LEIA HOJE NA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
07 DE OUTUBRO DE 2015
O PMDB deve viabilizar o sonho de candidatura própria a presidente, em 2018, com a filiação do senador José Serra. Falta apenas definir o espaço dele no PMDB de São Paulo, e uma trégua da crise política, para Serra desembarcar do PSDB. Ele está empenhado no projeto: aproximou-se de Michel Temer, de Renan Calheiros e até do ex-senador José Sarney, rompido com ele há mais de uma década.
No casamento de Romero Jucá (PMDB-RR), há dias, Serra paparicou José Sarney, colou em Renan Calheiros e até conseguiu ser simpático.
A filiação da senadora Marta Suplicy e a chegada de Serra fortalecem o PMDB-SP, equilibrando o jogo com a turma do PMDB fluminense.
Com o PMDB-SP forte, a cúpula nacional quer neutralizar o projeto do PMDB-RJ de “tomar” o partido durante a convenção nacional do dia 18.
Luiz Fernando Pezão, seu antecessor Sergio Cabral e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, pretendem derrubar a atual cúpula do PMDB.
Líderes dos partidos do blocão se reuniram na noite desta terça (6) e decidiram enxotar o PMDB do grupo, também formado pelo PP, PTB, PSC, PHS e PEN. Dissolveram o blocão para destituir o líder Leonardo Picciani (PMDB-RJ), aprofundando a crise no governo. Os caciques se revoltaram com a atitude de Picciani, que só levou em conta interesses pessoais e do PMDB para indicar nomes para o ministério.
Leitores da coluna sabem desde o dia 4 que aliados queriam destituir Leonardo Picciani e criar um novo do “blocão”, sem o PMDB e o PEN.
O deputado André Moura (PSC-SE), fiel escudeiro de Eduardo Cunha, articulou a destituição do líder do blocão da Câmara, Leonardo Picciani.
Eduardo da Fonte (PP-PI) pode liderar o novo blocão, que, com 84 deputados, é a maior bancada da Câmara.
Diplomatas brasileiros estão envergonhados com o papelão de Celso Amorim, chanceler do governo Lula: documentos do Itamaraty revelados ontem mostram que ele e o aspone Marco Aurélio Garcia atuavam e eram tratados como ”office-boys de luxo” da Odebrecht.
O Planalto conta com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para protelar a votação das contas do governo e, por consequência, o impeachment de Dilma. Dá-se a isso o nome de “abraço de afogados”.
Após a “reforma” de Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, avisou que as mudanças eram inócuas: “Quem era contra ao governo, continuará contra; quem é a favor, fica na mesma”. A dissolução do “blocão”, nesta terça-feira, mostrou que ele não estava de brincadeira.
A dissolução do “blocão” e a destituição do seu líder Leonardo Picciani mostraram que, ao contrário do que se imaginava, Eduardo Cunha, continua com a Câmara dos Deputados na mão, sob controle.
Os deputados do PMDB insatisfeitos com a atitude egocêntrica de Leonardo Picciani ficaram animados com sua destituição da liderança do blocão. Agora articulam sua saída também da liderança do partido.
Na CPI do BNDES, o deputado João Gualberto (PSDB-BA) questionou o ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini sobre a “doação” de R$1,5 milhão a Lula. O homem da mala da Camargo não respondeu
O Distrito Federal vive sua mais grave crise, mas o governador Rodrigo Rollemberg sempre acha tempo para rever ex-colegas. Nesta terça, conversou durante horas com senadores do PSB, seu partido.
O PMDB-SC rompeu com a executiva nacional, exige que sejam devolvidos os cargos a Dilma e lembrou que tem a maior representação estadual do partido: um terço das prefeituras e metade dos deputados.
...a crise fez mais de 1 milhão de pessoas perderem o emprego, em doze meses, mas Dilma, apontada como a responsável por tudo isso, continua mantendo o seu.

NO O ANTAGONISTA
Como você já dever ter percebido, fizemos algumas modificações no site. A largura da coluna dos textos da home ficou mais larga no desktop e no tablet. Ela só voltará a ter o tamanho original nos posts com opiniões ao lado...
