SEGUNDA EDIÇÃO DE 27-6-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Brasil 27.06.16 10:50
Ao delatar Aécio Neves, Léo Pinheiro colocou a Andrade Gutierrez numa saia justíssima...
Brasil 27.06.16 10:46
A perícia feita a pedido da comissão especial concluiu que Dilma de fato liberou créditos suplementares sem a autorização devida do Congresso...
Brasil 27.06.16 10:36
"Se não fosse a esquerda, o capitalismo seria um horror", disse ao Estadão Raimundo Lira, cujo patrimônio em 2010 bateu em 54.343.693,03 reais...
Brasil 27.06.16 10:14
O Painel da Folha está sendo usado pelos investigados que estão na cúpula do TCU e adjacências para atacar o procurador Júlio Marcelo de Oliveira...
Brasil 27.06.16 10:20
Henrique Meirelles quer deixar a reforma da Previdência para depois das eleições...
Brasil 27.06.16 10:03
Andréia Sadi postou há pouco uma foto do painel de presidentes do Planalto. Dilma também foi afastada de lá...
Brasil 27.06.16 09:59
A Época avisa que a OAS vai delatar a propina paga a João Santana durante a campanha de Fernando Haddad, em 2012.
Isso tem de ser denunciado antes das eleições de outubro, caso contrário os paulistanos correm o risco de eleger um prefeito que será condenado e preso.
Brasil 27.06.16 09:58
O MPF investiga se Renan Calheiros recebeu propina no exterior em uma operação envolvendo a Petrobras da Argentina. Também estão na mira, informa a Folha, Jader Barbalho e o deputado Aníbal Gomes...
Brasil 27.06.16 09:44
A moeda britânica atingiu a menor cotação frente ao dólar em 31 anos: 1,32...
Brasil 27.06.16 09:38
Paulo Vicente, professor da Fundação Dom Cabral, fez um balanço para O Globo do desastre das estatais, cujo prejuízo agregado chegou a 60 bilhões de reais no ano passado...
Brasil 27.06.16 09:31
As 135 estatais federais acrescentaram a seu quadro de funcionários nada menos do que 55.836 pessoas, entre 2010 e 2014, revela O Globo...
Brasil 27.06.16 09:17
Janaína Paschoal fez um balanço para o Estadão da depuração política promovida pelo impeachment e pela Lava Jato...


