DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
30 DE JANEIRO DE 2015
Candidato à reeleição na presidência do Senado, muito embora tenha dito que não o seria, Renan Calheiros (PMDB-AL) fez da residência oficial seu “QG”, para traçar com sua “tropa de choque” estratégia, mapear o território e derrotar o “inimigo”, Luiz Henrique (PMDB-SC), neste domingo (1º). Os aliados de Renan estimam que ele terá entre 52 e 55 votos, a menos que as esperadas traições do PT surtam efeito.
Renan tem se reunido até altas horas com José Sarney (PMDB-AP), que, mesmo em final de mandato, ainda é muito influente no Senado.
A cúpula do PMDB tenta descobrir “o real padrinho” da candidatura de Luiz Henrique (SC) à presidência do Senado. Vê o “dedo” do Planalto.
Candidato a presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) agora conta com o temor de quem mais o despreza: Dilma já não sabe se é pior a vitória dele ou vê-lo como líder do PMDB ressentido com o rolo compressor que o governo eventualmente acione para derrotá-lo. Tido no governo como “gênio do mal”, Cunha consegue aos poucos consolidar no próprio Planalto a sensação do “já ganhou”.
Os políticos que Ricardo Pessoa (UTC) listou como testemunhas de defesa, como o ministro Jaques Wagner (Defesa), o ex-ministro Paulo Bernardo e o deputado Arlindo Chinaglia, estão entre os figurões que receberam recados ameaçadores do empreiteiro, que está preso.
O deputado mineiro se chama Dr. Grilo (SD), mas não tem estômago de inseto. Frequenta restaurantes cariocas, onde já gastou R$ 2 mil. Aprecia moqueca de frutos do mar, e nós pagamos o prato: R$167,50.
O Brasil recuou 60 anos: em 1954, era lançada “Vagalume”, clássico do carnaval que ironizava a incompetência dos governantes: “Rio de Janeiro/Cidade que nos seduz/De dia falta água/De noite falta luz”. E concluía: “Vou buscar um vagalume/Pra dar luz ao meu chatô”…
Se Dilma quer livrar empreiteiras do Petrolão que obtiveram contratos mediante fraude e suborno, no fundo, no fundo, ela quer mesmo a punição das “pessoas”?

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
30/01/2015 às 7:20 \ Direto ao Ponto
No vídeo gravado em fevereiro de 2011, durante o encontro de governadores do Nordeste ocorrido em Aracaju, a presidente está combatendo simultaneamente o raciocínio lógico, o idioma em geral e a gramática em particular quando sucumbe à emboscada da toponímia. Voltada para o pernambucano Eduardo Campos, ela se refere a uma cidade que abriga um projeto federal com cara de quem não sabe se o nome está certo. “Em Botirama, né, ô Eduardo?”, hesita. “Apicultura… em Botirama…”
Outra pausa. Alguém sopra alguma coisa. A impaciência já virou irritação. “É Poquitama?”, confere a voz de professora decidida a reprovar do primeiro ao último aluno da classe. “Eu falei pra vocês que não era Ibotirama!”, começa o pito. Depois de passear entre o leste e o oeste à caça de culpados, o olhar que mira a plateia é iluminado por um brilho homicida. “Cês vejam que qui é uma ótima assessoria…”, transborda o pote até aqui de cólera. “É Toritama?” (“Toritama”, ouve-se a confirmação sussurrada por Eduardo Campos. “E eles acharam esse Ibotirama sabe aonde? Na internet…”, termina o vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=Rka3OUTXQk4
Passados quatro anos, Dilma institucionalizou a descompostura. Quase todo dia repreende algum sabujo com status de ministro. Os pitos que castigam assessores de baixa patente ficaram mais frequentes. E foram incorporados aos alvos preferenciais funcionários emudecidos pelo medo da demissão sumária. Na primeira reunião do ministério, por exemplo, sobrou para o operador de teleprompter, equipamento acoplado à câmera que exibe o texto a ser lido por apresentadores de TV ou políticos que, em discursos de improviso, submetem os ouvintes e o idioma a selvagens sessões de tortura.