Economia 07.10.15 06:41 Comentários (1)
“Está nos jornais e nos cafezinhos ruins de Brasília uma nova fritura de Joaquim Levy, queimado no óleo velho usado na reforma ministerial”, diz Vinicius Torres Freire, colunista da Folha de S. Paulo...
Brasil 07.10.15 06:25 Comentários (4)
Lula e o PT decidiram abater Joaquim Levy.
Como sempre acontece nesses casos, a imprensa amiga está sendo usada para preparar a degola. Hoje a Folha de S. Paulo publica que “petistas preveem a saída de Joaquim Levy da Fazenda na virada do ano...
Brasil 06.10.15 22:54 Comentários (10)
Joaquim Barbosa usou o Twitter para criticar nossos políticos uma vez mais. “Notem o comportamento dos políticos: a nossa economia está aos frangalhos, mas eles só pensam numa coisa: no dinheiro das empresas!”...
Brasil 06.10.15 22:30 Comentários (44)
Para evitar que prospere o mandado de segurança de Luis Inácio Adams no STF, os ministros do TCU decidiram mudar o procedimento que estava previsto para a sessão de análise das contas de Dilma.
A ideia inicial era que a arguição de suspeição contra Augusto Nardes fosse analisada preliminarmente no início da sessão. Adams alegou que isso descumpria o Código de Processo Civil (CPC)...
Brasil 06.10.15 21:52 Comentários (79)
Quem assistiu à leitura do voto de Luciana Lóssio percebeu seu nervosismo. Além de ler o documento de 50 páginas de forma telegráfica, sem a habitual entonação de ministra, Lóssio gaguejou algumas vezes e demonstrou desconforto no plenário...
Brasil 06.10.15 21:50 Comentários (110)
A máquina petista está em funcionamento. Leiam o que a Folha publicou, em perfeita sicronia com a ida do governo ao STF, para tentar deter o julgamento das pedaladas...
Brasil 06.10.15 21:44 Comentários (25)
Na primeira sessão de votação da AIME contra Dilma, Maria Thereza votou contra a investigação e foi enfrentada por Gilmar Mendes. Se ela pudesse voltar no tempo, provavelmente mudaria seu voto e deixaria Luciana Lóssio sozinha...
Brasil 06.10.15 21:40 Comentários (19)
Na ação de impugnação de mandato eleitoral (AIME), aberta hoje pelo TSE, o PSDB acusa a chapa encabeçada por Dilma Rousseff de abuso de poder político, econômico e fraude na campanha de 2014...
Brasil 06.10.15 21:07 Comentários (125)
O plenário do TSE acaba de decidir por 5 votos a 2 pela abertura da ação de impugnação eleitoral contra a chapa Dilma/Temer. Maria Thereza não quis relatar o caso e sugeriu o nome de Gilmar Mendes. Luciana Lóssio, por sua vez, indicou Luiz Fux. Caberá a Dias Toffoli decidir quem será o relator...
Brasil 06.10.15 20:59 Comentários (37)
Agora está explicada a presença de Luis Adams no TSE. Ele foi levar recado de Dilma a Luiz Fux, a quem caberá analisar o pedido da AGU para suspender o julgamento das contas de Dilma...
Brasil 06.10.15 20:43 Comentários (70)
O ministro Luiz Fux está tentando salvar Dilma Rousseff no TSE. Agora só falta fazer o mesmo no STF.
Honre a sua cadeira, Luiz Fux, e recuse adiar o julgamento das pedaladas criminosas no TCU.
Brasil 06.10.15 20:40 Comentários (9)
Os pretextos para tentar o julgamento no TCU são os mesmos: Augusto Nardes teria antecipado o voto. Mentira. Augusto Nardes demonstrou parcialidade. Mentira. O TCU estaria agindo politicamente. Mentira.
Brasil 06.10.15 20:30 Comentários (55)
O Antagonista acaba de ser informado que o governo entrou com um mandado de segurança no STF, para adiar o julgamento das pedaladas no TCU.
O caso está nas mãos de Luiz Fux.
Se o julgamento for adiado, será a vitória da malandragem.
Brasil 06.10.15 19:40 Comentários (40)
Os movimentos resolveram cobrar uma postura mais clara e enérgica do PMDB em relação ao impeachment...
