PRIMEIRA EDIÇÃO DE 25-5-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
25 DE MAIO DE 2016
A crise de Romero Jucá fez o presidente Michel Temer pagar o preço de acolher políticos citados e/ou investigados. A ficha caiu tardiamente, e ontem, temeroso, mandou conferir a situação de Henrique Alves. Era ministro do Turismo de Dilma, já com o foro privilegiado que o protegia do juiz Sérgio Moro, mas se demitiu com o objetivo de se credenciar junto a Temer e ganhar a recondução ao cargo. E ao foro privilegiado.
Há dois pedidos de inquérito contra Henrique Alves, inclusive pela tentativa de interferir em tribunais de contas pela empreiteira OAS.
Temer chamou amigos “complicados” porque estavam perto em seus piores momentos, mas eles ajudariam mais declinando do convite.
Delatado por Léo Pinheiro (OAS), o ministro Geddel Lima (Governo) abomina a discrição. Até participou de coletiva no “day after” da crise.
A presença dos ministros Geddel e Dyogo Oliveira (Planejamento), na coletiva, serviu só para lembrar que eles também são investigados.
O presidente Michel Temer ordenou uma “repaginada” nas cerimônias de recebimento das credenciais de embaixadores que chegam a Brasília para representar seus países. Dilma Rousseff os tratava mal, demorando meses para receber credenciais, deixando-os num limbo, sem poderem exercer suas atividades. As mudanças começam nesta quarta-feira (25): Temer receberá as credenciais de seis embaixadores.
Os primeiros a conhecerem o jeito brasileiro de receber bem serão os embaixadores do Paquistão, Grécia, Congo, Namíbia, Iraque e Croácia.
Os embaixadores serão recebidos com direito a rampa do Planalto, Dragões da Independência e até conversa privada com o presidente.
De forma grosseira, certa vez Dilma se recusou a receber credenciais do embaixador da Indonésia, que fuzilou um traficante brasileiro.
Políticos do PMDB estão irritados com o “corredor polonês” criado no Senado sem que o seu presidente, Renan Calheiros, nada tenha feito para poupar o presidente Michel Temer de insultos de petistas cuja atitude lembrou “camisas negras” da Itália fascista de Benito Mussolini.
Quem se frustrou com os escassos elogios de Joaquim Barbosa (ex-STF) à Lava Jato ou críticas aos ladrões que roubaram a Petrobras, ele agora ressurge, vigilante, nas críticas ao governo Michel Temer.
Na cúpula tucana, diz-se que a denúncia do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado põe em xeque a viabilidade da candidatura de Aécio Neves a presidente, em 2018. José Serra não se queixa.
O deputado Tiririca (PR-SP) anda arrependido do slogan “pior que está não fica”, em sua campanha de 2010, entre os governos Lula e Dilma. Ele jogou a toalha: “Não fazia ideia de que poderia ficar ainda pior”.
Casal que estuda em Nova York ouviu vendedores da loja Macy’s, ontem, queixando-se da crise brasileira. O casal os informou dessa herança da era Dilma: gastos de brasileiros no exterior caíram 35%.
Para o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Dilma Rousseff não tem condições de retornar à Presidência. “Sem saída jurídica e política, a chance de ela voltar é perto de zero”, afirma.
O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) acha que os partidos têm interesse em resolver o caso Eduardo Cunha. Ele tem uma sugestão: “Temos que arrumar uma maneira para cassá-lo imediatamente”.
A CNI discute a lentidão do sistema de proteção à propriedade industrial. Hoje, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) demora em média 11 anos para examinar um pedido de patente.
...Michel Temer deveria tomar emprestada a frase do deputado Tiririca para o slogan do seu governo: “pior do que estava não ficará”.

