PRIMEIRA EDIÇÃO DE HOJE DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
13 DE FEVEREIRO DE 2016
Estudo da PCST, organização argentina de médicos especialistas em pesquisas sobre o uso de agrotóxicos em plantações, aponta o larvicida pyriproxyfen como causa do surto de microcefalia no Brasil. O produto químico é inibidor de crescimento usado para incapacitar, e às vezes destruir, a larva do Aedes aegypti e é usado em reservatórios de água potável no Brasil desde 2014. O pyriproxyfen é produzido pela Monsanto, gigante dos transgênicos.
Segundo os pesquisadores do PCST, o zika vírus sempre foi tido como “benigno” e nunca havia sido associado a defeitos congênitos.
Segundo a PCST, a introdução do pyriproxyfen em 2014 coincide com o surto de microcefalia no Brasil. O zika pouco teria a ver com isso.
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva suspeita do pyriproxyfen: há mais de 40 anos larvicidas são usados. O zika vírus existe desde 1947.
Um dos artigos científicos usados para vincular o zika à microcefalia estudou apenas duas mulheres grávidas da Paraíba.
A revista Veja deste fim de semana informa que 37 caixas de bebidas, parte da mudança do ex-presidente Lula, em janeiro de 2011, foram entregues no sítio de Atibaia (SP). Esta coluna informou dia 2 passado que uma fabulosa adega pode ter feito parte da reforma de R$800 mil do sítio, paga pela Odebrecht. Noticiamos também que diplomatas brasileiros foram “estimulados” a presentear Lula com vinhos especiais.
A entrega das caixas em Atibaia se deu em 8 de janeiro de 2011, dois meses após a compra do sítio que estaria em nome de laranjas.
Embaixadores em países a serem visitados por Lula recebiam ligações informando vinhos que o então presidente adoraria ganhar de presente.
No total, 11 caminhões foram usados na mudança de Lula, desde a residência do Alvorada. Um deles, climatizado, transportou os vinhos.
O vice do Tribunal de Contas da União, Raimundo Carreiro, levou 9 meses – foi um parto! – para se declarar impedido de relatar o processo da empreiteira UTC, que o teria subornado. Pessoa delatou Carreiro e Tiago Cedraz, filho de Aroldo Cedraz, presidente do TCU.
Dilma marcou visita a Lula, nesta sexta (12), confirmando o que esta coluna revelou em primeira mão: ele caiu em depressão. Mas tem até petista achando que tudo não passa de estratégia de “vitimização”.
E o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), hein? É um dos raros petistas que ainda pagam o mico de defender Dilma. E até Lula, mesmo sabendo que o ex-presidente vive exigindo sua cabeça...
Após aceitar o pedido de demissão do “porta-celular” Anderson Dorneles, Dilma não quer nem ouvir falar no ex-assessor. Adversários de Dorneles no Planalto o acusam de “negócios suspeitos”.
Michel Temer foi convidado na última hora, pelo ministro Jaques Wagner, para o ‘Dia D’ contra o Aedes aegypti, neste sábado. Dilma “esqueceu” de chamar o vice às reuniões de planejamento da ação.
Enrolado após trocar mensagens com o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, Edinho Silva (Comunicação) cogita deixar o governo. Quer disputar a prefeitura de Araraquara (SP). Resolve até junho.
Dilma e o presidente do irã, Hassan Rohani, agendaram uma troca de beija mão ainda neste ano. Ficou acertado que parte da petista a primeira visita. O iraniano retribui o gesto logo em seguida.
Um dos poucos que ainda topam posar ao lado de Dilma, a rejeitada, é Luiz Pezão, que ainda tem a esperança de salvar sua gestão com recursos federais. Isso explica sua decisão de acompanhar o governador carioca no Dia de Mobilização Contra o Aedes aegypti.
Sobrou alguma garrafa das 37 caixas com vinhos especiais do ex-presidente Lula, entregues no sítio de Atibaia em janeiro de 2011?

