DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
1 DE FEVEREIRO DE 2015
Pode render indenizações bilionárias a acionistas da Petrobras, na Justiça de Nova York (EUA), investigação das autoridades fiscais americanas, como a Comissão da Valores Mobiliários de lá (SEC), em relação aos relatórios 20-F (“Form 20-F”), documentação obrigatória e anual de empresas estrangeiras que atuam nos Estados Unidos. Esse tipo de investigação tira o sono de Graça Foster, presidente da estatal.
Se for atestada a falsidade dos relatórios, a Petrobras está sujeita a indenizações na Justiça e multas na Bolsa de Nova York.
Indenizações bilionárias, multas e derretimento no valor das ações nos EUA podem levar a Petrobras à bancarrota, segundo especialistas.
Roubo, gestão temerária e perdas bilionárias com indenizações podem formar a “tempestade perfeita” que leva qualquer Titanic ao naufrágio.
Líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA) bate firme: “Além de mentir na campanha, Dilma agora pede aos seus ministros que mintam também”.
Ao final do primeiro mês do novo mandato, Dilma ainda não recebeu 10 dos 39 ministros da Esplanada. Aloizio Mercadante (Casa Civil) despachou cinco vezes com ela, segundo a agenda oficial, enquanto a crise a fez se reunir com Joaquim Levy (Fazenda) por quatro vezes e Dilma convocou Eduardo Braga (Minas e Energia) para aplicar três broncas. Todos os demais já foram recebidos pela presidente.
Este domingo (1º) é o Dia da Traição no Congresso, quando deputados e senadores dão razão à bem-humorada sentença do falecido Tancredo Neves, num dia como o de hoje: “Na solidão da cabine indevassável, dá uma vontade louca de trair…” Vencerão os que forem menos traídos.
…em um País como o Brasil, Eduardo Cunha na Câmara e Renan Calheiros no Senado são a mais perfeita tradução da classe política.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
01/02/2015 às 8:10 \ Opinião
VLADY OLIVER
Eu não subestimo a psicopatia de Gilberto Carvalho. É grave. Diferente de seus chefes e mandantes, que conhecem o crime de uma distância segura, só de ouvir falar e rir dos resultados, esse cretino fundamental é um talibã, com as próprias mãos sujas de sangue de prefeitos caídos de caminhões de lixo. Um ressentido. Em suas palavras ecoam aquelas sujeiras de quem desce até o esgoto e volta para cumprimentar os donos da casa, com suas mãos imundas. Daí a dizer um ” não fui eu”, “não sei de quem é esse corpo” e “somos todos inocentes, pois não deixamos provas em contrário” é um pulinho.
Mengueles da vida tinham essa estranha compulsão, de pacato cidadão, acobertando crimes hediondos até difíceis de imaginar protagonizados por um ser franzino e de boas intenções, discursando para otários com aquela cara de paisagem característica de quem flatulou, mas não foi ele. Conheço o tipinho. É um inocente até se provar um culpado; até dar o bote. No reinado manco dessa gente escrota, há aposentos só para este tipo de cardeal da seita picareta. De seus gritinhos de inocência ecoam aquela característica culpa de quem rejeita veementemente a carapuça, embora seja exatamente do seu feitio. Um crápula. Um escroque. Um verdugo.
No posto de carrasco da gangue a que pertence, gosta de lamber botas de mecânicos e scarpins pesados, não sem antes soltar o muxoxo: não é ladrão. A cueca forrada é mero fetiche. Bom mesmo é voltar da execução e repetir o mantra de que seus deuses estão vingados e por aí é por aí mesmo. Bom mesmo é a liturgia; a celebração. O pacto. De gente assim até o diabo corre, meus caros. O chifrudo é ruim, mas tem lá sua ética e sua estética. Este sujeitinho não. Verga conforme o vento. Grita conforme o estupro. Depois diz que não tem nada a ver com a poça de sangue. Cretino.