NO DIÁRIO DO PODER
CASO JUCÁ
RENAN IRRITA JANDIRA AO COBRAR-LHE COERÊNCIA, POR NÃO HAVER CRITICADO MERCADANTE
ELA ATACOU JUCÁ, CARIMBÃO O DEFENDEU E RENAN PEDIU COERÊNCIA
Publicado: 24 de maio de 2016 às 23:18 - Atualizado às 01:18
Provocou um bate-boca entre a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) o retorno do senador Romero Jucá (PMDB-RR) ao plenário da Câmara, onde se realiza nesta terça (24) a sessão do Congresso para apreciar vetos presidenciais e a alteração da Meta Fiscal.
A deputada reclamou, xingou Jucá e ouviu o protesto do deputado Givaldo Carimbão (PHS-AL), que defendeu a presença de Jucá no plenário. Nesse momento, da presidência, Renan Calheiros ironizou a deputada do PCdoB-RJ:
- O deputado Carimbão estranhou a proporcionalidade. Ele não viu a senhora ter a mesma proporcionalidade de veemência no caso do ministro Aloísio Mercadante.
Renan se referia ao áudio em que o então ministro da Educação foi flagrado oferecendo apoio jurídico, financeiro e político para que o ex-senador Delcídio do Amaral não fizesse delação premiada.
- Não falou com a força que falou do caso de Romero Jucá - completou Renan.
Carimbão apoiou o senador imediatamente: "Parabéns Renan!"
Jandira Feghali provocou: "O senhor vai me responder da Mesa?", disse ela, questionando o presidente do Congresso.
Romero Jucá retornou à sessão do Congresso por volta das 20h30, depois de passar o dia fora do plenário. Na abertura da sessão, por volta das 11h30 a presença dele causou questionamentos de deputados ligados à presidente afastada, Dilma Rousseff. Ele discursou em defesa de sua inocência e, em seguida, se retirou afirmando que queria evitar que a discussão monotemática atrapalhasse a votação de pautas importantes para o governo.
A discussão começou quando Feghali questionou o fato de Jucá estar sentado na Mesa do Congresso durante a sessão. Segundo ela a presença do senador peemedebista incomodava os parlamentares. "Incomoda muitos de nós que, mesmo o senador Romero Jucá tendo mantido o mandato até aqui, entre no Senado e sente-se à mesa, como se mantivesse autoridade, e ainda fique fazendo gozação com a intervenção de parlamentares na tribuna e sorrindo", disse a deputada.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
25/5/2016 ÀS 5:27

5:15

3:38
Conversa foi revelada pela Folha


NO O ANTAGONISTA
Brasil 25.05.16 10:38
Lula continua fugindo do juiz Sergio Moro.
Diz o Estadão:
"A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou um recurso no STF para que as ações contra a sua nomeação para a Casa Civil não sejam extintas...
Brasil 25.05.16 10:22
Assessores de Michel Temer disseram a Andréia Sadi, da GloboNews, que Renan Calheiros foi alertado por Sérgio Machado:
"Sérgio Machado deu a 'senha' a Renan ao falar de 'pressão para delatar'. Ele disse no áudio que estava sendo seduzido e recebendo 'recados' da PGR"...
Brasil 25.05.16 09:48
Perpétua Almeida, do PCdoB, foi exonerada por Raul Jungmann.
Em 2006, citei-a numa coluna da Veja:
"Meses atrás, no Manhattan Connection, comentando a frase de Evo Morales de que a Bolívia havia cedido o Acre em troca de um cavalo, respondi ironicamente que aceitaria o cavalo de volta...
Brasil 25.05.16 09:33
José Serra exonerou o embaixador Sérgio Danese.
Em 2006, ele facilitou os negócios da Odebrecht, falando às autoridades argelinas sobre “as vantagens políticas de contar com empresas brasileiras”...
Brasil 25.05.16 08:59
Miriam Belchior, presidente da Caixa e viúva de Celso Daniel, foi exonerada por Michel Temer.
Como é que dá para falar mal desse governo?
Economia 25.05.16 08:18
O governo Temer fez sua primeira privatização.
Arrecadou uma ninharia, mas o que importa é que o Estado já está vendendo...
Brasil 25.05.16 08:01
Renan Calheiros, num dos diálogos gravados por Sérgio Machado, definiu magistralmente Dilma Rousseff:
"A mulher é [inaudível]". 
Brasil 25.05.16 07:58
O Plano Temer, disse Vinicius Torres Freire, na Folha de S. Paulo, “é uma mudança dramática na maneira de fazer acertos nas contas do governo...
Brasil 25.05.16 07:45
Fernando Pimentel transformou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio numa “agência de negócios”.
Foi o que disse o delator Benedito de Oliveira, o Bené, de acordo com a coluna do Estadão...
Brasil 25.05.16 07:23
Michel Temer garantiu a Lava Jato.
Isso é muito mais importante do que as conversas gravadas de Renan Calheiros.
Antes de assumir o poder, segundo a Folha de S. Paulo, um dos assessores mais próximos de Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures, reuniu-se com os procuradores Deltan Dallagnol e Robertson Pozzobon...
Brasil 25.05.16 07:00
Jorge Bastos Moreno comentou:
“Acho que, na conversa com Renan, Sérgio Machado mostrava um cartaz: ‘Sorria, você está sendo gravado’"...
Brasil 25.05.16 06:56
As conversas de Renan Calheiros foram gravadas por Sérgio Machado.
Sérgio Machado é operador de Renan Calheiros.
Alguém acredita que o teor das conversas entre ambos seja tão inocente quanto o que foi publicado na Folha de S. Paulo?...
Brasil 25.05.16 06:46
Renan Calheiros incrimina Dilma Rousseff, falando abertamente sobre o dinheiro sujo da Odebrecht em sua campanha.
E incrimina, sobretudo, Lula.
Renan Calheiros diz a Sérgio Machado que Lula se refugiou na Casa Civil porque soube que seria preso...
Brasil 25.05.16 06:39
Para Renan Calheiros, assim como para Romero Jucá, Dilma Rousseff estava morta...
Brasil 25.05.16 06:19
Lula é o verdadeiro golpista.
Tanto que foi conversar com Renan Calheiros sobre a melhor maneira de derrubar Dilma Rousseff...
Brasil 25.05.16 06:15
O PT fez um bacanal porque Romero Jucá disse que o melhor caminho para delimitar a Lava Jato era o impeachment.
Renan Calheiros, em suas conversas gravadas com Sérgio Machado, sugere outra saída: entregar o poder para Lula...
Brasil 25.05.16 06:11
Renan Calheiros, nas conversas publicadas pela Folha de S. Paulo, defende o contrário do que defende O Antagonista.
Mas nada do que ele diz é ilegal - é só indecente...
Brasil 25.05.16 03:56
A nova meta fiscal foi aprovada no Senado, depois de 16 horas de fanfarronice dos petistas.
Agora é oficial: Dilma Rousseff arrebentou o Brasil, deixando um rombo nas contas públicas de 170,5 bilhões de reais...
Brasil 24.05.16 23:41
O Valor informa que Teori Zavascki homologou há pouco a delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro...