NO DIÁRIO DO PODER
LAVA JATO
JANOT CONSIDERA QUE ROUBARAM A PETROBRAS PARA COMPRAR APOIO POLÍTICO
COMO NO MENSALÃO, GATUNAGEM COMPRAVA APOIO, ATÉ DE PARTIDOS
Publicado: 12 de fevereiro de 2016 às 23:17
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou, em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal, que os desvios de verbas públicas investigados pela Operação Lava Jato foram utilizados para a compra de apoio político e partidário. Segundo ele, o uso desse dinheiro na formação de alianças e coalizões demonstra "que a sociedade brasileira tem diante de si uma grave afronta à ordem constitucional e republicana".
"Pelo até aqui apurado, o uso de apoio político deixou de ser empenhado em razão de propostas ou programas de partido. As coalizões deixaram de ocorrer em razão de afinidades políticas e passaram a ser decididas em razão do pagamento de somas desviadas da sociedade, utilizando-se, para tanto, de pessoa jurídica que, até o início da operação policial, gozava de sólida reputação no mercado financeiro mundial", escreveu Janot, em referência ao esquema de pagamento de propina a agentes políticos oriundo de contratos da Petrobrás.
O procurador-geral defende ainda a validade das delações premiadas firmadas até agora no âmbito da Lava Jato.
A manifestação de Janot consta em parecer no qual a Procuradoria-Geral da República pede a rejeição de agravo protocolado no início do mês pela defesa do ex-ministro Antonio Palocci.
Os advogados de Palocci entraram com recurso no Supremo após o ministro-relator da Lava Jato, Teori Zavascki, negar pedido de revogação de benefícios concedidos a dois delatores obtidos por meio do acordo de delação. A defesa de Palocci tenta anular os benefícios obtidos pelo doleiro Alberto Youssef e pelo lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano.
Os dois, além do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, citaram o nome de Palocci, que teria exigido pagamento de propina do esquema na Petrobras para a campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff em 2010. Os advogados dizem que há contradições entre os depoimentos, além de retificações de fala e negativas da história por parte de outros depoentes.
Ao negar o pedido de Palocci para anular os benefícios, o ministro Teori afirmou que o acordo de delação não pode ser impugnado por terceiros. Após agravo dos advogados contra a decisão, Janot encaminhou parecer com defesa das delações.
O procurador-geral argumenta que o Estado precisa usar os meios eficientes para combater a criminalidade, com soluções modernas contra o crime organizado, "em especial aquele que assalta os cofres públicos, pois as consequências refletem-se na falência de serviços públicos e benefícios destinados à população".
Ele classifica como crimes "sem precedentes na História do País" os desvelados pela Lava Jato. "Os autores de tais delitos utilizaram-se de complexa trama política, financeira e logística para a prática de seus crimes, resultando em bilhões de reais de prejuízo aos cofres da Petrobras e da União, sua sócia majoritária", escreveu.
'Esvaziamento'
Para defender as delações já fechadas, o procurador argumenta que haveria um "esvaziamento" do instituto da colaboração premiada se os mencionados no depoimento pudessem contestar o acordo.
"Podem se defender do que for dito, mas não contestar o acordo em si. As declarações do investigado colaborador servem, antes de tudo, de guia para a apuração dos elementos de materialidade e autoria delitivas. (...) Pretender de outra forma implicaria inviabilizar a investigação antes mesmo de seu início", escreveu o procurador.
Contestação
O uso de delações na Lava Jato - são pelo menos 40 até agora - gera questionamentos de advogados. A princípio, defensores chegaram a sugerir a existência de pressão por parte do Ministério Público pela celebração de acordos. 
Depois, passaram a apontar contradições entre delatores e, mais recentemente, argumentaram que há incongruências entre os depoimentos escritos e os vídeos de delações gravados no momento da audiência.
"O interesse do Estado na colaboração reside única e exclusivamente nos fatos que o investigado poderá revelar. De outro lado, o investigado busca benefícios em troca da verdade compartilhada. Firmado o termo, o Poder Judiciário é chamado a chancelar o acordo tão somente para verificar se não houve violação a direitos do colaborador. Não há espaço para terceiros influírem nessa etapa."
Com a chegada do parecer de Janot, o agravo com a discussão sobre a validade das delações, como questionado por Palocci, deve ser levado por Teori a julgamento pela 2.ª Turma do STF.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
12/02/2016 às 17:47 \ Direto ao Ponto
Antes de morarem de graça no Palácio da Alvorada, Lula e Marisa Letícia moraram de graça num apartamento do amigo Roberto Teixeira.