Brasil 06.10.15 19:37 Comentários (51)
Luis Inácio Adams resolveu aparecer no julgamento da ação eleitoral contra Dilma no TSE. Não há razão objetiva para a sua presença no local. Pode ser que queira apenas constranger os ministros indicados pelo PT para que não se esqueçam de que foram indicados pelo PT...
Brasil 06.10.15 19:00 Comentários (13)
O advogado Henrique Smijtink renunciou à defesa do ex-diretor da Odebrecht, João Antonio Bernardi Filho. Smijtink havia assumido o caso em agosto, após desistência de Nélio Machado, que não quis negociar delação premiada para o executivo...
Brasil 06.10.15 18:59 Comentários (71)
Aos complacentes com a corrupção, ou quem acha ser possível esperar mais um pouco para fazer essa gente respeitar a Constituição, eis um trecho do artigo que Sérgio Moro publicou recentemente no Globo...
Brasil 06.10.15 18:20 Comentários (58)
O ministro Benjamin Zymler, o melhor amigo de Luís Inácio Adams no TCU, acusou o golpe, depois da derrota fragorosa do governo ontem. Tanto que, imaginem só, pode votar com a maioria pela rejeição das contas de Dilma Rousseff. Ele foi, voltou, foi outra vez e talvez volte novamente.
Brasil 06.10.15 18:05 Comentários (62)
A conversa mole do PT e dos advogados de defesa dos meliantes do petrolão de que a Operação Lava Jato é ruim para o país não colou...
Brasil 06.10.15 17:57 Comentários (13)
Dilma Rousseff, em Santa Catarina, é desaprovada por 88% dos eleitores. Menos de 10% a aprovam. E a maioria quer o seu impeachment...
Brasil 06.10.15 17:14 Comentários (100)
Eduardo Cunha suscita paixões. Deveria ser tratado como assunto policial, porque ele não é, não, o fiador do pedido de impeachment de Dilma. Eduardo Cunha apenas se vendeu, sem trocadilhos, como tal. O fiador é Michel Temer, que tanto o governo como Eduardo Cunha e Renan Calheiros tentam enfraquecer.
Leiam o que publicou O Globo...
Brasil 06.10.15 17:10 Comentários (49)
Maria Thereza, ela mesma, negou recurso do PT que tentava anular o pedido de investigação feito por Gilmar Mendes à PGR em agosto. Mendes pediu que fossem apuradas as suspeitas de financiamento da campanha de Dilma com dinheiro do petrolão...


NO DIÁRIO DO PODER
07-10-2015
CARLOS CHAGAS
O MINISTÉRIO DO MEDO
Segunda-feira, 05, ao dar posse aos dez ministros que chegavam ou eram remanejados, a presidente Dilma exortou todos eles ao trabalho e à dedicação, até prenunciando o final da temporada para dezembro de 2018. Com todo o respeito, Madame escorregou outra vez. Mais da metade do ministério não chegará lá. Primeiro porque muitos serão candidatos à reeleição ou a outros cargos, devendo desincompatibilizar-se seis meses antes do primeiro domingo de outubro. Depois, razão mais forte, porque alguns integram a equipe sob suspeição. Foram indicados pelos seus partidos sob o compromisso de atuarem para favorecer os interesses do governo, convencendo seus parlamentares na Câmara e no Senado a votar conforme instruções do palácio do Planalto. Mas se o Executivo vier a ser derrotado, como vem sendo, não haveria justificativa para sua permanência. Em boa parte não são ministros pela capacidade, que não têm, de tratar os temas de suas pastas. Mais do que um ministério da experiência, esse é o ministério do medo. Ninguém está seguro de nada. Principalmente os ministros desconhecidos.
Quem assistiu a cerimonia de posse da nova equipe estranhou o clima de pouco entusiasmo dos presentes, interrompido apenas na hora dos rapa-pés e beijinhos comandados pela presidente Dilma. Estranhou-se, também, a ausência do ex-presidente Lula, artífice da montagem mas, pelo jeito, disposto a não se comprometer.
Coube ao novo chefe da Casa Civil, Jacques Wagner, dar uma visão realista do governo, comentando que milagres não existem e só muita conversa poderá frear a instabilidade política. O diabo é que o ex-governador da Bahia não terá caminho livre para exercer suas funções. Na contramão estará o ministro da recém-criada Secretaria de Governo.