NO BLOG DO CORONEL
DOMINGO, 1º DE FEVEREIRO DE 2015
(Folha) Para enfrentar os desdobramentos da Operação Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, criou um grupo de trabalho com procuradores de diferentes áreas e com experiência em ações que levaram políticos, autoridades e empresários para trás das grades. A ideia é se preparar para a hora em que o caso da Petrobras chegar ao Supremo Tribunal Federal. A dimensão da investigação ainda é incerta, mas, como disse o ministro Gilmar Mendes, pode fazer do mensalão um "processo de pequenas causas". 
No currículo dos escolhidos por Janot há especialistas em lavagem de dinheiro, formação de cartel, crimes transnacionais, delação premiada e na chamada "teoria do domínio do fato". Esta última foi a argumentação jurídica contra Dirceu, usada nas alegações finais do então procurador-geral da República Roberto Gurgel. Ela foi construída pelo coordenador do grupo, Douglas Fischer, que conseguiu convencer o STF de que o antigo chefe da Casa Civil tinha o controle do mensalão. 
Como muitos outros integrantes do grupo, Fischer é professor e autor de livros. Recentemente, assessorou o então senador Pedro Taques (PDT-MT) na produção do projeto do novo Código Penal.
Crítico dos recursos infindáveis, o gaúcho de 45 anos já deu entrevistas reclamando do sistema de progressão penal do país, que permite a rápida liberação de presos. 
Outro integrante, Wilton Queiroz, teve participação fundamental na prisão de Arruda. Responsável pelo setor de inteligência do Ministério Público do DF, foi um dos responsáveis por convencer o ex-secretário Durval Barbosa a delatar o "mensalão do DEM".
BANESTADO E CARTEL
No grupo também está Vladimir Aras, que não só trabalha com o combate à corrupção como já sofreu as consequências na vida pessoal. Seu pai, um procurador federal, foi morto pela chamada "Máfia do Açúcar" após investigar sonegação de ICMS entre a Bahia e Pernambuco. Como procurador, participou das investigações do Banestado, escândalo de evasão de divisas que levou o doleiro Alberto Youssef a fazer sua primeira delação premiada. 
A equipe também tem Andrey de Mendonça, que fez parte da formação original da força-tarefa da Lava Jato. Meticuloso, enviou mais de mil páginas de provas documentais à Justiça num processo contra o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Ele atuou no caso Alstom, que investigou esquema de propina no setor de energia de São Paulo em 1998, no governo Mário Covas (PSDB). 
Ainda no grupo está o procurador Fábio Coimbra, autor do pedido de prisão que viabilizou a extradição de Salvatore Cacciola ao Brasil. Completam a equipe Bruno Calabrich, coordenador de ensino da Escola Superior do Ministério Público; Danilo Dias e Eduardo Pelella, assessor especial e chefe de gabinete de Janot, respectivamente; Daniel Salgado, secretário de pesquisa e análise da Procuradoria; Rodrigo Telles, autor de livro sobre investigação criminal; e o promotor Sergio Fernandes, do Gaeco.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 08:19:00

(Folha) Uma das construtoras acusadas na Operação Lava Jato encomendou um parecer jurídico sobre a viabilidade de um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, com base nas descobertas de crimes e irregularidades na Petrobras, e está divulgando o material, segundo a revista "Veja". A edição da revista que chegou às bancas neste sábado (31) não aponta qual empresa pediu o estudo, mas diz que o trabalho foi feito pelo jurista Ives Gandra Martins. 
Procurado pela Folha, o jurista confirmou a elaboração do parecer sobre o tema, mas afirmou que foi pedido por um advogado amigo dele, José de Oliveira Costa, que não revelou quem seria o destinatário do estudo. 
O parecer de Martins é favorável à abertura do processo de impeachment contra a presidente da República. "Considerando que o assalto aos recursos da Petrobras, perpetrado durante oito anos, de bilhões de reais, sem que a Presidente do Conselho e depois Presidente da República o detectasse, constitui omissão, negligência e imperícia, conformando a figura da improbidade administrativa", concluiu.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 00:05:00

Dilma, vergonha internacional.