Desde 2011 o casal ocupou 111 vezes, de graça, o sítio em Atibaia que tem como dono oficial Fernando Bittar, amigo e sócio de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha.
Amigos empreiteiros doaram ao obediente palestrante o triplex no Guarujá, também reformado de graça pelos parceiros do Petrolão.
O filho Lulinha morou alguns anos num apartamento nos Jardins sem pagar o aluguel avaliado em 12 mil reais. Hoje mora num apartamento em Moema sem pagar o aluguel avaliado em 35 mil reais. Os dois imóveis pertencem ao amigo e sócio Jonas Suassuna.
O caçula Luís Cláudio mora de graça num apartamento nos Jardins cujo dono é o onipresente Roberto Teixeira.
Que Bolsa família, que nada. O mais bem sucedido programa social da era Lula foi feito para garantir a vida mansa de uma só família ─ a dele. É o Meu Amigo, Meu Abrigo.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
GERAL12/02/2016 ÀS 21:31
GERAL 12/02/2016 ÀS 21:05
GERAL 12/02/2016 ÀS 20:52
GERAL12/02/2016 ÀS 20:41
GERAL12/02/2016 ÀS 16:28

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 13/02/2016 04:12
Pela enésima vez, Dilma foi a São Paulo para conversar com Lula. Pela primeira vez, não buscava conselhos. À frente de um governo caótico, ela continua precisando de ajuda. Mas Lula, crivado de investigações, não tem nada a lhe oferecer. Mal consegue reunir argumentos para fazer sua própria defesa. Dilma e Lula, que não se viam desde 4 de janeiro, trocaram um abraço de afogados.
No início, o casamento político de Lula e Dilma era a união do poder com a lealdade. Hoje, o poder está impotente e a lealdade, cansada. O relacionamento esfriou. O criador responsabiliza a criatura pelo desmantelamento da economia. E a afilhada culpa o padrinho pelos escândalos que lhe caíram no colo. Por mal dos pecados, ambos têm razão.
Quem ouve a troca de críticas fica com a impressão de que Lula e Dilma estão unidos por grilhões de barbante, que não resistem a um pontapé. Engano. A dupla está condenada a fingir, a cada novo encontro, a celebração de um amor enterrado.
Daquele matrimônio firmado por interesse restou apenas o patrimônio. Os advogados de Lula buscam saídas para o inferno imobiliário em que se meteu o ex-presidente. Os defensores de Dilma preparam o texto em que refutarão no TSE a acusação de que a campanha de madame foi irrigada com verbas sujas do petrolão.
Está combinado que, se for provocada por repórteres, Dilma fará a defesa protocolar de Lula. Dirá que ilação não é prova, que são inadmissíveis os vazamentos seletivos… Não cogita ir muito além desse blá, blá, blá. Caberá ao PT pegar em armas. A Lula, prover a munição.
Horas antes de conversar com Dilma, o sábio da tribo do PT reunira-se com o conselho do Instituto Lula. Lero vai, lero vem, a socióloga Maria Victória Benevides entoou uma pregação muito parecida com um desagravo. Lula atalhou a prosa. Disse que seus problemas ele mesmo enfrenta.
Afora os devotos do PT e os satélites da legenda, não parece haver muita gente disposta a acudir Lula. Em relação a Dilma, nem o PT exibe a mesma disposição para ajudar. Os especialistas ensinam que a primeira coisa a fazer com os afogados é forçá-los a respirar lentamente. Porém, não havendo ninguém por perto, recomenda-se aos afogados que respirem o mais depressa que puderem.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
sábado, fevereiro 13, 2016
O texto que segue é parte da reportagem da revista IstoÉ que foi às bancas neste sábado. Faz um inventário das últimas peripécias do PT para tentar blindar Lula, que vem sofrendo uma evidente desidratação política em função das suspeitas levantadas pela operação Lava Jato no âmbito do petrolão. O título original da reportagem de IstoÉ indaga: "Será possível blindar Lula?".
