrobras evidencia que parte desses valores transitou em conta bancária de Cláudia Cordeiro Cruz, que utilizou tais recursos para pagar cartão de crédito e bancar compras de luxo que fazia no exterior. Por outro lado, a denominada Operação Lava Jato apura a existência de um grande esquema de corrupção e lavagem de dinheiro em diversas áreas da Petrobras, incluindo em boa parte vários contratos celebrados com a Diretoria Internacional da companhia, ocupada por Nestor Cerveró entre 20 de março de 2003 e 7 de março de 2008 e Jorge Luiz Zelada, co-réu da referida ação penal, entre 4 de março de 2008 e 20 de julho de 2012."
Cerveró e Zelada já foram condenados por "solicitação e recebimento de vantagens indevidas, também em contas secretas no exterior, em contratos com a Petrobras". (AE)

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Vazamento sobre Toffoli faz Janot suspender delação de Léo Pinheiro; por enquanto, nada há contra ministro
Procurador-geral teria ficado irritado com o vazamento e entendido que era uma forma de forçar acordo segundo os interesses do investigado
Por: Reinaldo Azevedo  
Segunda-feira, 22/08/2016 às 6:26
O jornal O Globo informa que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, suspendeu as negociações para o acordo de delação premiada de Léo Pinheiro e de outros executivos da OAS. Ele teria ficado irritado com o vazamento de uma informação, publicada pela VEJA, segundo a qual, na fase de pré-acordo, o nome do ministro Dias Toffoli, do Supremo, teria sido citado.
A revista informa que Toffoli teria reclamado de infiltração em sua casa e que a OAS teria enviado engenheiros ao local para fazer uma avaliação. Uma empresa teria sido indicada para fazer a obra, e a conta, segundo a revista, foi paga pelo ministro.
Segundo o Globo, a Procuradoria entendeu que o vazamento do nome de Toffoli seria uma forma de os delatores pressionarem o órgão a aceitar a delação segundo os interesses do investigado. 
Que fique claro: segundo a própria VEJA, com o que se tem agora, Toffoli não pode ser acusado de coisa nenhuma. A questão é saber se os delatores, no pré-acordo, deixaram claro que têm algo mais a dizer. Dada a reação do Ministério Público Federal, não parece ser o caso. Creio que seria um jogo arriscado demais suspender uma delação para, sei lá, proteger o nome de um ministro do Supremo.
Eu mesmo afirmei aqui que, se houvesse algum elemento grave contra Toffoli, ele teria, quando menos, de se declarar impedido de votar nos casos referentes ao Petrolão. Comprovada a prática de crime, existe a possibilidade de impeachment para ministro do Supremo.
Com o que se tem até agora, não cabem nem uma coisa nem outra. Não há evidência nenhuma contra ele.
A decisão de Janot também tem lá a sua estranheza. Não fica exatamente claro por que o vazamento seria uma forma de forçar a aceitação do acordo “segundo os interesses do investigado”.
É a primeira vez que Janot toma uma medida como essa desde o início da Lava-Jato. Pinheiro já foi condenado em primeira instância, pelo juiz Sérgio Moro, a 16 anos de prisão. Dado o que se reuniu contra ele e contra a empresa, sem um acordo, dificilmente a sentença não seria endossada em instâncias superiores, e ele começaria a cumprir pena em regime fechado.

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza
Segunda-feira, 22/08/2016 04:46
Michel Temer associou-se à articulação do PSDB para tentar barrar o reajuste salarial dos ministros do STF, do procurador-geral da República e dos defensores públicos da União. Os projetos que elevam essas remunerações constam da pauta da sessão de terça-feira da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Temer pediu aos líderes de sua infantaria que levem o pé à porta. Trata-se de uma reviravolta, já que o Planalto fazia vista grossa para a movimentação das corporações.
Há seis dias, numa conversa com o senador José Aníbal (PSDB-SP), Temer emitiu o primeiro sinal de que tomaria distância dos reajustes. Pediu a Aníbal que o ajudasse a retardar o reajuste pleiteado pelos ministros do STF — de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. O senador tucano disse que faria mais. Em vez de protelar, tentaria derrubar o reajuste. Recordou que o relator da proposta, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), também se opõe ao aumento.
O tema voltaria a ser discutido no dia seguinte, num jantar de Temer com a cúpula do tucanato no Senado. Não por acaso, Aníbal e Ferraço estavam entre os convidados. Dois dias depois, na sexta-feira passada, Temer voltou ao tema dos reajustes na reunião que teve em São Paulo com os ministros palacianos, Henrique Meirelles (Fazenda), seus líderes na Câmara e no Senado e os presidentes das duas Casas, Rodrigo Maia e Renan Calheiros.
“Não aguento mais essas corporações infestando o Congresso”, disse Aníbal ao blog, reproduzindo o comentário que fizera no jantar com Temer. “As corporações estão em toda parte: nas comissões, nos corredores, no plenário. Nosso desafio é colocar o Brasil no Congresso, sobretudo os 12 milhões de desempregados. Eles precisam estar no centro de tudo o que nós votamos.”
Para demonstrar que fala sério, Temer terá de segurar o PMDB. Em entrevista ao blog, o relator Ricardo Ferraço repetiu a queixa que fizera no jantar com o presidente interino, no Palácio do Jaburu:
“Enquanto nós levantamos diques de contenção, o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), pega assinaturas de outros líderes no plenário do Senado para atribuir regime de urgência ao projeto que aumenta os salários do Supremo. Há outra proposta que dá aumento aos defensores públicos. Hoje, um defensor público em início de carreira recebe R$ 17 mil. Eles querem R$ 30 mil. Nós seguramos. E a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), que é líder do governo no Congresso, diz que não tem problema nenhum, que isso já está analisado pelo governo, que não tem impacto.”

