PRIMEIRA EDIÇÃO DE 31-5-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
31 DE MAIO DE 2016
Quatro dias depois, o ex-presidente Lula ainda não negou ter dito ao ex-presidente José Sarney que estava arrependido de escolher Dilma Rousseff como sua sucessora. Em conversa gravada pelo ex-senador Sérgio Machado, Sarney afirmou literalmente, referindo-se a Lula: “Ele me disse que o único arrependimento que ele tem é ter eleito a Dilma”. A gravação da conversa foi divulgada no último sábado (28).
Após relatar a Sérgio Machado o arrependimento de Lula, Sarney ainda reforçou: “Único erro que ele cometeu. Foi o mais grave de todos...”
É a primeira vez que um aliado de Lula menciona em “on”, ainda que involuntariamente, o arrependimento de Lula por apoiar Dilma.
Instruído por procuradores, em março Sérgio Machado pediu que Sarney o recebesse em casa, e gravou toda a conversa.
O Instituto Lula diz que o ex-presidente não vai comentar “fofoca” e que a gravação “espúria” foi vazada ilegalmente com claros fins políticos.
Com pouco mais de dois anos de vida, a Operação Lava Jato, tantas vezes criticada pelos investigados e seus defensores, já registra números que a colocam na vanguarda do combate à corrupção no Brasil. Até agora, o juiz federal já se decidiu por 105 condenações, condenando corrompidos e corruptores a mais de 1.133 anos de cadeia. A Lava Jato recuperou no exterior mais de R$ 546 milhões.
A Lava Jato em Curitiba fez 85 pedidos de cooperação a 28 países, como Alemanha, Canadá, China, Suíça, Portugal, Mônaco e Uruguai.
A pedido da Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal abriu 59 inquéritos, mas, ao todo, são investigados 134 políticos com foro privilegiado.
A Procuradoria Geral da República já pediu ao STF e obteve cinco prisões na Lava Jato e pediu 118 buscas e apreensões.
O petista Henrique Pizzolatto divide a cela com Luiz Estevão, na Papuda. O ex-senador não tem regalias, mas o mensaleiro, ladrão transitado em julgado, tem direito até a médico da embaixada italiana.
A demissão de Fabiano Silveira do Ministério da Transparência era a única saída, após a gravação criticando a Lava Jato. Mas reforça o precedente: quem for denunciado será demitido.
Importante parlamentar telefonou ontem para falar com o ministro interino do Planejamento, mas foi informado de que Dyogo Oliveira “está de férias”. O cara acabou de assumir e já está flanando!
A campanha de reeleição do prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) já procura alternativa a Gabriel Chalita (PDT), provável candidato a vice em sua chapa, após o nome do ex-deputado aparecer na delação de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro acusado de corrupção.
O presidente da Câmara, Waldir Maranhão, limou 36% das bolsas dos coitados dos estagiários, que passaram de R$ 1.760 para R$1.120. O salário de R$33,7 mil dos 513 deputados segue imexível.
Apesar das ameaças à Lava Jato, a todo tempo na mira de políticos e outros investigados, o presidente Michel Temer garantiu a Rodrigo Janot que o governo apoia e sempre apoiará a operação.
A resposta que o Planalto dá ao “centrão” sobre o travamento das nomeações é que há mais de um partido indicando nomes para o mesmo cargo. Pede que o grupo se organize nas indicações.
Diante das novidades da Lava Jato, Carlos Marun (PMDB-MS) garante que não haverá proteção aos enrolados na corrupção. “Marca fundamental do governo Temer: ministro não é para se proteger”, diz.
...flagrados em gravações, Lula e Dilma posam de “vítimas”, atacando o vazamento e até o juiz, para não explicarem o conteúdo das conversas cabeludas. E ainda há quem diga que “malas” são Renan e Sarney...

NO DIÁRIO DO PODER
DELATOR ENTREGA O CHEFÃO
LULA SABIA QUE MENSALÃO ERA DINHEIRO DE PROPINA, DIZ DELATOR
DELAÇÃO DE PEDRO CORRÊA CONFIRMA TESE SUSTENTADA NA LAVA JATO
Publicado: 30 de maio de 2016 às 14:36 - Atualizado às 00:50
A delação premiada do ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) confirma a tese sustentada pela força-tarefa da Operação Lava Jato de que os escândalos da Petrobrás e do mensalão tiveram como origem uma sistemática única de corrupção para compra de apoio político para manutenção do poder com a participação direta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Lula tinha pleno conhecimento de que o mensalão não era 'caixa dois' de eleição, mas sim propina arrecadada junto aos órgãos governamentais para que os políticos mantivessem as suas bases eleitorais e continuassem a integrar a base aliada do governo, votando as matérias de interesse do Executivo no Congresso Nacional", disse Corrêa.