(O Globo) O jornal britânico “Financial Times” cobrou da presidente Dilma Rousseff que ela explique “o que sabia” do esquema de corrupção na Petrobras e “quando soube” dele. Em artigo publicado na última sexta-feira, o jornal destaca que, apesar de não haver acusações de que Dilma estaria diretamente envolvida no esquema alvo da Operação Lava-Jato, ela deve explicações, já que fez parte do Conselho de Administração da estatal durante boa parte do período investigado. Ao se referir à diretoria da Petrobras, a publicação afirma que “o tempo para ser indulgente já passou”. 
No texto, intitulado “Limpando a bagunça na Petrobras”, o “Financial Times” afirma que a empresa “representa o melhor e o pior do Brasil”, referindo-se à competência técnica, de um lado, e à corrupção, de outro. “Isso não tem apenas consequências corporativas”, ressalta o artigo, destacando que as denúncias também ameaçam a economia brasileira e o governo. “A Petrobras é grande demais para fracassar. Mas também é corrupta demais para continuar como está”, argumenta. 
‘Elefantes brancos’ 
Lembrando o fato de o ex-gerente Pedro Barusco ter se comprometido a devolver US$ 100 milhões aos cofres públicos, o artigo sublinha que as estimativas são de que US$ 20 bilhões tenham sido “roubados, desviados ou gastos em projetos que eram elefantes brancos, tão pobremente concebidos que até Hugo Chávez (ex-presidente da Venezuela) se recusou a investir neles”. 
Também são lembradas as acusações de que dinheiro desviado no esquema teria sido usado “para adoçar aliados” e “financiar as campanhas de Dilma à Presidência”. O escândalo de agora “sucede o do mensalão, (...) que levou à condenação de políticos veteranos pela primeira vez no Brasil”, diz o “Financial Times”, para concluir: “Com a Petrobras, no entanto, a resposta precisa ser mais rápida e mais firme”. 
POSTADO POR O EDITOR ÀS 00:03:00

NO BLOG DO NOBLAT
O paraíso da energia, segundo a Doutora
Todo governante acredita demais no que diz, mas a água ferve quando diz algo em que não pode acreditar
01/02/2015 - 08h04
Elio Gaspari, O Globo
Há dois anos, a doutora Dilma apareceu em rede nacional de televisão, anunciando que o Brasil entrara no paraíso da energia elétrica. Ela disse coisas assim:
“A partir de agora a conta de luz das famílias vai ficar mais barata. É a primeira vez que isso ocorre no Brasil”. “Isso significa que o Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum risco de racionamento, de qualquer tipo de estrangulamento, no curto, no médio ou no longo prazo”. “Estamos vendo como erraram os que diziam meses atrás que não iríamos conseguir baixar os juros e nem o custo da energia. Tentavam amedrontar nosso povo”.
Passados dois anos, os juros estão onde estão, as tarifas de energia vão subir, e o “risco do racionamento” está aí. Com má vontade, pode-se ver no pronunciamento da doutora uma sucessão de lorotas.
Com um pouco de boa vontade, vê-se outra coisa, diferente e, sob certos aspectos, até pior: a fé numa realidade virtual. Ela queria baixar as tarifas e acreditava no que dizia, mas acreditava demais.
Bastava que tivesse evitado os superlativos, tais como “tem e terá energia mais que suficiente”, “sem nenhum risco (...) no médio ou no longo prazo”. A doutora governa com três realidades. Na da racionalidade, sabe perfeitamente que não se deve dizer o que disse. Na da autoglorificação, cria um mundo virtual. No campo da militância política, constrói a fantasia e compõe um conflito no qual se apresenta como uma princesa combatendo as forças das trevas que querem “amedrontar nosso povo”.