“Gostaria… de falar pra vocês agora…”, claudica Dilma na largada do vídeo de 56 segundos. A fisionomia crispada denuncia o desconforto da oradora. Estaciona numa pausa e se dirige com rispidez a alguém situado à sua direita: “Podia passá mais rápido, por favor?”, ordena. Recomeça o falatório: “Toda vez qui si tentô no Brasil… toda vez qui tentaram no Brasil disprestigiá o capital nacional tavam tentando, na verdade…”. Outra escala em reticências. Dilma olha para a direita, volta-se para a esquerda e rosna: “Bom, eu vô preferi lê, sabe?” A gravação é interrompida no meio da bronca.
Os dois episódios são irrelevantes se confrontados com os desastres políticos, administrativos e econômicos que transformaram Dilma Rousseff na mais desastrosa governante da história do Brasil, certo? Errado. Os dois vídeos, conjugados, radiografam com perturbadora nitidez uma figura atormentada por defeitos de fabricação sem conserto. O poste de terninho aglutina e funde a rabugice congênita, a arrogância ancestral, a intolerância sem remédio, a invencível aversão pela autocrítica, o ressentimento que proíbe o sorriso, fora o resto.
A executiva enérgica só existiu nos palanques atulhados de vigaristas e na imaginação dos idiotas profissionais. A Dilma real é a colecionadora de erros elementares, decisões desastrosas, monumentos à cretinice, escolhas imbecis, palavrórios absurdos e agressões à sensatez que jamais enxerga, admite ou reconhece. A marcha rumo ao penhasco é atribuída a países, circunstâncias, situações, pessoas, fenômenos ou outra coisa qualquer que nem um governo nota 10 pode controlar. A culpa é sempre dos outros. Até a troca do nome de uma cidade. Até as frases sem começo, meio e fim.
As grosserias endereçadas a digitadores de discursos ou operadores de teleprompter tornam ainda mais cinzento o retrato de Dilma. A chefe que repreende ministros em conversas sem testemunhas guarda os pitos com plateia para soldados rasos. A presidente que jura governar para os pobres reserva o sorriso de aeromoça aos corruptos de estimação e cúmplices do calibre de Graça Foster ou Erenice Guerra. O Brasil que presta saberá tratar sem clemência a mulher incapaz de mostrar compaixão por subordinados sem voz.

NO BLOG DO CORONEL
SEXTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2015
Deveria ter poupado R$ 80,8 bilhões. Ao apagar das luzes de 2014, mudou a lei para legalizar o calote. Mesmo assim prometeu R$ 10 bilhões de superavit. Não aconteceu. O ano chegou ao fim com um déficit de R$ 17,2 bilhões, mostrando gastança e descontrole. Se deveria ter poupado 80 e teve déficit de 17, o rombo é de 97. A matéria a seguir é da Folha de São Paulo.
A presidente Dilma Rousseff fechou o último ano do primeiro mandato com um rombo nas contas do governo. As despesas do chamado governo central (Tesouro, BC e Previdência) com pessoal, programas sociais, custeio e investimentos superaram as receitas em R$ 17,2 bilhões. 
Com o impulso do calendário eleitoral, os gastos foram acelerados e chegaram a R$ 1,031 trilhão; já a arrecadação, prejudicada pela fragilidade da economia e por medidas de alívio tributário, ficou em R$ 1,014 trilhão. O governo teve de tomar dinheiro emprestado para cobrir compromissos cotidianos e obras de infraestrutura -- em economês, houve deficit primário, de 0,3% do PIB. Trata-se do primeiro deficit do gênero apurado pelo Tesouro desde 1997, quando teve início a série histórica. 
Com outra metodologia, o Banco Central apontou um pequeno resultado negativo no caixa federal naquele ano. Ainda mais sem precedentes é o contraste entre os números e a meta anunciada pela administração petista: até setembro, a equipe de Dilma sustentava que seriam poupados R$ 80,8 bilhões -- um superavit primário -- para o abatimento da dívida pública. 
CRISE GLOBAL
Chegou-se ao ápice de um processo de deterioração das contas públicas iniciado em 2009, quando o governo Lula enfrentou a crise global com aumento de gastos, redução de impostos e mais empréstimos nos bancos públicos. 