APARECER, ACIMA DE TUDO
Faz tempo que não se passa uma semana, ou até um dia, sem que o ex-presidente Fernando Henrique não apareça na mídia. Entrevistas, palestras, artigos especiais e palpites de toda ordem a respeito de mil temas. Ainda agora, lança o primeiro volume de uma série de quatro, a respeito de suas experiências no governo.
Não deu para entender, ou entendemos muito bem, as referências ao deputado Eduardo Cunha nos resumos distribuídos sobre o livro. Em detalhes, o sociólogo vangloria-se de haver rejeitado pedido para fazer do atual presidente da Câmara o diretor comercial da Petrobras.

NO BLOG DO CORONEL
TERÇA-FEIRA, 6 DE OUTUBRO DE 2015
(Estado) Por cinco votos a dois, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu abrir a ação de impugnação de mandato da presidente Dilma Rousseff, que pode cassar o diploma da petista e também do vice-presidente da República, Michel Temer. Desde agosto, quando o julgamento foi paralisado por um pedido de vista, a Corte já possuía maioria formada para abrir a apuração. A partir de agora, a Justiça Eleitoral pode colher provas que entender necessárias sobre o caso. A partir de agora, caberá a Toffoli decidir quem irá conduzir a ação, que pode ser encaminhada ao ministro Gilmar Mendes.
Votaram nesta noite os ministros Luciana Lóssio e o presidente da Corte, Dias Toffoli. Ficaram a favor da abertura da ação no TSE os ministros Gilmar Mendes, João Otávio de Noronha - que deixou a composição da Corte na semana passada -, Toffoli, Henrique Neves e Luiz Fux. Apenas as ministras Maria Thereza de Assis Moura e Luciana Lóssio foram contra a continuidade das investigações.
Inicialmente, a relatora do caso era Maria Thereza, que em fevereiro arquivou o caso. Como a ministra ficou vencida na discussão desta noite, apontou que não deveria seguir na relatoria do processo. Pela lógica em vigor no Supremo Tribunal Federal (STF), o relator seria o primeiro ministro a apresentar o voto vencedor. No caso, a relatoria seria destinada ao ministro Gilmar Mendes, que tem feito críticas duras ao governo e a suposto recebimento de dinheiro oriundo do esquema de corrupção na Petrobras para a campanha petista.
Após ter pedido vista da ação do caso em agosto, a ministra Luciana Lóssio retomou julgamento na Corte nesta noite com voto contra a abertura das apurações e sugestão de que todos os casos que questionam a legitimidade da campanha petista de 2014 fiquem sob relatoria de um único ministro. Pela sugestão, os processos ficariam no gabinete do ministro Luiz Fux.
O voto da ministra, que suscitou uma série de questões técnicas, durou cerca de uma hora. A proposta de unir as quatro ações que podem gerar a cassação de Dilma e do vice, Michel Temer, foi feita por Fux no final de agosto e agrada o governo. Toffoli, no entanto, apenas proclamou o resultado do julgamento de forma breve e disse que caberia a ele, como presidente, definir o relator.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 21:28:00 0 COMENTÁRIOS

O Tribunal de Contas da União (TCU) enviou convite a todos os deputados e senadores para acompanhar o julgamento das contas da presidente Dilma Rousseff em 2014, previsto para ocorrer na tarde desta quarta-feira (7) na Corte. Na sessão, o relator do caso no TCU, ministro Augusto Nardes, irá recomendar a rejeição das contas da presidente pelo Congresso Nacional.
Após receberem os convites, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), e a senadora petista Gleisi Hoffmann (PR) usaram o plenário da Casa, na noite desta terça-feira (6), para criticar o convite enviado pelo tribunal. Para Gleisi, o envio de convites é de "grande gravidade". Ela afirmou ainda que a intenção da Corte é transformar o julgamento em um ato político.
"Não me consta que, em outras situações, o Tribunal de Contas tenha emitido um convite para ver a apreciação de contas da Presidência da República. Parece-me que querem transformar esse ato em um ato político, de discussão política. Política é esta Casa. Quem tem que fazer o debate, quem tem que discutir, é esta Casa, é o Congresso Nacional, e não o Tribunal de Contas da União", disse a petista.