O trecho é parte do "Anexo 4" da delação premiada de Corrêa, com o resumo do tema tratado sobre "suposto envolvimento de Lula nos esquemas de corrupção”. Nele, há um item específico sobre o mensalão - primeiro grande escândalo da era PT no governo federal. Após revelação do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) descobriu-se que o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, comandava a compra de parlamentares da base aliada em troca de apoio político.
Dirceu e Corrêa foram condenados no mensalão, em 2012, em processo final no Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois foram presos em 2013 e acabaram novamente detidos e condenados no escândalo da Lava Jato. O juiz federal Sérgio Moro aplicou a Dirceu a mais longeva pena, nesses dois anos de operação: 23 anos de reclusão.
Corrêa relata as reuniões em que participava do Conselho Político criado pelo ex-presidente da República, "nas quais sempre estavam presentes o presidente Lula, o ministro José Dirceu, o ministro Antônio Palocci e, depois, o ministro Aldo Rebelo e os presidentes dos partidos base aliada".
Segundo o delator, que foi presidente do PP, nesses encontros "se discutiam os assuntos que seriam tratados no Congresso Nacional e as dificuldades de vários parlamentares dos partidos presentes". "Muitas dessas dificuldades tratadas estavam umbilicalmente ligadas com o Petrolão, por aquele tempo já havia arrecadação dentro das empresas e órgãos públicos, sobretudo dentro da Petrobras.”
Corrêa afirmou que nos encontros com Lula e seus ministro do "Conselhão" os presidentes ou líderes dos partidos da base aliada "faziam queixas relacionadas às dificuldades que estavam tendo junto aos dirigentes indicados para os cargos federais do governo, os quais não estavam se empenhando em atender às reivindicações dos parlamentares".
"O presidente Lula encarregava o ministro José Dirceu de fazer as cobranças sobre os dirigentes para que atendessem, com mais presteza às solicitações dos partidos". disse. "Em alguns setores as reivindicações eram de arrecadação de propina e, em outros, de interesses políticos, visando o favorecimento dos estados e municípios dos parlamentares", continuou Corrêa em seu depoimento.
Cassado em 2006 na Câmara dos Deputados, a quarentena imposta a Corrêa pela cassação terminou no ano em que foi deflagrada a Lava Jato. Depois de condenado e preso em 2013, o delator cumpria pena em regime semiaberto, em Pernambuco, quando foi detido pela Lava Jato, em abril de 2015 - alvo da 11ª etapa denominada "A Origem".
Para o juiz Sérgio Moro, que comanda a força-tarefa da Lava Jato "a prova do recebimento de propina mesmo durante o processamento da Ação Penal 470 reforça os indícios de profissionalismo e habitualidade na prática do crime, recomendando, mais uma vez, a prisão para prevenir risco à ordem pública".
"(Corrêa) é recorrente em escândalos políticos criminais e traiu seu mandato parlamentar e a confiança que a sociedade brasileira nele depositou", escreveu Moro. "Nem o julgamento condenatório pela mais Alta Corte do País representou fator inibidor da reiteração criminosa, embora em outro esquema ilícito."
Outros alvos da Procuradoria no escândalo mensalão estão no radar da Lava Jato. Entre eles o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-secretário-geral do partido Sílvio Pereira e o publicitário Marcos Valério.
Defesa
Em nota, o Instituto Lula destacou que o ex-deputado Pedro Corrêa já foi condenado pela prática de 72 crimes de corrupção. O instituto classifica de "farsa histórica" a delação do ex-parlamentar.
"Pedro Corrêa foi condenado pelo juiz Sergio Moro a mais de 20 anos de cadeia por ter praticado 72 crimes de corrupção e 328 operações de lavagem de dinheiro. Foi para não cumprir essa pena na cadeia que ele aceitou negociar com o Ministério Público Federal uma narrativa falsa envolvendo o ex-presidente Lula. É repugnante que promotores transcrevam uma farsa histórica em documento oficial e promovam seu vazamento, claramente direcionado a atingir a honra do ex-presidente Lula", diz a entidade em nota.
"Estado de Direito não comporta esse tipo de manipulação, insidiosa e covarde, nem por parte dos agentes públicos nem dos meios de comunicação que dela se aproveitam numa campanha de ódio e difamação contra o ex-presidente Lula", continua o texto.
