DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
26 DE ABRIL DE 2015
Correntes internas do PT, ainda minoritárias, se uniram para articular a queda de Sibá Machado (AC) da liderança petista na Câmara. É considerado primário, ingênuo, desinformado, de inteligência limitada e sem a dimensão do cargo que ocupa. Além disso, o deputado tem feito declarações que envergonham os liderados, e não conseguiu se articular para evitar as várias derrotas do governo Dilma na Câmara.
A queixa é que Sibá, como o líder do PT, não tem envergadura nem inteligência política para ajudar o PT a sair do impasse institucional.
A defesa que Sibá fez do ex-tesoureiro João Vaccari, após sua prisão, contribuiu para aumentar o desgaste do PT, segundo seus colegas.
Sibá Machado pertence à facção petista “Construindo um Novo Brasil”, liderada por Lula, que é seu fiador, assim como protege João Vaccari.
Lula fez pose trotando em uma esteira só para mostrar que está bem disposto. Aparece cercado por quatro personal trainers. O recado não poderia ser mais claro: quer demonstrar que está pronto para 2018.
Chama atenção, entre muitos jovens convertidos ao islamismo, o que chega a ser assustador, é que em geral parecem saídos da definição que fez Bertolt Brecht do “analfabeto político”.
Não durou muito a ideia de trabalho às quintas-feiras na Câmara. Suas excelências aprovaram resolução transferindo as sessões plenárias desse dia para o período da manhã, o que já esvaziou os trabalhos.
Após propor e aprovar o valor triplicado do fundo partidário, provocando indignação em todo o País, o PMDB anunciou que não usará 25%. Ou seja, apenas vai dobrar sua parte nesse afano colossal ao cidadão.
Aliados acham Dilma “muito cabisbaixa” com a prisão de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT. Ela tem dito que não imaginava a prisão de um dos seus principais arrecadadores de campanha, em 2014.

NO BLOG DO CORONEL
DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2015
(Estadão) Após mais de dez horas, a reunião da presidente Dilma Rousseff e de 13 ministros para discutir investimentos em infraestrutura terminou inconclusiva na noite deste sábado (25). Ao término do encontro, o Palácio do Planalto anunciou que novas reuniões devem ser programadas para os próximos dias. Até o momento, não constam compromissos oficiais na agenda da presidente para este domingo, que começará a semana com duas viagens, uma para Xanxerê (SC) e outra para Goiana (PE). 
O encontro ocorre num momento em que o governo tenta avançar no lançamento de uma nova rodada de concessões em infraestrutura, já antecipada pelos ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Fazenda, Joaquim Levy. No fim de março, Barbosa disse que o governo anunciaria "nos próximos dias" concessões de mais três aeroportos, de Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS). 
Já Levy disse na semana passada, em reunião no Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, nos Estados Unidos, que o governo apresentaria até o início de maio um novo pacote de concessões. A expectativa é de que o anúncio de novos investimentos, em um momento de dificuldade da economia brasileira, possa criar um ambiente positivo em um cenário de inflação elevada, ajuste fiscal e de expectativa de retração do Produto Interno Bruto (PIB). 
Os primeiros ministros chegaram ao Palácio da Alvorada ainda antes das 9 horas da manhã e alguns só saíram por volta das 19h30. Entre os primeiros a chegar estavam Barbosa e Levy e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. O ministro Edinho Araújo, da Secretaria Especial de Portos, foi o último a chegar, por volta das 18 horas. Além de ministros, estiveram presentes também técnicos do governo e quatro representantes dos bancos públicos. 
Entre os técnicos confirmados estavam quatro secretários da Fazenda: Tarcísio Massote de Godoy (Secretário-executivo), Fabricio do Rozario Valle Dantas Leite (secretário-executivo adjunto), Marcelo Barbosa Saintive (Tesouro Nacional) e Paulo Guilherme Farah Corrêa (Acompanhamento Econômico). 
Entre os ministros, participaram também Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Kátia Abreu (Agricultura), Edinho Silva (Comunicação Social), Antônio Carlos Rodrigues (Transportes), Gilberto Occhi (Integração Nacional), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Gilberto Kassab (Cidades), e Ricardo Berzoini (Comunicações). Como representantes de instituições financeiras, participaram Miriam Belchior, presidente da Caixa Econômica Federal, Alexandre Abreu, presidente do Banco do Brasil e Wagner Bittencourt, vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O vice-presidente de Infraestrutura do Banco do Brasil, César Borges, também participou da reunião.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 08:25:00