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
25/5/2016 ÀS 8:25

1:52


NO BLOG ALERTA TOTAL
Quarta-feira, 25 de maio de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Como era previsível, o Presidento Michel Temer ganhou seu "cheque especial" com a autorização do Congresso Nacional para o super deficit de R$ 170,5 bilhões nas contas do governo da União neste ano de 2016. Agora, Temer não corre mais risco de descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Melhor ainda para o governo provisório é a permissão para gastos sem a obrigação de contingenciar R$ 137,9 bilhões. Passar no primeiro teste político foi bom para quem garantiu que sabe governar tratando com bandidos...
Resultados práticos das 16 horas de votação dos deputados e senadores: a máquina de gastar foi destravada e 24 vetos presidenciais que trancavam a pauta foram eliminados. Temer agora tem sinal verde para agir durante a interinidade de 180 dias. Já poderá usar R$ 21,2 bilhões que estavam contingenciados desde março. Dispõe R$ 9 bilhões para evitar a paralisação de obras do PAC - para alegria das empreiteiras. Agora se pode aplicar R$ 3,5 bilhões na área de Defesa - o que agrada a área militar. E ainda fica com R$ 3 bilhões para jogar na Saúde - cujos principais contratos são controlados por aliados do PMDB.
Tudo que foi aprovado nesta madrugada foi costurado cuidadosamente pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), oficialmente ministro "virtual" do Planejamento. Além de permanecer presente durante todo o dia até o momento derradeiro da vitória previsível, Jucá ainda foi um dos primeiros a falar durante a sessão do Congresso. De madrugada, Jucá ainda pediu a palavra para rebater críticas que recebeu de deputados oposicionistas após o vazamento do polêmico áudio que o coloca contra a operação Lava Jato, embora jure o contrário.
Analisando pragmaticamente a vitória, compensou para Michel Temer o desgaste político de escalar Jucá para tocar o orçamento. Falou mais alto a capacidade de articulação política e o domínio burocrático que ele tem do assunto (ignorado pela maioria do Congresso Nacional). Temer agora tem tudo para iniciar um governo. Derrota retumbante da petelândia - que tentou, mas não conseguiu obstruir a votação, com 15 destaques derrubados pelo presidente Renan Calheiros. Foi mais um triunfo da vontade do "centrão" parlamentar - bom para o Presidente que sabe agradá-lo, principalmente quando ganha permissão para gastar... 


(...)

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