"O vazamento dessa farsa é mais uma evidência de que, após dois anos de investigação, a Lava Jato não encontrou um fiapo de prova ou sequer indício de participação de Lula nos desvios da Petrobras, porque o ex-presidente sempre agiu dentro da lei. E por isso apelam a delações mentirosas como a do sr. Pedro Corrêa" finaliza a nota.(AE)

GOVERNO TEMER
PGR NEGA PEDIDO DO PT PARA ANULAR NOMEAÇÃO DE MINISTROS DE TEMER
PROCURADORIA NEGA SUSPENSÃO DE NOMEAÇÃO DE MINISTROS SEM FORO PRIVILEGIADO
Publicado: 30 de maio de 2016 às 19:54
A Procuradoria-Geral da República negou o pedido do PT para abrir a investigação e suspender a nomeação de ministros do presidente em exercício Michel Temer que não possuíam foro privilegiado e já haviam sido citados na Operação Lava Jato.
Autor da peça, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) argumentava que a PGR deveria adotar o mesmo entendimento que houve em relação à nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil, que foi classificada pelo órgão como "desvio de finalidade" e com o intuito de "obstrução da Justiça".
No despacho, porém, o procurador Wellington Saraiva afirmou que "a postulação não merece prosperar, porquanto o requerente realiza equiparação de situações díspares e, daí, busca extrair a mesma consequência jurídica". Para ele, "no caso do senhor Luiz Inácio Lula da Silva havia uma série de aspectos factuais levados em conta globalmente na análise do Procurador-Geral da República, para chegar à conclusão de ter havido desvio de finalidade naquela nomeação".
O texto diz ainda que a situação dos ministros indicados por Temer será analisada caso a caso e que a PGR adotará as medidas processuais adequadas, quando julgar necessário. "Em suma, não se pode comparar aquilo que é, na essência, diverso. Se houver necessidade de medidas judiciais por parte da Procuradoria-Geral da República contra qualquer autoridade, independentemente de ideologia e cor partidária, elas serão adotadas em tempo próprio, que nem sempre corresponde ao tempo da imprensa nem aos do jogo político-partidário", diz.
Entre os alvos apontados pelo petista estavam os ministros Henrique Eduardo Alves (Turismo), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil). Apesar de haver pedido de abertura de inquérito contra Eduardo Alves na Lava Jato, nenhum deles é, por ora, oficialmente investigado por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. Lula, no entanto, é alvo de uma denúncia sob a acusação de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da estatal Nestor Cerveró.
Pimenta disse, nesta segunda-feira, 30, que vai recorrer da decisão da PGR.

ARQUIVADO
CORREGEDORIA ARQUIVA MAIS DUAS REPRESENTAÇÕES CONTRA MORO
ACUSAÇÕES ERAM DE PARCIALIDADE AO AUTORIZAR CONDUÇÃO COERCITIVA DE LULA
Publicado: 30 de maio de 2016 às 18:05
A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, arquivou nesta segunda-feira, 30, mais duas representações contra o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba e responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância. O magistrado foi questionado por ter supostamente cometido infrações disciplinares em decisões que envolvem as investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As reclamações eram de autoria de um advogado alagoano e do deputado estadual Anísio Soares Maia, do PT da Paraíba. As ações apontavam que Moro deveria ser afastado da Lava Jato por agir com parcialidade ao autorizar a condução coercitiva de Lula, classificada como desnecessária pelos autores. Além disso, afirmavam que a suposta proximidade do magistrado com parlamentares do PSDB e representantes da TV Globo o desautorizava a atuar no caso.
Outro argumento usado era de que Moro deveria ser punido por violar o sigilo das interceptações telefônicas obtidas no âmbito da investigação envolvendo autoridade com prerrogativa de ser investigada apenas no Supremo Tribunal Federal, no caso a presidente afastada Dilma Rousseff. Assim como em decisões anteriores das últimas semanas, a ministra Nancy negou as alegações.
Com isso, das 14 reclamações contra Moro que tramitavam na corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde março, apenas duas restaram. A previsão é de que, como elas têm argumentação semelhante às demais, também acabem sendo arquivadas pela ministra. (AE)

AS LEGIÕES DO LULA
Carlos Chagas
Nos tempos finais de Augusto, três legiões romanas foram massacradas pelos gauleses, chefiados por Decébalo. O primeiro, mais perfeito e mais longevo dos imperadores da Roma antiga passou as últimas semanas trancado em seus aposentos, chorando e se lamentando diante dos restos mortais de seu general-comandante: “o que fizeste das minhas legiões?”
Augusto é lembrado por suas virtudes, mas nem ele nem Roma jamais esqueceram a única derrota.