Isso não é debate poltico, mas videogame. É do embaixador Marcos Azambuja a explicação de que os diplomatas produzem blá-blá-blás, mas não os consomem. Até que ponto a doutora acredita nos seus blá-blá-blás não se pode saber, mas sua fé na fantasia é mais complexa que a pura enganação. É também um estado da mente.
Todo governante acredita demais no que diz, mas a água ferve quando diz algo em que não pode acreditar. Por exemplo: não haverá problemas com a energia “no curto, no médio ou no longo prazo”. O marqueteiro João Santana, cujas impressões digitais estão na fala do paraíso energético, pode acreditar que Elvis Presley está vivo, mas a doutora não podia acreditar no que disse.
No seu depoimento ao livro do repórter Luiz Maklouf Carvalho (“João Santana: um marqueteiro no poder”), ele diz que tem “uma relação misteriosa e cotidiana” com o físico italiano Ettore Majorana. O baiano Santana tem um pé na ciência política, outro no mundo mágico, e vive bem nos dois. Sua fascinação pelo caso de Majorana mostra como se pode ser feliz acompanhando ora a razão, ora a fantasia.

Lava Jato apura contratos da Odebrecht
Três acordos envolvendo a construtora nas obras da Refinaria Abreu e Lima tiveram 61 aditivos que elevaram valor final em R$ 960 milhões
01/02/2015 - 04h15
Ricardo Brandt e Fausto Macedo, O Estado de S. Paulo
Três contratos envolvendo a construtora Norberto Odebrecht nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, estão sendo investigados pela Operação Lava Jato. Os acordos, assinados entre julho de 2007 e dezembro de 2009, tiveram 61 aditivos que elevaram em R$ 960 milhões o valor final – de R$ 5,1 bilhões para cerca de R$ 6 bilhões – pago pela Petrobrás. Além de desvios, a Polícia Federal apura se houve cartelização.
Em um desses contratos, referente às obras de unidades de hidrotratamento e de geração de hidrogênio (UHDT e UGH), foram firmados 19 aditivos, que elevaram em R$ 539 milhões o valor contratual. O valor inicial saltou de R$ 3,19 bilhões para R$ 3,73 bilhões. No outro, assinado no mesmo dia – 10 de dezembro de 2009 -, para obras da unidade de destilação atmosférica (UDA), o valor inicial foi de R$ 1,48 bilhão para R$ 1,77 bilhão, com 25 aditivos. O terceiro contrato, firmado em 31 de julho de 2007, referente a obras de terraplanagem, subiu de R$ 429 milhões para R$ 534 milhões – após um total de 17 aditivos.
Essas informações fazem parte de uma sindicância interna da Petrobrás sobre as obras da Abreu e Lima, aberta após a deflagração da Lava Jato. O documento da estatal, anexado ao inquérito, afirma que houve elevação de custo e “necessidade de grande quantidade de aditivos contratuais” em decorrência de um plano de antecipação das obras, para 2010, que teve como figura central Costa. Nesse período, o delator era diretor de Abastecimento – indicado pelo PP – e o primeiro presidente do Conselho de Administração da companhia criada para gerir a construção de Abreu e Lima. Segundo o TCU, há problemas de sobrepreço e de projeto que elevaram os custos gerais.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Domingo, 1º de fevereiro de 2015
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A Presidenta Dilma Rousseff e sua super-amiga Maria das Graças Foster, "presidente" da Petrobras, devem ter ficado muito pt da vida com a última linha da reportagem deste sábado da correspondente do jornal inglês Financial Times no Brasil. Analisando os riscos dos crescentes protestos nas ruas pedindo o impeachment de Dilma, por contra do escândalo da Lava Jato (Car Wash), a repórter Samantha Pearson fez uma previsão sombria para Dilma e Graça: "Se as manifestações conseguirem o que querem, as duas primeiras-damas do Brasil em breve perderão seus empregos".