Carlos Lupí foi demitido do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2011, porque seus assessores foram acusados de cobrar gordas comissões de ONGs que promoviam capacitação de trabalhadores com dinheiro público. Recorde aqui. Hoje ele lança o estranho conceito do "roubar demais", deixando implícito que existe um "roubar de menos". Chegamos ao fundo do poço!
(Estadão) Ex-ministro dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e um dos “faxinados” do mandato passado, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que os petistas “roubaram demais” e que o partido deles “se esgotou”. “O PT exauriu-se, esgotou-se. Olha o caso da Petrobrás. A gente não acha que o PT inventou a corrupção, mas roubaram demais. Exageraram. O projeto deles virou projeto de poder pelo poder”, disse Lupi um dia após a Petrobrás divulgar que a perda da estatal com a corrupção chegava a R$ 6,2 bilhões.
A declaração foi feita durante um encontro com correligionários na quinta-feira, em São Paulo. O Estado teve acesso à fala de Lupi, que foi confirmada pelo próprio dirigente pedetista. Na conversa, o presidente do partido fez ressalvas a programas simbólicos dos governos petistas, como o Bolsa Família. “Tirou milhões da miséria, isso é bom para caramba. O Nordeste é outro (avanço), é verdade. Quem não vê isso é mentiroso, nojento. Eu tenho raiva deles. Mas (o governo) criou também uma dependência. Eu vejo gente que não quer trabalhar para manter o Bolsa Família, isso está errado. O programa tem que ser instrumento para tirar da miséria, não para manter na miséria.” 
Aos correligionários, Lupi também reclamou do tratamento dado pelo PT ao PDT desde que as duas legendas formalizaram a aliança em 2006, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva disputava a reeleição. “A conversa com o PT, com o meu amigo Lula e com a presidente Dilma, é qual o naco de poder que fica com cada um. Para mim, isso não basta. Eu não quero um pedaço de chocolate para brincar como criança que adoça a boca. Eu quero ser sócio da fábrica, eu quero ajudar a fazer o chocolate.” 
Em um momento de autocrítica, o presidente do PDT disse que o partido se “acomodou” por estar no poder, mas que, diante da insatisfação demonstrada pela população nas ruas, o partido precisa começar a buscar novos caminhos ou sofrerá as consequências no futuro.
“Se a gente não acordar para isso, daqui a pouco a população vai fazer como juiz de futebol: vai dar cartão vermelho para gente. Para muitos, já está dando”, disse Lupi. De acordo com aliados do dirigente pedetista, esse tem sido o tom usado por ele durante as reuniões com as Executivas estaduais do PDT desde o início do ano. 
Segundo Lupi, o fato de nas últimas eleições candidatos como o palhaço Tiririca (PR-SP) e o ex-jogador Romário (PSB-RJ) terem sido eleitos para cargos no Legislativo demonstram o descontentamento das pessoas com a figura do político tradicional. “O povo está fazendo isso para sacanear a gente. Está dizendo: ‘Seus babacas, me respeitem, porque senão olha o que eu vou fazer com vocês. Em vez de votar em vocês, eu vou votar no Tiririca, vou votar no Romário’.”
Planos 
Procurado pelo Estado, Lupi confirmou o teor do discurso feito na quinta-feira. Ele nega que o PDT pense em deixar a base aliada neste momento. Acomodado no Ministério do Trabalho – cujo atual titular é Manoel Dias –, o partido conta hoje com 19 dos 513 deputados da Câmara e 6 dos 81 senadores. 
Ex-ministro do Trabalho, Lupi deixou o governo Dilma em dezembro de 2011, após uma série de denúncias de irregularidades envolvendo integrantes da pasta. Apesar de o partido continuar no comando do ministério até hoje, a relação entre PDT e PT está a cada dia mais estremecida. Parte dos senadores do partido defende a saída imediata da base do governo. Na Câmara, a bancada da sigla não tem mais seguido a orientação do Palácio do Planalto na hora das votações. 
Até agora, Lupi era apontado como o que mais resistia à ideia de deixar a base aliada. Hoje, no momento em que o PT passa pela sua maior crise desde que assumiu o governo, em 2003, o dirigente trabalhista resume assim o seu sentimento: “A gente não quer ser um rato, que foge do porão do navio quando entra a primeira água, mas também não queremos ser o comandante do Titanic, que ficou no barco até ele afundar”.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 07:57:00