O episódio se conta como recordação de que os césares mergulharam na desgraça depois de períodos de sucessos e de vitorias.
Assim parece o fim do Lula, que em seguida a tantos triunfos, começa a ser visto como exemplo de fracasso na última batalha. Onde anda o primeiro-companheiro, senão envolto nas cinzas de suas derradeiras legiões? Perdeu-se, depois de tantas conquistas do PT…
Poderia ser diferente? No começo, quem sabe. À medida em que os gauleses se aproximam, de jeito nenhum. Decébalo tem muitos nomes.

NA COLUNA DO AUGUSTO
Vlady Oliver: O ministro da falta de transparência e a cultura do estupro
Se há algo de bom nessa tragédia em que nos metemos é conseguir ver claramente quem são os comparsas aliados nessa ladrocracia
Por: Augusto Nunes 31/05/2016 às 6:28
A histeria coletiva que tomou conta da imprensa parece ter o mindinho de lulão e seus sequazes, não é mesmo? Fui obrigado a discutir com mais pessoas do que eu gostaria, que afirmavam coisas do tipo “coitada da minha esposa” só porque me recuso a acreditar na história de um estupro perpetrado por trezentas pessoas, duas girafas, um anão de jardim e três cineastas desempregados. Já disse aqui mesmo que esse tipo de violência contra a mulher É CRIME HEDIONDO, não importando se cometido por um ou duzentos cretinos.
Me parece que finalmente uma delegada foi chamada para levar a brincadeira sórdida à serio e promover as prisões e investigações que se fazem necessárias. Já não era sem tempo. É justamente a falta do poder público nessas horas que permite toda sorte de conjecturas e ilusionismos. A imprensa é culpada, sim, por entrar de gaiato no navio, dar versões fantasiosas dos fatos e promover as marolas com que essa gente pretende desestabilizar o novo governo.
No momento em que o presidente Temer pede calma e união nacional – solicitações bastante louváveis diante do carnaval que se institucionalizou por aqui – todas os leitões, lobos e companhia resolveram apostar que os senadores estariam chantageando esse governo, com a não votação do impeachment. ACUMA? Qual será o senador que gostaria de ser visto “para o resto do sempre” como o responsável por trazer de volta aquela jamanta emborcada no governo?
O ministro transparente caiu. Pediu basta. Não sem antes afirmar o que todo jurista já sabe: não há crime nas tais gravações em que foi flagrado. Não que eu defenda sua permanência no cargo ou sua mera existência política; também não defendo estupro algum. O que não dá pra encarar é a tentativa da imprensa marreta de pautar o governo e inviabilizar sua administração, na base dos gritinhos histéricos e do cacarejo indecente.
Até agora parece que estão logrando resultados, o que aconselha o presidente em exercício a exercitar logo sua capacidade de defenestrar toda essa escumalha de esquerda aboletada nas tetas públicas. Essa é a verdadeira cultura do estupro professada por aqui, meus caros. Custou-nos a bagatela de 170 bilhões, quebrou o País, endividou até a geração dos nossos filhos e somos obrigados a ouvir o cacarejo indecente de um PSOL, questionando o custo de um Cunha sem questionar o custo de uma Dilma para o País.
Já disse e repito: se há algo de bom nessa tragédia em que nos metemos é conseguir ver claramente quem são os comparsas aliados nessa ladrocracia. Não escapa ninguém. A república das fanchonas está em polvorosa. As minorias sem mortadela também. Mais que temer as ameaças vagabundas desses movimentos dos quadris, desses sindicatos do crime e dessas seitas picaretas, temos que temer mesmo é a canalhada pendurada no poder público, aliada à imprensa marreta.
Já deu pra ver do que são capazes. Na falta do que fazer, acabam até gravando as orgias uns dos outros. Ou será que o Machado de Sérgio e aquele gaiato que postou o estupro numa rede social diferem no voyeurismo escabroso? Vai indo, Brasil. A pirambeira nos espera adiante.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Filho de Lula investigado na Zelotes recebeu R$ 10 milhões, não apenas R$ 2,5 milhões
Isso é que competência. Numa conta ligeira, pai e os dois filhos já receberam R$ 47 milhões. A classe operária não chegou ao paraíso, mas Lula sim!
Por: Reinaldo Azevedo 31/05/2016 às 7:23
Epa! A Operação Zelotes descobriu, informa a “Coluna do Estado”, no Estadão, que Luís Cláudio, o filho de Lula que é dono da LFT Marketing Esportivo, não embolsou apenas R$ 2,5 milhões do escritório Marcondes & Mautoni. Não! Isso é café pequeno. O rapaz levou quase R$ 4 milhões dessa empresa de lobby, acusada de comprar medidas provisórias durante o governo Lula. Mas calma!