Aparentemente favorável a Graça Foster, a matéria do FT não aliviou a barra de Dilma. Lembrou que ela foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras, justamente na época em que o maior escândalo de corrupção da história do Brasil aconteceu. Um outro editorial do jornalão britânico, que pertence ao conglomerado Pearson, cobrou de Dilma uma explicação convincente sobre o que ela efetivamente sabia acerca da corrupção na Petrobras.
O FT editorializou pesadíssimo contra Dilma. Advertiu que já passou do tempo de ser tolerante com a diretoria da Petrobras. O editorialista britânico cobrou que Dilma deve apoiar a investigação na empresa: "Embora ela não tenha sido acusada diretamente de envolvimento como conselheira durante grande parte do tempo em questão, Dilma precisa explicar o que sabia e quando soube". A publicação alertou que as consequências da desvalorização da Petrobras superam a empresa: têm importância para a economia brasileira e ameaçam derrubar o governo". O FT não economizou na pancada: "A Petrobras é muito grande para fracassar. Mas também é muito corrupta para seguir desta maneira".
Além do editorial e da reportagem de Samantha Pearson (que prevê um carnaval com vendas em alta das máscaras de Graça Foster), um outro artigo do Financial Times, na sexta-feira (30), já tinha explodido a frágil política econômica da Presidenta do Brasil. A reportagem "Deficit do Brasil contribui para os problemas de Dilma". O humor britânico ainda comemorou a decisão da equipe de Joaquim Levy em não apelar para a "contabilidade criativa" para melhorar os números do setor público de forma artificial, conforme o governo foi acusado de fazer em anos anteriores.
Já neste Alerta Total, que tem o caixa do FT às avessas, o leitor Régis D. C. Fusaro faz uma importante reflexão sobre o Petrolão, a partir da leitura do artigo aqui publicado: "O Desembargador Carlos Henrique Abrão nos esclarece, em seu artigo "Rebeldia dos minoritários", 6º e 7º parágrafos, que a punição das empresas pouco ou nada resolve quanto a punição dos agentes que contribuíram para a infração contra o Estado. Sugere, ainda, para tais agentes, a penalidade de 10 anos sem alguns direitos. Esse entendimento exarado no artigo mencionado já nos dá a clara ideia de que as empresas pouco ou NADA tem quanto à infração cometida pelos agentes corruptos". 
Fusaro tem uma sugestão para a punição dos corruptos: "Uma cana dura, a localização e devolução bens surrupiados, de onde e com quem estivessem (até na própria empresa) e uma cassação VITALÍCIA de todos os seus direitos políticos. Sendo por qualquer período, uma vez vencido este e estarão todos de volta com os seus mesmos vícios, como foi no caso do Collor e no caso dos petralhas. Mais Democracia para eles? NÃO! Já a tiveram e não souberam honrá-la".
"That's the point" - como diriam os britânicos que têm plena liberdade editorial para meter o pau na má gestão da Dilma. O infame bando nazicomunopetralha desmoralizou a honradez da coisa pública (royalties para o falecido Millôr Fernandes, um dos inventores do frescobol). Os corruptos estão rindo porque ganharam uma bolada... Mas é a 'Dilma Bolada' e seu criador Luiz Inácio Lula da Silva que mereciam levar uma raquetada cidadã. Ambos são responsáveis diretos pela desmoralização da Petrobras e pela destruição do valor de mercado da companhia criada por Getúlio Vargas para ser o símbolo estatal de nosso Capimunismo.
Privatizar a Petrobras? A empresa já foi vítima da pior privataria. Aquela em que o desgoverno federal abusa do majoritário poder controlador da União, errando feio na má gestão e usando a empresa para fins de politicagem, via corrupção. A ação nazicomunopetralha sobre a Petrobras é comparável ao conteúdo fétido de uma privada. O mesmo abuso verificado pelas investigações da Lava Jato na petrolífera se repete em outras "estatais". Alguém duvida?