Reeleita, Dilma declarou que a estratégia -- cujas consequências incluem alta da inflação e do deficit nas contas externas -- chegou ao limite. Isso significa uma ameaça à expansão de despesas como Previdência, Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e investimentos em infraestrutura, que têm puxado o desequilíbrio orçamentário. A nova equipe econômica já anunciou elevações de impostos, cortes no custeio e restrições à concessão de benefícios como pensões, seguro-desemprego e abono. Ainda assim, permanecem dúvidas quanto à promessa de poupar R$ 55,3 bilhões neste ano, para conter a escalada da dívida pública.
Como informou o secretário do Tesouro, Marcelo Saintive, o governo herda R$ 226 bilhões em despesas pendentes de anos anteriores. Parte poderá ser cancelada, mas há gastos, como subsídios represados aos bancos públicos, que terão de ser executados. Ele evitou críticas à gestão anterior, mas disse que a Fazenda trabalhará com "transparência, tempestividade e cumprimento de regras" para "recuperar a credibilidade".
POSTADO POR O EDITOR ÀS 07:50:00

MPF lança site sobre a Lava Jato.
(Gazeta do Povo) O Ministério Público Federal lançou nesta quarta-feira (28) um site que reunirá as principais informações sobre a Operação Lava Jato. CLIQUE AQUI. A página reúne uma série de dados, como número de pessoas sob investigação, quantidade de procedimentos instaurados e a íntegra das denúncias apresentadas pelo MPF. O site foi produzido pela força-tarefa que cuida da Lava Jato, criada em abril de 2014 pelo MPF, em parceria com a Secretaria de Comunicação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em nota divulgada pela assessoria do MPF, o coordenador da força-tarefa, o procurador da República Deltan Martinazzo Dallagnol, afirma que o site reforça o compromisso do órgão "com a transparência e a prestação de contas do trabalho já realizado". "Trata-se da maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o país já teve. Com as denúncias, o MPF começa a romper a impunidade dos poderosos grupos econômicos e políticos que, há muitos anos, articulam-se contra os interesses do país", disse Dallagnol em nota. O objetivo é que o site seja atualizado constantemente com os novos desdobramentos da Operação.
O site compila ainda os principais resultados, em números, da Lava Jato até agora. Os crimes já denunciados envolvem cerca de R$ 2,1 bilhões, sendo que R$ 450 milhões já são considerados recuperados e R$ 200 milhões foram bloqueados em bens. Os números consideram atualizações até dezembro. Segundo a Procuradoria, foram apresentadas 18 acusações criminais realizadas pelo órgão até o momento, contra 86 pessoas, pelos crimes de corrupção, crime contra o sistema financeiro nacional, tráfico transnacional de drogas, formação de organização criminosa, lavagem de ativos, entre outros. São 150 pessoas e 232 empresas sob investigação. No total, 12 acordos de colaboração premiada - a exemplo do que fez o doleiro Alberto Youssef - foram feitos com pessoas físicas.
É possível ainda tirar dúvidas como o que originou a Operação e qual a relação do caso com outros escândalos, com o do Banestado, no qual o doleiro Youssef também estava envolvido. Com linguagem didática e com uso de artes e diagramas, o site traz curiosidades como "por que alguém procura um doleiro?". Estão disponíveis explicações de termos técnicos como o conceito de delação premiada e empresa offshore. Há ainda uma área de interação com o MPF, por meio de um link "denuncie aqui", que disponibiliza um endereço de e-mail para contato.
Equipe
Duas equipes trabalham na linha de frente dos desdobramentos da Lava Jato. A primeira, a chamada de Força Tarefa, atua na Justiça Federal do Paraná, onde o caso é conduzido. Fazem parte deste grupo os procuradores da República Deltan Martinazzo Dallagnol, Antônio Carlos Welter, Carlos Fernando dos Santos Lima, Januário Paludo, Orlando Martello Junior, Athayde Ribeiro Costa, Diogo Castor de Mattos, Roberson Henrique Pozzobon, Paulo Roberto Galvão e Andrey Borges, que atua como colaborador.