Ao todo, a LFT, de que o rapaz é dono e da qual é o único funcionário, embolsou R$ 10 milhões. É um gênio da consultoria! O único trabalho conhecido desse portento é justamente o que teria feito para o Marcondes & Mautoni. A Polícia Federal descobriu tratar-se de uma cópia da Internet. Luís Cláudio é o copia-cola mais caro do País.
Que beleza!
Nada como um pai socialista para que os filhos se tornem empreendedores notáveis, não é mesmo? Já fiz esta observação aqui, mas vale repeti-la: quando FHC chegou ao poder, seus netos eram herdeiros de um dos maiores bancos do país: o Nacional. Quando FHC saiu da Presidência, esses mesmos netos eram uns sem-banco. O Nacional quebrou. E não teve socorro oficial. E não tinha de ter mesmo, ora!
Quando Lula chegou ao poder, Fábio Luiz da Silva, o seu mais velho, era monitor de jardim zoológico. Dois anos depois, estava rico, no comando da Gamecorp, de que a Oi (à época, Telemar) se tornou sócia. Não sei o que fazia Luiz Cláudio. Talvez fosse apenas estudante. Hoje, já é também um milionário.
Sobre Lulinha, certa feita, afirmou o pai: “É o Ronaldinho dos negócios”. À época, Ronaldinho era… Ronaldinho!!! Modéstia do Apedeuta. Estamos diante de uma família de craques. Numa conta, assim, de padaria, podemos lembrar os sucessos financeiros da família Lula da Silva: o patriarca levou R$ 27 milhões por supostas palestras; cada um dos filhos, por sua vez, teve um aporte de R$ 10 milhões: foi a grana que a Telemar botou na Gamecorp e também o valor recebido por Luís Cláudio. Nesses três itens, estamos falando de R$ 47 milhões.
Com Lula, a classe operária pode não ter chegado ao paraíso, para lembrar o nome de um filme, mas é inegável que ele e sua família chegaram, não é mesmo?
Luís Cláudio e seu pai são investigados na Operação Zelotes, que só não é o escândalo dos escândalos porque nenhuma ocorrência consegue tirar essa condição do petrolão. É essa gente de moral ilibada que está lutando desesperadamente para voltar ao poder.
A Zelotes investiga o pagamento de propinas na compra de medidas provisórias, a venda de decisões do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e o eventual pagamento de propina no contrato para a compra dos caças Gripen, de fabricação sueca.
Dá para entender o desespero do PT ao ser apeado do poder. E também dá para entender o amor que essa gente tem pelo estado. Imaginem se todo brasileiro prosperasse na velocidade em que prosperam os Lula da Silva. O Brasil seria a maior economia do mundo.

Cuidado! Há gente apostando na restauração petista! Aí, sim, seria o caos
Fitas gravadas por Sérgio Machado servem apenas para criar confusão; desafio advogados e juristas a apontar onde estão os crimes nas conversas divulgadas até agora
Por: Reinaldo Azevedo 31/05/2016 às 4:05
Parece que o presidente Michel Temer estava disposto a bancar a permanência de Fabiano Silveira no Ministério da Transparência, mas o já ex-ministro preferiu cair fora. Optou por não enfrentar a guerra que viria pela frente com os petistas da pasta a gritar pelos quatro cantos. As fitas de Sérgio Machado são, já escrevi aqui e reitero, a Escola Base da imprensa destes dias, com a diferença de que o não escândalo se dá agora na política.
Jamais houve no País, e creio que não haverá outra, operação que se movesse com tanta liberdade e, como dizer?, com tamanho arbítrio como a Lava-Jato. Ela faz literalmente o que quer, o que pode e o que não pode, e ninguém ousa lhe pôr freios. Estaria eu sugerindo alguma coisa? Sim! Que todos sigam a lei. Nada além disso. Parece-me um bom conselho.
Jucá, Sarney, Renan, Silveira… Todos sabemos que nenhum deles poderia mover uma palha contra a operação, a menos que contassem com a conivência de Rodrigo Janot, de Sergio Moro, da Polícia Federal e de todos os loquazes procuradores da Lava-Jato, que nunca pediram licença para conceder entrevistas, nas quais falam o que bem entendem.