Novamente, é preciso deixar claro, para não continuarmos enxugando gelo e errando o alvo. A corrupção não é a causa, mas o efeito do escroto modelo de Estado e de Nação com o qual somos historicamente coniventes. Se a modelagem do sistema não for mudada, não se tem gestão, nem poderes executivo, legislativo e judiciário dignos de iniciais maiúsculas. Em condições éticas, com dignidade política e sabedoria econômica, muitos brasileiros que usam e abusam do poder estariam banidos da vida pública, provavelmente cumprindo penas de prisão.
É preciso insistir por 13 x 13: mudar o modelo e a nossa cultura política é urgente e crucial. Temos de implantar a República Federativa de verdade, com voto distrital e distrital misto, junto com sistema eletrônico de votação honesto e auditável por voto impresso. Temos de pensar soluções para resolver as causas, e não apenas minorar os efeitos das cagadas. É preciso planejar corretamente, cumprir prazos de execução e investir na infraestrutura, no Ensino e na Saúde com transparência de gastos e controle social, para impedir a roubalheira. Estes são nortes objetivos para um aprimoramento institucional no Brasil que precisa ter democracia (segurança do direito).
Por isso, é irrelevante questionar se as super-amigas Dilma e Graça perderão seus empregos. Por causa do modelo de gestão estatal que elas apoiam, o Brasil já está perdido. E os brasileiros na onda da perdição... Ninguém merece!
Quem procura acha... 

Solution?

Brasil dos Bundões
Até quando seremos o Brasil dos bundões?

NO O ANTAGONISTA
A capital moral do Brasil é Curitiba
Brasil 01.02.2015
O Congresso Nacional toma posse neste domingo (1º) e elege seus presidentes. 
O Antagonista acompanha o trabalho parlamentar com um sentimento de náusea. O destino da Democracia brasileira está sendo decidido longe dali. De fato, a capital moral do Brasil, hoje, é Curitiba. Um décimo de todos os deputados e senadores eleitos em outubro podem ser denunciados pela Lava Jato. Aquele que toma posse daqui a algumas horas é, portanto, um parlamento sem a menor legitimidade. E o mesmo pode ser dito sobre uma presidente da República que, direta ou indiretamente, alimentou e foi alimentada por um esquema criminoso. 
Se o Brasil fosse realmente democrático, cassaríamos o mandato dessa gente e elegeríamos outros representantes para o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. É assim que funciona em outros lugares. Em vez disso, temos de aturar Renan Calheiros. 
Mais do que nunca, o país está rachado. Metade dele - a metade doente - olha para Brasília. A outra metade olha para a 13° Vara Federal de Curitiba.
A 13° Vara Federal de Curitiba é melhor do que o Congresso

Vai uma San Pellegrino, Dilma?
Mundo 31.01.2015
O escândalo do momento em Israel (não o maior) é o "bottlegate". Sara Netanyahu, mulher do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, foi acusada pela ex-governante da residência oficial em Jerusalém, Meni Naftalii, de ficar com o dinheiro do depósito das garrafas devolvidas a supermercados. De acordo com Meni Naftali, Sara Netanyahu teria embolsado o equivalente a cerca de seis mil reais com o expediente.
O problema é que, como as garrafas foram compradas com o dinheiro do contribuinte, o dinheiro do depósito pertence ao Estado. "Ela mandava comprar garrafas compulsivamente", disse Meni Naftali, que processa o casal Netanyahu por trabalho abusivo.
A água preferida de Sara Netanyahu é a italiana San Pellegrino.
O total de gastos de Dilma Rousseff e a sua equipe pessoal foi de 8,8 milhões de reais em 2014, 51% a mais do que no ano anterior. Todos realizados com cartões corporativos da Presidência da República. Como boa parte das despesas é sigilosa, ninguém sabe qual é a água mineral mais ao gosto de Dilma Rousseff, a ex-guerrilheira de esquerda. A menos que surja uma Meni Naftali em Brasília.
Sara Netanyahu prefere San Pellegrino. E
Dilma, a ex-guerrilheira de esquerda?



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA