PRIMEIRA EDIÇÃO DE 24-5-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
24 DE MAIO DE 2016
A licença do ministro Romero Jucá (Planejamento) é a solução aceita pelo presidente Michel Temer para tornar menos traumático o seu desligamento, que deve ser definitivo. Foi a “saída honrosa” encontrada pelo PMDB, após o mal-estar causado pela conversa gravada com o ex-senador Sérgio Machado. O passo seguinte pode ser a designação do ministro Henrique Meirelles para acumular Fazenda e Planejamento.
Se Meirelles aceitar a condição de “superministro”, ele poderá reduzir Planejamento a uma secretaria, assim como o fez com a Previdência.
Auxiliares de Temer não gostam do “superministério”. Meirelles teria “poder demais” e seria impossível cuidar de três áreas tão complexas.
Nem Romero Jucá acredita em seu retorno ao cargo de ministro do Planejamento, por causa do desgaste que o levou a se afastar.
Antes da decisão de Romero Jucá se licenciar, Temer cogitava afastá-lo por 90 dias, período em que teria de “provar a inocência”.
O ex-senador Sérgio Machado entrou em pânico e passou a tentar acordo de delação após os mandados de busca e apreensão em sua casa, em Fortaleza, no dia 15 de dezembro. A busca não repercutiu porque aquela fase da Lava Jato, a Operação Catilinárias, tinha alvo mais ilustre: ninguém menos que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, cuja residência oficial foi vasculhada pela Polícia Federal.
Após a busca em sua casa, Sérgio Machado mudou o número do celular e sumiu. Familiares diziam que ele estava morando no exterior.
Após três meses sumido, Sérgio Machado reapareceu procurando velhos amigos e “alvos”, entre os quais Jucá, Calheiros e Sarney.
Indagado por que bancou Sergio Machado presidindo a Transpetro por 11 anos, Renan Calheiros desconversa. Só falta negar que o conhece.
Sérgio Machado disse a Jucá que o Rodrigo Janot “é raivoso, rancoroso” e o define com uma expressão cearense: “Não vale um cibazol”, antigo comprimido barato, de efeito incerto, já descontinuado.
Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho e provável “laranja” de Lula, como suspeitam os investigadores, comprou um belo apartamento duplex em Santos. Mas a Providência Divina, ironicamente, mexeu os pauzinhos na escolha do número do imóvel de luxo: 171.
Quando teve a certeza de que seria divulgada a gravação do papo com Sérgio Machado, Romero Jucá teve uma longa conversa com o presidente Michel Temer, domingo à noite, 22, no Palácio do Jaburu.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que andou de carona com Marcos Valério nos tempos do mensalão, usou o cargo para organizar a gritaria contra Michel Temer, à chegada do presidente no Senado. Os “mortadelas” eram, como sempre, assessores de parlamentares do PT.
Michel Temer não reconduziu o ex-ministro da Aviação Civil Mauro Lopes por causa de delação premiada do lobista João Augusto Henriques, que revela detalhes da ligação de Jorge Zelada a Lopes.
O criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro (”Kakay”), ontem, mal disfarçou seu incômodo com a queda de Dilma. Defensor de Romero Jucá, minimizou a conversa gravada com Sérgio Machado afirmando que os dois “apenas estavam tramando o impeachment”. “Tramando”?
Levantamento da Operação Política Supervisionada aponta que os 513 deputados federais gastaram R$ 6,1 milhões, até maio, com combustíveis e lubrificantes. Tudo ressarcido pela cota parlamentar.
Pedido de impeachment do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, ignora seu duro enfrentamento ao câncer, mas tem modestas 2.894 adesões na página no Change.org especializada em abaixo-assinados.
…depois das gravações comprometendo Delcídio Amaral e Romero Jucá, conversa a dois em Brasília, agora, somente pelados na sauna e após exame proctológico.

NO DIÁRIO DO PODER
DELAÇÃO
ALÉM DE JUCÁ, EX-PRESIDENTE DA TRANSPETRO GRAVOU RENAN E ATÉ SARNEY
EX-TRANSPETRO, SÉRGIO MACHADO GRAVOU JUCÁ, RENAN E JOSÉ SARNEY
Publicado: 23 de maio de 2016 às 17:32 - Atualizado às 17:35
Tiago de Vasconcelos
Enroladíssimo na Lava Jato, o ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sergio Machado tenta se livrar de punição por meio de acordo de delação premiada, por isso ele provocou a conversa com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), em março, com instruções para levar um gravador escondido.
O problema, para o PMDB, é que Machado gravou conversas com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e também com o ex-senador José Sarney, ambos do PMDB. A suspeita é que as gravações fazem parte do acordo de delação premiada que o ex-presidente da Transpetro fechou com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, responsáveis pelas investigações da Lava Jato.

LAVA JATO
PF DIZ QUE SÓ FALTA DEPOIMENTO DE RENAN PARA CONCLUIR INQUÉRITO
SENADOR QUERIA RESPONDER POR ESCRITO, MAS PROCURADORIA É CONTRA
Publicado: 23 de maio de 2016 às 21:34 - Atualizado às 01:05
Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal afirmou que falta apenas o depoimento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para concluir as investigações de um dos nove inquéritos no qual o peemedebista é alvo no âmbito da Operação Lava Jato.
A defesa do presidente do Senado pediu que ele pudesse enviar as explicações por escrito, mas a Procuradoria-Geral da República se manifestou contrária à solicitação.
Caberá ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos que apuram o esquema de corrupção da Petrobras, decidir como será o depoimento de Renan.
O inquérito investiga suposto pagamento de propina em acordo da Petrobras com o do Sindicato dos Práticos, categoria de profissionais que atua em portos. O deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) também é alvo da investigação, que surgiu a partir da delação do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. Os dois são investigados por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Tanto a defesa de Renan quanto de Aníbal negam envolvimento no caso.

A TRANSIÇÃO DO NADA PARA COISA NENHUMA
Carlos Chagas
Pior não poderia ficar, a partir de ontem, 23. Claro que amanhã é outro dia, com tudo para aumentar a profundidade do buraco em que mergulhou o governo Temer. Até chegar ao Congresso acompanhado de Romero Jucá o novo presidente não conseguiu evitar, ontem. A hora é de abrir o centro cirúrgico e afiar os bisturís. Não dá para manter o atual ministro do Planejamento, exposto no rumo da cadafalso. Se não renunciar, será renunciado. A revelação dos diálogos dele com Sérgio Machado, pelas páginas da Folha de S.Paulo, pode não comprometer por inteiro o ministério Temer, mas é quase isso. Como recuperar a economia, ou melhor, preparar e empreender um plano de estabilização nacional, se o ministro do Planejamento não planeja, mas apenas expõe suas qualidades de bandido?
O atual governo não inspira confiança, mesmo reconhecidos os méritos de Henrique Meirelles, José Serra, Raul Jungmann e mais uns poucos. Aguarda-se um pacote de contenção, mas como anunciá-lo se vier amarrado com o barbante da corrupção? 
Ficou óbvia a estratégia que Romero Jucá tramava para neutralizar a Operação Lava Jato e salvar parte da quadrilha com a qual pretendia conduzir o governo Temer. Quebrou a cara, fazendo aumentar os ímpetos revanchistas do PT e adjacências. Dilma Rousseff, mesmo carta fora do baralho, imagina tirar um proveito impossível dessa nova tertúlia, capaz de conturbar a transição do nada para coisa nenhuma.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
A desativação do homem-bomba instalado no ministério avisa que Temer ouviu a voz das ruas: presidentes que protegem culpados terão o mesmo fim de Lula e Dilma
O novo governo começaria a agonizar nesta segunda-feira, 23, se Jucá fosse dormir ministro
Por: Augusto Nunes 
23/05/2016 às 18:46
O balanço da primeira semana de governo informa que o presidente Michel Temer acertou na escolha da equipe econômica, na mudança de rota da política externa e na recriação do Ministério da Cultura, que confiscou das carpideiras do PT o cadáver indispensável. Removido o pretexto para a choradeira, o coro dos cantores federais teve de contentar-se com a lengalenga que finge enxergar um “golpe parlamentar” no impeachment de Dilma Rousseff. Os acertos compensaram amplamente os erros de avaliação política. Dois deles: a ausência de mulheres no ministério e a nomeação de um prontuário ambulante para o posto de líder do governo na Câmara.
Esse saldo assegurado, repita-se, pelos trabalhos de parto do plano econômico reclamado pela crise devastadora e pelo enterro da diplomacia da canalhice estaria reduzido a pó se Romero Jucá fosse dormir ainda ministro. Não porque a turma do quanto pior, melhor conseguiria fôlego para mais algumas horas de gritaria. Esses são um bando de derrotados sem horizontes (e, daqui a pouco, sem emprego nem mesada). O que o afastamento de Jucá impediu foi a reação justificadamente colérica de milhões de brasileiros exaustos de ladroagem, cinismo e sem-vergonhice.
O Brasil decente aprendeu que não pode haver bandido de estimação e que todo corrupto merece cadeia, sejam quais forem o tamanho da conta bancária, o estado civil ou opção sexual. O que já se sabia do senador por Roraima era suficiente para fazer de sua presença no coração do poder uma aposta de altíssimo risco. As conversas telefônicas divulgadas pela Folha confirmaram que Temer teve a seu lado, durante 10 dias, um homem-bomba com teor explosivo capaz de explodir o governo recém-nascido.
O comportamento do presidente no bota-fora de Jucá demarcou outra fronteira que o separa de Dilma e Lula. Em episódios semelhantes, o padrinho e a afilhada sempre tentaram varrer para baixo do tapete a sujeira produzida por bandidos companheiros. Hoje estão todos juntos no mesmo lixão.
O despejo de Jucá eliminou o perigo real e imediato. É preciso agora remover as muitas minas terrestres que continuam espalhadas pela Esplanada dos Ministérios. Pelo visto, Temer ouviu a voz das ruas. E compreendeu que, no Brasil redesenhado pela Lava Jato, não há esperança de salvação para governantes protetores de delinquentes. Quem não enxergar tal evidência terá o mesmo fim de Dilma e Lula.



NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza
24/05/2016 05:02
A notícia de que o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado negocia com o Ministério Público Federal um acordo de delação premiada fez nascer em Renan Calheiros e José Sarney, os dois principais caciques do PMDB, um novo tipo de medo. Ambos passaram a sofrer de “mimfobia”. Têm medo de si mesmos.
A exemplo do que sucedeu com Romero Jucá, o correligionário Machado gravou com um aparelho de celular conversas que manteve com Renan e Sarney. Os dois entregam-se a um exercício de memória para recordar o que disseram. O medo das próprias palavras os segue como uma sombra. Às vezes se confunde com ela.

Josias de Souza
24/05/2016 04:23
O governo provisório de Michel Temer passou da expectativa à decadência sem o estágio intermediário de pelo menos algo capaz de inspirar uma exclamação do tipo ‘agora vai!’. Parece faltar ao substituto constitucional de Dilma Rousseff, presidente interino, uma noção qualquer da dimensão histórica do momento. Temer desperdiça a sua hora.
O presidente interino precisa realizar duas tarefas: restaurar a normalidade econômica e promover uma certa assepsia nos negócios públicos. Para devolver a confiança aos investidores, o governo transitório pede ao Congresso que lhe entregue uma meta fiscal realista para 2016 — déficit de R$ 170,5 milhões — e racionaliza seus gastos. Mas há na atmosfera uma fome de limpeza que Temer não consegue saciar. O déficit estético do governo é incalculável.
Temer faz juras de apreço à Lava Jato. Mas permanece abraçado ao pedaço do PMDB que é cúmplice do PT no assalto ao Estado. A coreografia da queda de Romero Jucá potencializou a incômoda sensação de que, por alguma razão, Temer não tem condições de se dissociar do pedaço do PMDB que está podre.
Gravado numa conversa em que sugere que o impeachment de Dilma e a ascensão de Temer criariam um ambiente propício à interrupção da Lava Jato, Jucá consolidou-se como uma espécie de vampiro solto no banco de sangue. Mas Temer continuou tratando o amigo como um reles bebedor de groselha.
Em vez de demiti-lo na primeira hora, Temer deu tempo a Jucá para explicar o inexplicável. As alegações não colaram. Mas a preocupação do Planalto era arrumar uma saída honrosa para Jucá, não uma satisfação adequada à opinião pública. Horas depois de informar que não deixaria o ministério, Jucá anunciou que pediria licença de um cargo para o qual jamais deveria ter sido nomeado.
Combinado o desfecho, Temer soltou uma nota. Nela, deixou a porta do governo entreaberta para o retorno de Jucá: o afastamento vai durar “até que sejam esclarecidas as informações divulgadas pela imprensa”, anotou. Além de não recriminar, elogiou Jucá pelo “trabalho competente e a dedicação…”
A licença de Jucá é apenas retórica. Em verdade, ele será exonerado do cargo. Do contrário, não poderia reassumir seu mandato de senador. Sabe-se que são remotas as chances de retornar à Esplanada. O governo busca um substituto. O que torna ainda mais espantosa a reverência dispensada por Temer a Jucá.
Na semana passada, Temer já havia tratado com inusitado respeito uma demanda nada respeitosa do amigo Eduardo Cunha. Rendera-se à vontade do presidente afastado da Câmara, réu na Lava Jato, nomeando o preferido dele para o posto de líder do governo: o deputado André Moura, outro investigado da Lava Jato, réu em três ações penais no STF, uma delas por tentativa de homicídio.
Dono de uma carreira política de três décadas, Temer não é um neófito na matéria. Longe disso. Daí a suspeita de que ele se integra à banda suja do PMDB por necessidade. É como se precisasse se rebaixar para entrar em sintonia com o todo. Ou, por outra, age como se tivesse de assegurar a fidelidade ao grupo pela cumplicidade, igualando-se aos demais na abjeção.
A surpreendente submissão de Temer oferece a personagens como Jucá, Cunha e Renan Calheiros a tranquilidade de que o presidente interino jamais ameaçará a integridade do grupo com a alegação de que é diferente — ou inocente.
Ao vincular-se à turma que tem saudades do tempo em que os escândalos eram enterrados vivos e ninguém pedia exumação, Temer rende homenagens a réus, investigados por assalto aos cofres públicos e até um suspeito de tentativa de homicídio. Com isso, reforça a impressão de que, sem essa gente, seu governo perderia aquilo que lhe é vital: o enredo.
Em apenas 12 dias, a gestão de Michel Temer virou um futuro obsoleto. Logo, logo o lema positivista que o marqueteiro do PMDB retirou da bandeira para servir de slogan para o novo governo será substituído. Em vez de ‘Ordem e Progresso’, o mais adequado talvez seja ‘Negócio é Negócio’.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Segunda-feira, 23 de maio de 2016
3a Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Mesmo cogitado pelo Presidento Michel Temer, o sociólogo Moreira Franco nem quis saber de assumir o lugar de Romero Jucá no Ministério do Planejamento - que agora anunciou estar de licença. Não porque o velho Gato Angorá (apelido com o qual Leonel Brizola o imortalizou) não seja bem visto pelos demais articuladores políticos do Congresso. No posto estratégico de Secretário-Executivo do Programa de Parcerias e Investimentos, Moreira tem a missão maior de aproveitar o clima de "bacia das almas" para negociar tudo que o Brasil ainda tem de bom e lucrativo. Grandes avaliadores como o Rothschild Group já fazem a peneira das excelentes oportunidades.
A autoridade de investimentos do Catar, Abu Dhabi Investment Co PJSC, e a Mubadala Development Co PJSC e a canadense Brookfield Asset Management figuram entre os fundos soberanos convidados a participar dos "roadshows" que o Ministério das Relações Exteriores (com José Serra) pretende realizar em Londres e Nova York para anunciar e articular a negociação de lucrativos ativos das estatais (empresas de economia mista). O objetivo é faturar até US$ 20 bilhões de dólares nos próximos dois anos. O problema é se os investidores externos aceitarão botar seu rico dinheirinho em um País completamente desgovernado pelo crime organizado...
A lista do que pode ser negociado a preço de banana já é conhecida do mercado. Subsidiárias e várias Sociedades de Propósito Específico (SPEs) da Petrobras figuram como jóias da coroa. Aposta-se na venda de fatias do governo federal em até 230 empresas do setor elétrico, sendo 179 Sociedades de Propósito Específico nas mãos da Eletrobras. Entrariam na dança dezenas de empreendimentos nas áreas de geração, distribuição e transmissão de energia e em parques eólicos. Entram na listinha de vendáveis parte dos Correios e da Casa da Moeda. Também fazem parte do rol de ativos à venda fatias da Infraero, as companhias Docas, a Caixa Seguros e o IRB Brasil. 
Quem defende um modelo de Estado Mínimo comemora. Mas é bom ficar esperto para não ser feito de "minorotário" durante a onda de compra-e-venda. O problema é saber se o Estado brasileiro passará, de fato e de direito, pelas reformas necessárias (conhecidas, porém nunca implementadas, por sacanagem, má vontade ou incompetência. Se não houver mudança no modelo, o Estado brasileiro prestará o mesmo desserviço de agora, roubando recursos dos cidadãos e das empresas através de um assalto tributário sem uma justa contrapartida social e produtiva. 
O anúncio de um "Brasil à venda na bacia das almas" remete a uma belíssima reflexão sobre poder e dinheiro feita pelo personagem Francisco D’Anconia, um industrial rico e playboy, no filme "The Fountainhead", de 1949, baseado na obra de Ayn Rand, com título idêntico. O figurão parece estar falando de Bruzundanga:
"O dinheiro é o barômetro da virtude de uma sociedade. Quando há comércio não por consentimento, mas por compulsão – quando para produzir é necessário pedir permissão a homens que nada produzem – quando o dinheiro flui para aqueles que não vendem produtos, mas influência – quando os homens enriquecem mais pelo suborno e favores do que pelo trabalho, e as leis não protegem quem produz de quem rouba, mas quem rouba de quem produz – quando a corrupção é recompensada e a honestidade vira um sacrifício – pode ter certeza de que a sociedade está condenada".
Reflexão justa e perfeita para resumir a tragicomédia vivida por uma sociedade brasileira condenada ao subdesenvolvimento e à destruição por regime Capimunista, rentista, cartorial, centralizador e corrupto.
Azar do Romero Jucá e de quem mais vier a ser pego pela Lava Jato ou demais operações... Eles podem ficar de fora da intermediação de lucrativos negócios (ou negociatas)...
(...)

NO G-1
Polícia Federal cumpre a 30ª fase da Operação Lava Jato
Operação é realizada na manhã desta terça-feira (24); não há detalhes. 
Lava Jato investiga esquema bilionário de lavagem de dinheiro.
Adriana Justi e Camila Bomfim
Do G1 PR e da TV Globo, em Brasília
24/05/2016 07h03 - Atualizado em 24/05/2016 07h21
A Polícia Federal (PF) cumpre, desde a madrugada desta terça-feira (24), a 30ª fase da Operação Lava Jato. Serão cumpridos dois mandados de prisão preventiva, 28 de busca e apreensão e 9 de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento. A ação foi batizada de "Operação Vício".
Segundo a PF, as investigações estão inseridas diretamente no esquema de corrupção e lavagem de ativos decorrentes de contratos firmados com a Petrobras. Trata-se da apreciação de vários contratos e correspondentes repasses de valores não devidos ocorridos entre empresas contratantes da Petrobras e funcionários da estatal e agentes públicos e políticos.
Ainda conforme a PF, três grupos de empresas são investigados por terem se utilizado de operadores e de contratos fictícios de prestação de serviços para repassar, notadamente, à Diretoria de Serviços e Engenharia e Diretoria de Abastecimento da Petrobras.
29ª fase
A 29ª fase foi deflagrada nesta segunda-feira (23) e prendeu o ex-tesoureiro do Partido Progressista (PP), João Claudio Genu, e o sócio dele, Lucas Amorim Alves.
Os dois são suspeitos de receber propina de valores desviados da Petrobras. Contra Genu, o juiz federal Sérgio Moro expediu um mandado de prisão preventiva, ou seja, com prazo indeterminado.
Já o mandado contra Alves foi em caráter temporário, por cinco dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo tempo ou transformada em preventiva. Quem decidirá isso será o juiz, baseado nos pedidos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF).
A 29ª fase da Lava Jato apura o recebimento de propina e lavagem de dinheiro por parte de Genu e Alves. Também foi expedido um mandado de prisão contra o empresário Humberto do Amaral Carrilho, que está no exterior e é considerado foragido. Ele afirmou, no entanto, que vai se entregar.

NO O ANTAGONISTA
Brasil 24.05.16 07:26
O alvo da 30° fase da Lava Jato, segundo O Globo, é sempre ele - José Dirceu.
O que escrevemos hoje de manhã?
"Num dia, os petistas comemoram. No outro, estão presos".
Brasil 24.05.16 07:20
Operação Vício.
Camila Bomfim, da TV Globo, informa que "três grupos de empresas são investigados por terem se utilizado de operadores e de contratos fictícios de prestação de serviços para repassar, notadamente, à Diretoria de Serviços e Engenharia e Diretoria de Abastecimento da Petrobras"...
Brasil 24.05.16 07:15
Na 30° fase da Lava Jato serão cumpridos 2 mandados de prisão preventiva, 28 de busca e apreensão e 9 de condução coercitiva, informa o G1.
Brasil 24.05.16 06:46
Michel Temer "admite que a crise ressuscita o movimento Volta, Dilma!", informa a coluna do Estadão.
A Lava Jato não funciona assim.
Num dia, os petistas comemoram. No outro, eles estão presos...
Brasil 24.05.16 06:03
Dilma Rousseff declarou ontem à noite, pateticamente:
"Se alguém ainda não tinha certeza de que há um golpe em curso, baseado no desvio de poder e na fraude...
Brasil 24.05.16 02:33
Romero Jucá não se licenciou do ministério do Planejamento.
O Diário Oficial da União mostra que ele foi exonerado...
Brasil 23.05.16 22:34
No último fim de semana, os candidatos a um cargo no Ministério Público Federal de Minas Gerais fizeram uma prova de Português que deveria ser objeto de uma investigação especial da PGR.
As questões de ortografia e gramática continham frases como...
Brasil 23.05.16 19:50
Será que não dá para arrumar também uma vaga para Waldir Maranhão no Alvorada?
É um bom depósito de políticos.
Brasil 23.05.16 19:28
Como antecipamos, Rogério Rosso concretizou, há pouco, um pedido formal para que Waldir Maranhão delegue as competências de presidente da Câmara ao primeiro vice-presidente, Giacobo...
Brasil 23.05.16 19:09
Nota de Michel Temer divulgada há pouco pelo Palácio do Planalto...
Brasil 23.05.16 18:24
A primeira reunião da comissão do impeachment de Dilma Rousseff no Senado após o afastamento da petista foi remarcada para quarta-feira, às 11h...

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