NO BLOG ALERTA TOTAL
Domingo, 21 de agosto de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Guga para Presidente da República do Brasil? Eis a grande surpresa armada, com superantecedência, para a ainda distante eleição presidencial de 2018. Com o impeachment da Dilma Rousseff mais garantido que uma medalha olímpica de ouro, o ambicioso plano de megaempresários brasileiros, com o apoio subliminar da máquina da Rede Globo, é fabricar um candidato imbatível para a sucessão de Michel Temer. O nome do jovem, simpático e carismático campeão de tênis Gustavo Kuerten, que não é político tradicional, deve ser levado a sério. "O labrador humano" - apelido que ganhou da torcida brasileira - tem pegada de liderança e vitória. #GugaPresidente vai bombar...
Aos 39 anos, sempre alegre, otimista e irreverente, Guga aproveita todas as oportunidades que tem para alfinetar a incompetente politicagem tupiniquim. Ele foi uma das principais atrações e brilhou no chamado "time de ouro" de comentaristas da Globo na Rio 2016. Nas redes sociais, Guga fez tanto sucesso quanto o astro jamaicano Usain Bolt. O nome de Guga é tido, estrategicamente, como a "surpresa perfeita" para conquistar o eleitorado jovem, cada vez mais insatisfeito com os políticos tradicionais. No imaginário popular, todos são envolvidos com corrupção. Por isso, o candidato ideal a presidente em 2018 deve ter imagem desvinculada da política partidária.
Guga, sempre que tem oportunidade, tem sido o porta-voz espontâneo da bronca dos brasileiros com a desqualificada classe política. Nas aparições globais durante transmissões da Rio 2016, Guga deu várias raquetadas nessa direção e sentido. Seu recado mais incisivo e famoso foi em 17 de dezembro de 2015, em discurso durante homenagem que recebeu na entrega do Prêmio Brasil Olímpico. Guga cobrou dos políticos: "Sejam honestos. Sejam brasileiros de verdade. Esqueçam um pouco o partido, ou a panelinha ou a própria pessoa. Lutem pelo Brasil, por favor".
O embaixador do Hall da Fama do Tênis Internacional tem tudo para marcar um match-point se apostar na carreira política. Estão escancaradas as pré-condições psicossociais para uma candidatura presidencial desvinculada da politicagem tradicional. Além disso, estrategistas políticos avaliam que o eleitorado brasileiro precisa de um líder de verdade. Ainda mais depois que a imagem de liderança carismática e popular foi criminosamente maculada por Luiz Inácio Lula da Silva - enroladíssimo no noticiário jurídico-policial. Pode anotar: Guga vem aí... A imagem dele tem plena condição de simbolizar as mudanças pelas quais o Brasil precisa passar. 
Guga, ontem, ganhou de presente um filhote de labrador. O triste do sábado olímpico foi ver a "edição especial" do Jornal Nacional exaltando as mil maravilhas dos Jogos do Rio de Janeiro, com direito a entrevista promocional com o prefeito Eduardo Paes, que ainda sonha em ser candidato a senador ou presidente (quem sabe) em 2018... Paes não tem chance presidencial...
Quase ninguém tem... Michel Temer precisa ter muita sorte na gestão econômica para se viabilizar como candidato à reeleição. Henrique Meirelles, sonho dourado da 'zelite' rentista tupiniquim, vai pelo mesmo caminho na complicada rota rumo ao Palácio do Planalto. Os tucanos (Aécio Neves, José Serra ou Geraldo Alckmin) estão com o filme queimado... Marina Silva é vista como uma mera petista pintada de verde... Jair Bolsonaro tem dificuldades de articulações partidárias para decolar...
Guga é um nome de alta viabilidade. Pronto para ser moldado a um discurso político. Os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira, que lutam por mudanças de verdade, deveriam procurá-lo para uma conversa séria, antes que o façam os canalhas e oportunistas da tradicional oligarquia, a nossa intragável "zelite". A aposta em Guga, como porta-voz do bom exemplo e das coisas certas em um Brasil "carente por vitórias", tem tudo para ser a surpresa política do momento presente futuro.
Guga para Presidente!? Vamos aguardar os próximos capítulos...
Releia o artigo de sábado: "Ide fuder-vos", globalitaristas da OEA!
Medalha merecida

NO O ANTAGONISTA
O Financista 22.08.16 06:59
O número de trabalhadores sem carteira assinada no Brasil voltou a subir, após uma queda desde 2012...
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Para universalizar o saneamento básico no Estado do Rio inteiro, até 2046, serão necessários 26 bilhões de reais. Para limpar a Baía de Guanabara, até 2043, só os Municípios do entorno da Baía de Guanabara precisarão de 17,5 bilhões de reais.
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