Em seguida, Humberto Costa argumentou que o fato indica que "há intenção de se produzir um espetáculo". O líder do PT disse, ainda, que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou que a TV Câmara faça a transmissão ao vivo do julgamento. Procurada pelo G1, a assessoria da presidência da Câmara informou que não tem a informação citada pelo senador.
"Nada mais trivial, corriqueiro que o Tribunal de Contas julgar as contas de um governante. E, ao que tudo indica, está se preparando um grande espetáculo que tem objetivos absolutamente claros, o de tentar criar as condições para o questionamento ao mandato legitimamente conquistado pela presidente Dilma pelas mãos do povo brasileiro", disse Humberto Costa.
Procurada pelo G1, a assessoria do TCU disse que os convites foram enviados a todos os parlamentares e informou que é "praxe" o envio de convites para "100% dos parlamentares", independentemente de partidos políticos, em "acontecimentos relevantes" no plenário do tribunal, Integrante da base aliada do governo, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) afirmou que nunca havia recebido convite da presidência do TCU para acompanhar julgamento de contas presidenciais.
"Nunca recebemos convite da presidência do Tribunal de Contas para acompanhar julgamento das contas da presidente. É algo inédito. O que mais nos estranha é que isso acontece num momento em que nunca se travou tanto debate a respeito da prestação de contas", disse a senadora.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 20:29:00 7 COMENTÁRIOS

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) acaba de condenar, por unanimidade, o jornalista Paulo Henrique Amorim, pelo crime de injúria contra o também jornalista Merval Pereira. A pena deve ser cumprida imediatamente, independentemente da publicação do acórdão do julgamento dos embargos de declaração no Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 891647, realizado na sessão desta terça-feira (6). Os ministros consideraram a natureza protelatória dos embargos e levaram em conta a possibilidade de prescrição penal para decidir pelo imediato cumprimento da sentença.
Amorim foi condenado à pena de 1 mês e dez dias de detenção, convertida em pena restritiva de direitos – pagamento de 10 salários mínimos (valor posteriormente aumentado para 30 salários mínimos) –, por publicação feita em seu blog, em 2012. Ele recorreu ao STF, mas o recurso teve seguimento negado pelo relator, uma vez que, segundo Celso de Mello, a análise do caso dependeria do exame de matéria fático-probatória, o que é vedado pela súmula 279 do STF.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 19:33:00

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
07/10/2015 às 4:55


NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 07/10/2015 06:09
Em Brasília, so há uma forma de a plateia manter a cabeça no lugar: permanecendo mal informada. Basta um mínimo de informação para que o contribuinte em dia com o fisco perca a calma. Tome-se o caso do ministro Augusto Nardes, do TCU. Num instante em que o doutor recomenda a rejeição das contas do governo Dilma de 2014, a Polícia Federal e a Procuradoria apalpam indícios de que Nardes pode ter recebido R$ 1,65 milhão de uma empresa investigada sob suspeita de envolvimento com fraudes fiscais.

Josias de Souza - 07/10/2015 05:03
Nas próximas semanas, o Tribunal Superior Eleitoral intimará Dilma Rousseff a se defender da acusação de que a caixa registradora de sua campanha em 2014 foi abastecida com verbas roubadas da Petrobras. A presidente terá de se encaixar no enredo criado pela direção do PT e pelo ministro Edinho Silva (Comunicação Social), ex-tesoureiro do seu comitê. Nessa versão, o montante de R$ 7,5 milhões que o delator Ricardo Pessoa diz ter desviado da Petrobras para o comitê de Dilma não passa de “doação legal, registrada na Justiça Eleitoral”.
Ao encampar formalmente essa tese, Dilma se autoconverterá numa personagem inusitada — uma combinação de administradora ingênua com candidata distraída. No exercício da presidência do Conselho de Administração da Petrobras, Dilma não viu a invasão dos assaltantes. No palanque eleitoral, usufruiu do produto do roubo. Na noite desta terça-feira, Dilma atravessava o décimo mês do seu segundo mandato distraída quando o TSE decidiu reagir contra a insinuação de que virou uma lavanderia de verbas sujas.