NO BLOG ALERTA TOTAL
Segunda-feira, 27 de junho de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O presidente da Transparência Internacional, que se define como uma coalizão global contra a corrupção, tem uma reunião nesta segunda-feira, em Curitiba, com o juiz Sérgio Moro e a Força Tarefa do Ministério Público Federal. José Carlos Ugaz vem apresentar uma proposta estruturada de combate à corrupção no Brasil – através da criação de um Sistema Nacional Anticorrupção (SNAc). Também deseja discutir a internacionalização da Lava Jato, através da atuação conjunta de órgãos de fiscalização de diferentes países, para investigar e processar também os crimes cometidos no exterior pelas empresas do cartel da Petrobras.
A Transparência Internacional, que terá uma representação oficial no Brasil, poderia aproveitar a oportunidade para chamar a atenção da opinião pública nacional e internacional sobre um esquema empresarial e governamentalmente montado para abafar investigações sobre um dos mais mafiosos sistemas de crime institucionalizado do Planeta - que tem o Brasil como um de seus maiores paraísos e fontes de lucros ilegais.
O desgoverno interino de Michel Temer sinaliza para a sociedade brasileira com uma solução supostamente miraculosa para acabar com a corrupção no setor público: vamos privatizar tudo que pudermos. O cego mais canalha é aquele que não quer ver que a pressa em fazer tais negócios pode esconder a maior queima de arquivo nunca antes vista na História mal contada de Bruzundanga.
Todo mundo sabe que privatizar empresas estratégicas para qualquer nação e para toda a economia brasileira, sem que haja NENHUMA reflexão e um amplo debate sobre quais as consequências desses negócios, demonstra claramente que estamos lidando muito mais com uma queima de arquivos em empresas alvos e parceiras de corrupção do que com uma redefinição dos papéis do Estado e da iniciativa privada, no Brasil.
A Transparência Internacional bem que poderia dar uma cutucada nos governantes, magistrados e procuradores que visitará esta semana, para chamar a atenção para o risco de corrermos com previsíveis negociatas, turbinadas com bilhões que ladrões brasileiros esconderam no exterior e que agora retornam, lavadinhos, para serem esquentados na compra de empresas públicas e privadas a preço de banana.
A recente crise do setor elétrico brasileiro teve a sua face visível para a população no racionamento de energia e água para indústrias, empresas e milhões de brasileiros. Ficou explícita a falta completa de planejamento e investimento nos setores estratégicos para o desenvolvimento brasileiro. Faltaram planejamentos setoriais, investimentos em setores imprescindíveis para a indústria brasileira. Não por acaso, a indústria brasileira recuou 11,2% no primeiro trimestre de 2016 e colocou nossa indústria na 130ª posição mundial. Somos a lanterna da lanterna da produção industrial mundial.
No entanto, apesar deste cenário de destruição econômica turbinado por corrupção sistêmica, os “anjinhos do PMDB, do Lobão, do Cunha, do Geddel Vieira Lima, do Jucá e do Sarney”, que ocupam o Ministério das Minas e Energia e o Ministério dos Transportes há décadas, agora vão promover uma privatização gigante do setor elétrico, sob a batuta de Wellington Moreira Franco, com apoio amplo, geral e irrestrito de Michel Temer
Só não ver quem não quer que a pressa em fechar os negócios, sob a desculpa de conseguir mais recursos para cobrir o déficit do Estado Brasileiro (causado por eles), representa a uma mega queima de todos os arquivos nas empresas e suas "Sociedades de Propósito Específicos", eliminando qualquer possibilidade de que ocorra uma Lava Jato também no setor elétrico, na área de mineração e de concessões de portos, aeroportos e rodovias.
Privatizando as empresas, entregam para serem destruídas, ocultadas e queimadas todas as estruturas, prédios, documentos, arquivos, computadores que poderiam incriminar os responsáveis pelo maior caos no setor energético que o Brasil já viveu. Caos financeiro que cheira a uma enorme roubalheira generalizada.
O Ministério Público Federal - quem sabe agora com a colaboração da Transparência Internacional - deveria precaver-se e iniciar imediatamente buscas e apreensões nas empresas do setor elétrico, portos, aeroportos e rodovias, para salvaguardar as provas de tantos desmandos, desvios, roubalheira e crimes contra a sociedade brasileira.
Olhando a pressa com que os inescrupulosos bandidos que dominam a política brasileira querem transferir para a iniciativa privada o patrimônio público de empresas que já representaram o orgulho da Nação Brasil, só não fica desconfiado das más intenções, as crianças menores de 5 anos.
O que será da economia brasileira e da indústria brasileira quando ela depender da vontade de investidores estrangeiros que defendem apenas os interesses das indústrias dos seus países? Os investidores brasileiros honestos não têm a menor chance de participar ou concorrer para participar desta privatização. De novo a lógica das Repúblicas das Bananas.
A safadeza é previsível. Quando a pressão interna sobe, as oligarquias vendem para o capital estrangeiro várias empresas do setor público. Os novos proprietários modernizam um pouco as empresas, faturam bilhões e bilhões, repatriam seus investimentos multiplicados por várias vezes e os velhinhos do primeiro mundo garantem suas aposentadorias.
Enquanto isso, nossa oligarquia medieval não permite que se crie no País e na Nação, uma força econômica robusta e que possa no futuro combater e eliminar os podres poderes dela. Essa é a lógica da nossa oligarquia política, inescrupulosa e antibrasileira. Precisamos debater um novo modelo de desenvolvimento econômico. Privatizar apenas, sem um debate estratégico sobre infraestrutura e marco regulatório que dê segurança aos investimentos, não vai resolver nada.
A economia brasileira e principalmente a indústria brasileira precisa de soluções estruturais de médio e longo prazo. Recuamos para a 130ª posição no mundo e estão exterminando a nossa indústria e a nossa economia. Que saudade daqueles debates sobre o desenvolvimentismo no Brasil. Debates sobre quais modelos deveriam ser adotados para melhor preparar o Brasil para enfrentar os desafios do século 21.
Parece que o confronto final está chegando na guerra de todos contra todos os poderes no Brasil: ou os empresários brasileiros enfrentam a corrupta oligarquia política partidária que, inescrupulosamente sangra o Brasil, ou estes empresários serão definitivamente transformados em escravos dos empresários e industriais menos covardes das economias desenvolvidas.
Transparência Internacional
Aos 57 anos de idade, José Carlos Ugaz, professor titular de direito penal da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Peru, faz sua primeira visita oficial ao Brasil como presidente da Transparência Internacional.
Ugaz tem reunião agendada, em Curitiba, com o juiz federal Sergio Moro e o procurador federal Deltan Martinazzo Dallagnol e demais integrantes da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal.
Também está incluída nos compromissos da capital paranaense uma visita à redação da Gazeta do Povo, em apoio aos jornalistas que vêm sofrendo o que associações de defesa da liberdade de expressão têm chamado de “assédio judicial”.
Outros encontros
Nesta terça-feira (28), Ugaz terá reuniões, no Supremo Tribunal Federal (STF), e na Procuradoria Geral da República, com o procurador-geral Rodrigo Janot, além de um encontro na Câmara dos Deputados.
Em São Paulo, José Ugaz será recepcionado, na quarta-feira (29), pelo cônsul-geral da Alemanha.
No dia seguinte, pela manhã, prestará apoio a alunos de escolas públicas paulistas que defendem uma investigação rigorosa no chamado “escândalo da merenda”.
No Rio de Janeiro, a última etapa da viagem, José Ugaz participa de evento sobre o projeto da Transparência Internacional de instalar no país um Centro de Conhecimento Anticorrupção.
O presidente da TI é autor do livro "Caiga quien caiga", relatando sua experiência como Procurador no caso Fujimori - Montesinos.
Hora de tomar no cunha
Releia o artigo de domingo: Carta Aberta a Eduardo Cunha
Síndrome de vice
Novamente nos pênaltis, os argentinos foram derrotados pelo Chile na final da Copa América.
Messi perdeu a primeira cobrança, logo após Vidal ter desperdiçado a sua, e depois desabafou que tiraria seu time de campo da seleção argentina:
"Fiz tudo o que podia. Perdemos outra vez nos pênaltis. É a terceira final seguida. Nós buscamos, tentamos. É difícil, o momento é duro para qualquer análise. No vestiário pensei que para mim acabou a seleção, não é para mim. Foram quatro finais, infelizmente não consegui. Era o que mais desejava. É para o bem de todos. Por mim e por todos".
Mengão is on the table
Versão em inglês 'rockeado' do sagrado Hino da Nação Rubro-Negra, para servir de consolo para uma derrota idiota para o Fluminense...
Agentes nada secretos

Jardim e infância em pânico

Sorte do lindinho?

Delações sem fim

Hora de sair do armário da corrupção

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