Meu tom é crítico? Não! Só estou aqui a perguntar onde estão os freios da Lava-Jato e quem os está colocando. Que outro assunto derrubou dois ministros em dez dias? Que eu me lembre, nenhum! Mas esperem: os dois que caíram fizeram contra a Lava-Jato exatamente o quê? E ninguém saberia responder. Nem na imprensa.
Se a moda pega, só poderão ser nomeados para os ministérios os mudos. E, ainda assim, há que se ter a certeza de que não falam a língua dos sinais. Essas fitas de Sérgio Machado são uma aberração sob qualquer aspecto que se queira.
Aí o petralha e os 'olavetes' tiram as patinhas dianteiras do chão: “Ah, o Reinaldo reclama dos vazamentos agora. Por que não reclamava quando eram contra o PT?”. Procurem no meu blog textos defendendo tal procedimento. Não há. O que eu defendo é outra coisa: que a imprensa os publique se os conseguir. Propugnar pela liberdade de imprensa não é sinônimo de endossar os procedimentos.
Mas avanço um pouco: é preciso distinguir uma gravação que evidencie crime contra a ordem pública de outras que nada mais revelam do que considerações adjetivas e subjetivas sobre o que está em curso. E é precisamente o caso das conversas gravadas por Sérgio Machado. É evidente que a Procuradoria-Geral da República não terá o que fazer com elas. Desafio qualquer advogado ou jurista a dizer qual prescrição legal — seja da Lei Maior, seja das menores — foi arranhada pelos interlocutores. Não há.
O que se tem, por óbvio, é a intenção deliberada de desestabilizar o governo a partir do nada. Aí é evidente que os instrumentos para a apuração de ilícitos estão sendo empregados não mais para enquadrar criminosos, mas apenas para fazer política.
Dilma Rousseff, claro!, não perdeu tempo e afirmou que ela nunca teve um ministro da CGU forçado a pedir demissão. É verdade… Os ministros do governo Dilma, mesmo quando flagrados ou denunciados, jamais se demitiam. Nesse particular, o governo Temer, então, parece um pouco mais exigente.
Sim, é preciso tomar cuidado! A turma da Restauração está toda assanhadinha. A História não se repete nunca. Os eventos não existem primeiro como tragédia e depois como farsa. Isso tudo é bobajada literária. Mas é claro que existe uma espécie de ordem pendular no mundo, não é? Se existem jacobinos se divertindo com a possibilidade de não deixar pedra sobre pedra na política, cumpre lembrar que as sociedades rejeitam a desordem e o vácuo. Alguma ordem sempre se impõe.
Se a Lava-Jato corre algum risco, ainda que remoto, esse risco está com a possibilidade da Restauração, não é? Ou será que existe gente na tal operação imaginando que esta sobreviveria a um eventual retorno do PT ao poder?
Ou a gente começa a separar o que é crime do que não é, ou as coisas acabarão ficando bem confusas. E sempre que o crime não se distingue do não crime, é evidente que os criminosos saem lucrando.

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza
31/05/2016 04:48
Dilma Rousseff não é mais a mesma. Afastada da Presidência, perdeu a memória. E absolveu-se do seu passado. “Não respeito delator”, costumava dizer. Hoje, surfa nas gravações de Sérgio Machado, o Silvério do PMDB, como se não tivesse nada a ver com o personagem. Alguém precisa socorrer Dilma, recordando o que ela fez nos verões passados.
Na noite desta segunda-feira (30), Dilma discursou num evento na Universidade de Brasília. Reiterou que há “um golpe de Estado” em curso no Brasil. Afirmou que as gravações clandestinas de Sérgio Machado com cardeais do PMDB provam que uma das motivações do “golpe” é asfixiar a Lava Jato.
“Há nas gravações fartas palavras sobre o medo que eles sentem de que seus crimes que sejam desvendados,'' declarou Dilma. Não deu nome aos bois. E se absteve de recordar que os crimes foram praticados sob o seu nariz. A presidência de Sérgio Machado na Transpetro escancarou a falência ética do seu governo.
A vida ofereceu a Dilma várias oportunidades para demitir Sérgio Machado. E ela desperdiçou todas. Em setembro de 2014, época de eleição presidencial, o Ministério Público Federal denunciou Machado por improbidade. Acusou-o de fraudar licitação para a compra de oito dezenas de barcaças destinadas ao transporte de etanol. Dilma fingiu-se de morta.
Dias depois, em 10 de outubro, às vésperas da sucessão, ganhou as manchetes o depoimento do delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Ele declarou à Justiça Federal que recebeu R$ 500 mil em verbas sujas das mãos de Sérgio Machado. Dinheiro proveniente do esquema de cobrança de propinas montado na estatal.