Por 5 votos a 2, o plenário do TSE reabriu uma das quatro ações em que o PSDB pede a cassação dos mandatos de Dilma e do seu vice, Michel Temer. A decisão não representa uma sentença condenatória. Significa apenas que os ministros do TSE já não admitem ser enganados nem tratados como cretinos. Por isso decidiram investigar o que já não pode ser ignorado.
Há três meses, numa entrevista à Folha, Dilma foi instada a comentar a origem ilegal de parte da verba que financiou sua campanha. “Meu querido, é uma coisa estranha”, disse ela. “Porque, para mim, no mesmo dia em que eu recebo doação, em quase igual valor, o candidato adversário recebe também. O meu é propina e o dele não?”
O que Dilma disse, com outras palavras, foi o seguinte: Aécio Neves recebeu doações das mesmas empreiteiras que borrifaram cifrões na minha campanha. Se o dinheiro é sujo, a prática de aceitá-lo é generalizada. Ora, se dispõe de informações contra o rival tucano, Dilma deveria denunciá-lo. A idéia de que a verba suja do PT se justifica pela existência do dinheiro mal lavado dos outros não ajuda a restaurar a moralidade. Serve apenas para eternizar a imoralidade.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O Brasil real parece muito mais assustador e deprimente que o mostrado no noticiário - que resolveu misturar a explosão de violência com a roubalheira contra a coisa pública, amplificando a indignação, revolta ou até comodismo em algumas pessoas que preferem acreditar que o Brasil continuará sendo o País da Impunidade. A desestruturação econômica, que tende a se agravar em 2016, vai alimentar a conjuntura de extremismos e radicalismos que podem gerar violentas revoltas. Um magnicídio (hediondo crime social) não está descartado.
A patética paralisia do desgoverno de uma Presidenta completamente desmoralizada, sem credibilidade e acuada diante dos aliados que a tratam como uma inimiga desclassificada. Não é fácil imaginar o que passa pela cabeça de uma Dilma Rousseff fritada em fogo nem tão brando, sob risco de tantas ameaças concretas. Ela pode ter as contas rejeitadas pelas pedaladas. Tem enormes chances sofrer processo de impeachment por vários motivos. Também, pode ter sua chapa reeleitoral impugnada. E, se bobear, acaba processada nos EUA por causa dos escândalos da Petrobras nos tempos em que ela presidiu o Conselho de Administração. 
O desgoverno acha que tem condições de virar o jogo fazendo arranjos de gabinete. Só esquece de combinar uma trégua com a maioria da população, prejudicada pela crise econômica e pelas sacanagens praticadas pela politicagem no poder, que já não tem mais paciência para suportar tanta coisa absurda acontecendo no Brasil. A pressão para uma renúncia de Dilma vai aumentar. Os políticos profissionais só não têm certeza de que terão o pleno controle da situação, na hora em que o vácuo de poder se efetivar. Tudo pode acontecer...
Uma tragédia inesperada, não programada, pode ser aquela gota que fará o balde de estrume transbordar. Tradicionalmente, o tal "povo brasileiro" é lento nas reações racionais. Mas costuma ser muito ligeiro, e imediatista, na hora de reagir emocionalmente. O grande medo das "zelites" é que o pavio do barril de pólvora seja aceso de repente. As oligarquias alimentam a ilusão de que conseguirão, de alguma forma, comprar um horizonte seguro. O problema é que tal "propriedade" fica situada na terra do nunca...
Se os segmentos esclarecidos não tiverem a capacidade urgente de se unirem e formularem propostas concretas e objetivas, capazes de serem compreendidas e adotadas pela maioria dos cidadãos-eleitores-contribuintes, o Brasil mergulhará em um processo desestruturante, aprofundamento uma guerra civil não declarada já em vigor, que pode nos levar à desintegração nacional. Este é o risco imediato.
O que será do Brasil? A resposta não é totalmente clara. Mas uma coisa é certa: o caos por aqui vai desestabilizar o resto do mundo. E, neste caso, tudo fica ainda mais imprevisível.
Zona de conforto? Quem não sair dela rapidinho, para mudar a regra errada do jogo, tem tudo para cavar uma vaga no cemitério mais próximo - isto se sobrar um lugar para o enterro digno.
Aos poderosos bandidos de plantão, um aviso: Não haverá "vitória na guerra"...
(...)

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