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
25/04/2015 às 18:55 \ Opinião
Publicado na edição impressa de VEJA
J. R. GUZZO
Há vários anos o Brasil se acostumou a ouvir do governo, das suas principais lideranças e dos chefes do seu partido que o país se divide em dois — “nós” e “eles”. Esse “nós” quer dizer, em resumo, o ex-presidente Lula, seus admiradores e os que mandam hoje na máquina do governo; segundo a visão oficial, representam todas as virtudes possíveis de encontrar na vida pública, e por isso são os únicos que têm o direito de governar. “Eles” são todos os demais, e principalmente quem não concorda com as atitudes e os atos do ex-presidente, do PT e do governo nestes últimos doze anos.


NO O ANTAGONISTA
Manga madura
Mundo 26.04.15 07:20
Uma mulher jogou uma manga em Nicolás Maduro e ganhou de presente um apartamento.
O episódio foi explorado pela máquina de propaganda do regime venezuelano e publicado em jornais do mundo todo.
Muito mais importante do que isso, porém, é descobrir o que Evo Morales tem jogado em Nicolás Maduro. E o que ele ganha de presente.
Segundo Germán Cardona, um coronel do exército boliviano refugiado na Espanha, aviões militares venezuelanos transportam regularmente toneladas de cocaína da Bolívia para a Venezuela. E fazem o caminho inverso carregados de armas, tropas e veículos. O narcotráfico, de acordo com o que Germán Cardona contou para a Veja, é organizado pelos próprios Evo Morales e Nicolás Maduro.
Tudo isso, claro, sobrevoando o Brasil.
Nicolás Maduro cheirando a manga

Brasil 4 X 30.000
Brasil 26.04.15 02:25
A Lava Jato descobriu quatro pagamentos do lobista da Engevix ao blog Brasil 247.
Diz a Veja:
"O Ministério Público identificou quatro pagamentos, de 30 000 reais cada um, das contas de uma empresa do lobista Milton Pascowitch para a editora 247, que mantém na internet o site Brasil 247. Os pagamentos foram feitos no segundo semestre do ano passado, em 15 de setembro, 10 de outubro, 11 de novembro e 10 de dezembro.
O documento da quebra de sigilo mostra que os valores saíram de uma conta da Jamp no banco Itaú (agência 4005, conta 02233-2) para a conta da editora 247, no Bradesco (agência 6621, conta 140400-8).
Um dos donos da editora 247 é o jornalista Leonardo Attuch, cujo nome já apareceu em uma das anotações do doleiro Alberto Youssef como beneficiário de seis pagamentos de 40 000 reais.
O Ministério Público investiga a Jamp, uma empresa de fachada criada com a finalidade de lavar dinheiro e que, suspeita-se, tenha servido para repassar dinheiro do esquema da Petrobras para os blogs de mercenários a soldo do governo e do PT".

Os blogs do Petrolão
Brasil 26.04.15 02:44
Eu, Diogo, fui o primeiro jornalista a denunciar o esquema petista de espalhar pela internet velhos mercenários da imprensa.
Não espanta, portanto, que o blog Brasil 247 seja acusado de embolsar dinheiro roubado da Petrobras.
A Lava Jato tem de continuar a investigar o pagamento de propina a essa gente. O blog Brasil 247 ataca sistematicamente o juiz Sergio Moro e o Ministério Público Federal, com o propósito evidente de melar a operação.
Mas pelas datas dos pagamentos do lobista da Engevix ao Brasil 247, a partir de 15 de setembro do ano passado, suspeita-se que tenha havido também, além de recebimento de propina para atacar a Lava Jato, um crime eleitoral. E essa é uma questão que tem de ser investigada na CPI da Petrobras, e não em Curitiba.
O dinheiro roubado da Petrobras entrou na campanha de Dilma Rousseff através do pagamento dos mercenários da internet? Quem negociou a propina? João Vaccari Neto? Ou José Dirceu, que também recebeu dinheiro do lobista da Engevix?


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