Dilma considerou “estarrecedora” a divulgação do depoimento no período eleitoral. Sobre o conteúdo das denúncias, declarou o seguinte na ocasião: “Em toda campanha eleitoral há denúncias que não se comprovam. E assim que acaba a eleição ninguém se responsabiliza por ela. Não se pode cometer injustiças.” E ficou por isso mesmo.
Sérgio Machado não foi demitido. Ele apodreceu no cargo. Em novembro de 2014, crivado de suspeitas, tirou licença do comando da Transpetro. Fez isso por exigência da PricewaterhouseCoopers, que audita as contas da Petrobras. A empresa disse na época que, com Machado na Transpetro, não assinaria o balanço trimestral da estatal.
Sérgio Machado ainda submeteu Dilma a uma coreografia constrangedora. Em nota, afirmou que deixava o cargo por 31 dias como um “gesto de quem não teme investigação”. Todo mundo já sabia que o suspeito não retornaria à poltrona. Mas Dilma se permitiu frequentar a cena como coadjuvante de uma encenação que prolongou o vexame. Vergou-se diante de Renan Calheiros, o padrinho político que Machado agora joga ao mar.
Foi por indicação de Renan que Lula determinou a nomeação de Sérgio Machado para a Transpetro, em 2003. Decerto avaliou que era por amor à Pátria que Renan patrocinava o descalabro. O pedido de licença do afilhado do senador foi prorrogado um par de vezes. Ele se afastou da companhia apenas em fevereiro de 2015, após 12 anos de negócios e oportunidades.
A Transpetro gerenciava um programa bilionário de recuperação de sua frota. Envolvia a encomenda de 49 navios e 20 comboios de barcaças hidroviárias. Um negócio de R$ 11,2 bilhões. Que Lula e Dilma confiaram ao talento gerencial do amigo de Renan.
Hoje, acometida de amnésia, Dilma protela suas culpas. Não perde por esperar. Se o comportamento de Sérgio Machado provou alguma coisa é que ele não medirá esforços para livrar o próprio pescoço. Em troca de redução da pena, é capaz de entregar até a mãe.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Terça-feira, maio 31, 2016
Bumlai abraça Lula em foto antiga apreendida pela polícia
O empresário e pecuarista José Carlos Bumlai disse nesta segunda-feira, 30, ao juiz federal Sergio Moro que assinou um empréstimo fraudulento de cerca de 12 milhões de reais para o PT por medo de ser alvo de invasão de terras. Amigo do ex-presidente Lula, Bumlai foi o avalista de um empréstimo fictício junto ao Banco Schahin usado para pagar despesas eleitorais de 2004 e para repassar dinheiro de uma suposta chantagem feita pelo empresário Ronan Maria Pinto, em Santo André (SP).
Segundo os investigadores da Operação Lava Jato, o empresário integrou um esquema de corrupção envolvendo a contratação da Schahin pela Petrobras para operação do navio sonda Vitoria 10000. A transação só ocorreu após o pagamento de propina a dirigentes da Petrobras e ao PT. A exemplo do escândalo do mensalão, o pagamento de dinheiro sujo foi camuflado a partir da simulação de um empréstimo no valor de 12,17 milhões de reais do Banco Schahin, com a contratação indevida da Schahin pela Petrobras para operar o navio sonda Vitoria 10000 e na simulação do pagamento do suposto empréstimo com a entrega inexistente de embriões de gado.
"Eu cometi um grande erro. Levado pela minha situação à época, que era proprietário de 210 mil hectares de terras, tudo produtivo, o PT assumindo o governo federal, nós éramos um grande alvo para invasões. Não falei 'não' até por uma questão de receio, mas também achei que o empréstimo não ia sair", disse ele ao juiz Sergio Moro. Em depoimento à Polícia Federal, Bumlai já havia admitido que o empréstimo era fictício.
Segundo a versão apresentada pelo pecuarista, que é réu na Operação Lava Jato, o pedido para a consolidação do empréstimo partiu do então tesoureiro do PT Delúbio Soares, embora o tema tenha sido tratado também pelo ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto e pelo lobista Fernando Baiano. "Quando eu cheguei no banco, o empréstimo já estava totalmente aprovado. Só precisava de um trouxa que nem eu para assinar e ficar responsável por ele", relatou Bumlai. No depoimento, o empresário, que enfrenta um tratamento de câncer, pediu que o juiz Sergio Moro seja "misericordioso" com ele em seu julgamento. Do site de Veja


NO BLOG ALERTA TOTAL
Terça-feira, 31 de maio de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Governos não se sustentam quando uma crise política grave se combina com uma crise econômica mais destruidora ainda. A gestão provisória de Michel Temer, com apenas três semanas, se aproxima, perigosamente, do risco de descrença e desmoralização que pode acabar em insolvência. A situação brasileira é mais delicada porque não existe a menor condição política ou moral de Dilma Rousseff retomar a titularidade do Palácio do Planalto. Para piorar ainda mais a conjuntura, as soluções parecem distantes.
Michel Temer corre muito risco de perder o frágil apoio que tem da sociedade, caso não comprove, com atitudes éticas e corajosas, que realmente apoia as iniciativas efetivas de combate à corrupção, como a Lava Jato. Até agora, a posição supostamente favorável de Temer tem se restringido ao campo da retórica. Temer ficou arranhado com o caso Romero Jucá, e pode acabar ferido gravemente com o episódio das gravações de Sérgio Machado com o ministro da Transparência, Fiscalização e Controle (a antiga CGU). A situação de Fabiano Silveira ficou insustentável. Seguir com ele no time é garantia de fazer gol contra.
Temer está na marca do pênalti, de fato, por causa da crise econômica - e não apenas por conta das idas e vindas da politicagem. O tamanho real da inadimplência é um mistério assustador. Ainda não se tem certeza sobre a exatidão do número de 60 milhões de inadimplentes. Na prática, o mercado de crédito, com forçada restrição, opera no escuro. A Serasa Experian estima que haja R$ 256 bilhões em pagamentos atrasados. De janeiro a março, mais de dois milhões de devedores entraram na lista por falta de pagamento após 60 dias.
O que mais assusta é o efeito cascata na inadimplência. Quem perde a capacidade de pagamento acaba transferindo o problema não só para as instituições financeiras, mas para outras empresas públicas e privadas. Impactadas financeiramente, aquelas que perdem capacidade de fluxo de caixa, também deixam de pagar impostos, fornecedores e prestadores de serviços. As organizações mais frágeis quebram. As pessoas vão junto...
Essa segunda onda de inadimplência alimenta a "falta de dinheiro" no mercado. Reduz o poder de compra, amplia a desconfiança e alimenta a recessão e depressão rumo a uma estagnação econômica. É uma bola de merda... União, Estados e Municípios - tipicamente maus gastadores - são afetados em seu caixa e repassam a inadimplência. O círculo vicioso precisa ser rompido e revertido. Até porque o cidadão brasileiro é demasiadamente "estadodependente". Se os entes federativos "quebram", os cidadãos são afetadas direta e imediatamente.
O Presidento Temer teria a chance de reverter tal processo escatológico na economia? Com o time que escalou para o ministério, que só facilita a instabilidade política, a resposta é não. Além disso, Temer teria de fazer o dever de casa de cortar, de verdade, gastos públicos inúteis, improdutivos, que muitas vezes só atendem ao patrimonialismo e à corrupção. Também teria de reduzir o volume de tributos - e não aumentar e criar novos impostos.
Nessa mesma linha, Temer teria obrigação de dar transparência ao que se faz com o dinheiro público, permitindo à sociedade controlar o que se gasta e ter condições de compreender o quando significa ou não investimento público. Outra medida inadiável é baixar os juros, negociando com os bancos a redução dos 'spreads' para reduzir o absurdo custo do crédito - que no Brasil sempre foi usurário.
Só haverá ambiente para a retomada de algum crescimento se for feito este deverzinho de casa. Temer vai fazer? Tem condições de fazer. Deseja realmente fazer? Estas são as questões básicas a serem respondidas urgentemente. Se Temer adiar a resposta, ajudará a mergulhar o Brasil na barbárie econômica e institucional, gerando um processo de ruptura de consequências imprevisíveis.
O modelo Capimunista em vigor - com o Estado se metendo em tudo, e fingindo que faz bem estar social com populismo ideológico, só vai nos conduzir ao caos. Sem uma profunda mudança estrutural, o Brasil continuará no caminho da perdição moral, política e econômica.
Da mesma forma como tem o dever de agir para melhorar a economia, Temer tem a obrigação moral, como Presidente da República, de apoiar a Operação Lava Jato e todo e qualquer forma de combate à corrupção. Fazer isso é tão básico e essencial para o governo Temer como a contenção da crise econômica.
O tal mercado anda ressabiado. Quem investe em Bolsas de Valores vislumbra problemas e altos riscos, mesmo com as promessas "desestatizantes" da equipe econômica de Michel Temer. Já tem muita gente com a intuição que o esquema de desestatização do Moreira Franco vai transformar minoritário em "maiorotário"...
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