Ao final do texto há link para leitura integral desta matéria. Leiam:
"Na quarta-feira 17, o ex-presidente Lula terá de prestar depoimento ao Ministério Público de São Paulo no processo sobre a reforma do tríplex, no Guarujá, por suspeitas de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro. Será a primeira vez em que Lula, ao lado de sua mulher Marisa Letícia, será ouvido como investigado. Nem no mensalão, com todas as evidências de caixa 2 e compra de apoio político de parlamentares, o ex-presidente e líder máximo do PT encontrou-se nessa condição. O caso envolve outra peculiaridade. Nunca Lula esteve sob suspeição por vantagens indevidas e pessoais que possa ter obtido durante o exercício do poder – como contrapartida a benefícios públicos oferecidos a entes privados. Benesses estas de fácil entendimento popular e com potencial de macular a imagem já bastante deteriorada do ex-presidente, considerado a tábua de salvação do projeto de poder petista para além de 2018, uma vez que todas as pesquisas mostram que, com Lula fora do páreo, não há nas fileiras petistas viva alma com musculatura política suficiente para concorrer, com chances de vitória, às próximas eleições presidenciais.
A TROPA DE CHOQUE
Por isso, nos últimos dias, o PT desencadeou uma verdadeira operação na tentativa de blindar Lula. Entraram em cena para defendê-lo, o presidente do partido, Rui Falcão, ministros do governo, parlamentares e ex-governadores da legenda. Os argumentos da tropa de choque não trazem justificativas novas e se mostram desconectadas da realidade. Repetem o velho e surrado discurso da vitimização, como se Lula estivesse acima do bem e do mal. Os fatos, no entanto, se sobrepõem à narrativa. Por isso, apenas entre os petistas mais fanáticos existe algum tipo de mobilização. Estes planejam uma manifestação em frente ao Fórum da Lapa a fim de pressionar o MP durante o depoimento de Lula numa espécie de “ato de desagravo”. Certamente, a concentração irá reunir militantes de carteirinha, a maior parte empregada pelo aparelhamento promovido pelo partido em prefeituras, estados e no governo federal. Seguindo a cartilha da cúpula patidária, esses petistas insistem em tratar Lula como vítima das elites e do rigorismo do Ministério Público e da Polícia Federal. “Nunca antes um ex-presidente da República foi tão caluniado, difamado e injuriado como Lula”, escreveu Rui Falcão, em nota, certamente esquecendo-se do que o líder petista e seu partido disseram sobre Sarney, Collor e FHC. O ex-governador Tarso Genro foi mais ousado. Chegou ao cúmulo de dizer que “a mídia faz de Lula o judeu da década, como os nazis fizeram deles e comunas os alvos do ódio à democracia social”. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou na quinta-feira 11 que o ex-presidente Lula virou alvo de investigações porque desafia o projeto político da oposição. “Setores da oposição, visivelmente, querem isso. Já há algum tempo em que procuram, a cada passo, atingir o presidente Lula porque reconhecem nele o grande líder que desafia os projetos políticos da oposição”, afirmou. Em vídeo divulgado na quarta-feira 10, por ocasião dos 36 anos do PT, o ex-presidente, visivelmente abatido, não mencionou as investigações das quais é alvo, embora tenha falado em “erros do partido”. Também não revelou que, nos bastidores, planeja um reforço no campo jurídico, incorporando ao seu time de advogados, já formado por Nilo Batista, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin, pesos pesados da advocacia nacional, como José Roberto Batocchio.
A interlocutores, Lula manteve a toada do coitadismo. Disse ter virado o “prêmio” de uma “gincana” promovida por divisões da PF e do Ministério Público. Por isso, se sentia golpeado “abaixo da linha da cintura”. “Há um projeto para me destruir, e ao nosso legado”, afirmou. Ao fim, recorreu ao discurso maroto do “poderia ter ganho milhões”, mas a preocupação foi transformar o País.
NOVA INVESTIGAÇÃO
Apesar do esforço retórico do PT para tentar blindar o ex-presidente, o desgaste político enfrentado pelo petista vai aumentar. Na semana passada, o juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso na Justiça Federal do Paraná, autorizou a abertura de um inquérito específico para que sejam apurados negócios relacionados ao sítio em Atibaia. Desde que deixou o Palácio do Planalto ao final de seu segundo mandato, Lula e familiares frequentam o local regularmente. Parte do acervo presidencial foi levado para a propriedade. Há, segundo as investigações, suspeitas de que a OAS, uma das empreiteiras do cartel que fraudou licitações da Petrobras, tenha bancado obras no local como compensação por contratos com o governo. O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente e preso em Curitiba acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, também teria assumido parte das despesas da reforma. “Trata-se de inquérito policial inicialmente instaurado com a finalidade de investigar, dentre outros, crimes de peculato e de lavagem de dinheiro praticados por dirigentes da empresa OAS S.A”, afirmou Moro. De acordo com o juiz da Lava Jato, no entanto, a investigação deve ser estendida para “além do âmbito da empresa OAS”. A apuração policial abordará ainda outro aspecto. A propriedade está registrada em nome dos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, sócios do filho mais velho de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. Custou R$ 1,5 milhão, em outubro de 2010, dos quais R$ 100 mil (R$ 143 mil em valores atuais) foram pagos em dinheiro em espécie. Tem 173 mil m² de área e é equipada com piscina, churrasqueira, campo de futebol e tem um lago artificial para pescaria. Os agentes federais vão tentar esclarecer se os empresários figuram como proprietários com o objetivo de esconder os verdadeiros donos. Segundo as investigações, a OAS custeou as cozinhas planejadas instaladas no sítio. O pagamento foi feito em dinheiro em março de 2014. O empresário Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, foi interrogado por integrantes da Lava Jato a respeito das despesas realizadas pela empreiteira. Pinheiro permaneceu em silêncio. Na quarta-feira 17, Lula, frente a frente com promotores do MP de São Paulo, não poderá adotar a mesma postura.Clique AQUI para ler a reportagem completa

Sexta-feira, fevereiro 12, 2016
Embora a revista Veja que chega às bancas neste sábado tenha como a principal chamada de capa uma reportagem sobre o bundalelê sexual que assola o mundo ocidental fazendo com que tudo que é sólido desmanche no ar, é no miolo da publicação que se esconde a principal matéria da edição.
É que Veja conseguiu documentos e um depoimento bombástico sobre ao sítio de Lula que Lula diz que não é dele. Fala na reportagem um dos responsáveis por levar os pertences de Lula até o sítio.
Quando o chefete do Foro de São Paulo deixou o Palácio do Planalto, uma transportadora foi contratada pela conduzir ao Sítio da família Lula em Atibaia, 37 caixas de bebidas parte do que se supõe ser a famosa "adega de Lula".
Vale a pena comprar a edição de Veja desta semana pelo que está no seu miolo. Ah! tem mais: no canto superior à esquerda da capa da revista há um chamada para outra reportagem que também balança os alicerces do Palácio do Planalto revelando um e-mail que arrasta Dilma para dentro do cipoal da venda das medidas provisórias. As tais MPs que beneficiaram empresários grandalhões e incrementado a indústria das propinas. Aqui um resumo da reportagem sobre o famigerado sítio e as caixas de bebidas:
Clique sobre a imagem para vê-la ampliada
ADEGA 5 ESTRELAS
Documentos obtidos por Veja mostram que, logo após deixar o governo, pertences do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua família foram levados para o sítio em Atibaia comprado em nome de sócios do filho mais velho do petista e reformado às expensas de empreiteiros acusados de participar do petrolão. As notas fiscais e ordens de serviço de uma das transportadoras contratadas pelo governo federal para fazer o serviço comprovam que, a mando do Palácio do Planalto, parte da mudança de Lula foi remetida para a propriedade que o ex-presidente nega ser sua. O sítio é o mesmo que virou alvo da Operação Lava-Jato e de uma investigação do Ministério Público de São Paulo, que apura a suspeita de que Lula tentou ocultar patrimônio, além de ter sido beneficiado por favores das empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobras.
Mais de 200 caixas com pertences da família do ex-presidente foram levadas de Brasilia até o o sítio em Atibaia -- 37 delas eram caixas de bebidas, conforme registraram, cuidadosamente, os funcionários encarregados de fazer a mudança. Os documentos com o registro da mudança estão arquivados na Presidência da República. A entrega em Atibaia se deu em 8 de janeiro de 2011, dois meses após a compra do sítio, feita em nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, sócios do filho mais velho de Lula. No sítio, a carga foi recebida por um ex-assessor especial de Lula. Entre os empreiteiros do petrolão, o ex-presidente era chamado de "Brahma". Uma reportagem da edição deste fim de semana de Veja traz os detalhes dos documentos e o depoimento inédito de um dos responsáveis por levar os pertences de Lula até o sítio.

NO O ANTAGONISTA
Brasil 13.02.16 08:38 Comentários (125)
Dilma Rousseff e Lula combinaram uma estratégia.
Segundo o Estadão, ela vai defendê-lo “de forma moderada”...
Brasil 13.02.16 07:43 Comentários (22)
Lulinha e Léo Pinheiro, dono da OAS, agendaram um encontro em 17 de fevereiro de 2014.
Foi o que descobriu a PF analisando os dados do celular do empreiteiro...
Brasil 13.02.16 07:42 Comentários (60)
O que sabemos sobre o sítio até agora...
Brasil 13.02.16 07:11 Comentários (42)
Fernando Bittar disse que pode demonstrar o pagamento do sítio em Atibaia.
Isso deve complicar ainda mais a defesa de Lula...
Brasil 13.02.16 07:10 Comentários (33)
Lula está "estudando o momento certo" para se pronunciar sobre o sítio, disse o Estadão.
O momento certo é no banco dos réus, quando ele estiver cara a cara com o juiz Sergio Moro...
Brasil 13.02.16 06:43 Comentários (31)
Os laranjas de Lula, Fernando Bittar e Jonas Suassuna, contrataram dois advogados de peso: Alberto Toron e José Roberto Batochio.
Neste sábado, a coluna de Monica Bergamo informa que eles foram contratados “em comum acordo com os advogados que já representavam o ex-presidente”...
Brasil 13.02.16 06:22 Comentários (69)
Os defensores de Lula estão em guerra uns com os outros.
Segundo Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, “crescem as divergências sobre as estratégias que devem ser seguidas...
Brasil 13.02.16 06:21 Comentários (23)
Nelson Jobim foi sondado para fazer a defesa de Lula.
Como explica Monica Bergamo, porém, há “um impedimento: ele dá consultoria a empreiteiras envolvidas na Lava Jato”.
São dezenas de milhões de impedimentos...
Brasil 12.02.16 21:10 Comentários (124)
A Veja também traz relato de uma nova testemunha ouvida pelo promotor Cássio Conserino que confirmou que Marisa Letícia acompanhou pessoalmente as obras no sítio de Atibaia...
Brasil 12.02.16 20:47 Comentários (30)
Muito pitoresca essa história do ministro Raimundo Carreiro, do TCU, com o processo do acordo de leniênicia da UTC, de Ricardo Pessoa...
Brasil 12.02.16 20:36 Comentários (76)
As notas fiscais registradas no site da Transparência confirmam que a mudança de Lula teve outros destinos, além do sítio de Atibaia...
Brasil 12.02.16 20:26 Comentários (54)
Para não chamar a atenção da imprensa, Lula determinou que a mudança fosse feita aos poucos. Por isso, a licitação para contratar a transportadora foi lançada em janeiro de 2010...
Brasil 12.02.16 19:56 Comentários (83)
Se a nota fiscal da "Mudanças Cinco Estrelas" publicada pela Veja traz apenas a anotação "sítio" como destino da mudança de Lula, o registro abaixo obtido por O Antagonista no site da Transparência remove qualquer dúvida...
Brasil 12.02.16 19:55 Comentários (29)
O Globo:
"O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de abertura de inquérito contra o secretário-executivo da prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, por lesão corporal. Ele é acusado de ter agredido a ex-mulher, Alexandra Marcondes Teixeira, em 2010...
Brasil 12.02.16 18:42 Comentários (79)
O Globo informa que a Autoridade Central da Suíça reafirmou que não há limitações para o uso dos documentos bancários suíços enviados à Lava-Jato...

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