Em Brasília, um grupo de trabalho instituído na última semana pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, atua para auxiliar o PGR nos processos em trâmite no Supremo, com investigação e acusação de parlamentares e autoridades que têm foro privilegiado. O segundo grupo é composto pelos procuradores regionais da República Douglas Fischer, Vladimir Aras, Danilo Dias; pelos procuradores da República Andrey Borges de Mendonça, Bruno Calabrich, Fábio Coimbra, Rodrigo Telles de Souza, Daniel Resende Salgado; e os promotores Sergio Fernandes e Wilton Queiroz.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 00:18:00

QUINTA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2015
(O Globo) A Petrobras viu seu valor de mercado derreter em apenas dois dias 12,9%, ou o equivalente a R$ 16,663 bilhões. Essa queda reflete a menor confiança na companhia, agravada nos dois últimos pregões da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) pela falta de clareza em relação às perdas contábeis - baixas que devem ser registradas em balanço para atualizar o valor dos ativos afetados pelos atos de corrupção na estatal.
Na terça-feira (27), o valor de mercado da companhia era de R$ 128,718 bilhões. Com a forte queda no valor das ações ocorridona quarta-feira e nessa quinta-feira, a estatal passou a valer R$ 112,055 bilhões, segundo dados da Bloomberg. Só no pregão de hoje, as ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras caíram 3,10%, para R$ 8,75, e as ordinárias recuaram 1,85%, a R$ 8,47.
DIVIDENDOS
Além da falta de informações sobre as perdas ocasionadas pelos escândalos de corrupção, os investidores repercutiram ainda a afirmação do diretor de investimento da estatal, Almir Barbassa, de que a empresa pode deixar de realizar os pagamentos de dividendos relativos a 2014. Em 2013, a companhia distribui R$ 9,3 bilhões em dividendos aos acionistas.
— Temos que ver a alternativa (que será usada pela companhia). Poderia fazer uma declaração de dividendos de não pagamento e ficaria como pagamento futuro. Mas isso tem que ser julgado. Não sei se posso declarar zero na condição de stress. Eu tenho (ainda) a alternativa de não pagar — afirmou o diretor a analistas, durante teleconferência realizada na tarde desta quinta-feira.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 19:58:00


NO BLOG DO NOBLAT
Conjugue com Dilma: Eu menti, vocês mintam...
30/01/2015 03:37
Ricardo Noblat
Sabe por que a presidente Dilma Rousseff não concede entrevistas desde as vésperas do Natal do ano passado? Porque se sentiria obrigada a mentir. Como mentiu para se reeleger.
Deve achar que para se reeleger valeu a pena mentir. Mas que para continuar mentindo e justificar as mentiras passadas, o preço a pagar seria mais alto.
O silêncio dela, pois, não trai nenhum arrependimento por ter mentido à farta durante a campanha eleitoral. Trata-se apenas de pura e legítima defesa.
Dilma pode ser tudo, menos boba. Não se conhece aqui ou lá fora um bobo que tenha chegado ao poder. E ali se mantido por um tempo razoável.
Uma parte dos erros que Dilma cometeu na condução econômica do seu primeiro governo se deveu de fato à sua incompetência. De ótima gestora, como foi vendida por Lula, não tinha nada.
Mas a outra parte dos erros foi cometida de forma consciente. Para facilitar a reeleição. Por causa disso, gastou mais do que o governo poderia ter gastado. Deixou a inflação crescer por causa disso.
No momento em que se cala e quase some de circulação, Dilma cobra dos seus ministros que façam o contrário. Que se exponham mais e mais. E que “travem a batalha da comunicação”.
Por “batalha da comunicação”, entenda-se repetir as mentiras da campanha. E assim vemos ministro constrangido a dizer, por exemplo, que as conquistas sociais são intocáveis. Não são.
E vemos ministros forçados a recuarem do que haviam dito – como ocorreu com Joaquim Levy, da Fazenda, mais de uma vez. O risco maior que eles correm: ser desautorizados por ela.
Em resumo: assim Dilma se preserva. E acaba jogando seus auxiliares no forno.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
30/01/2015 às 7:39
Dilma Rousseff poderia fazer um bem imenso ao Brasil e à Petrobras. Mas ela não vai. Já chego lá.
A estatal é um retrato do Brasil sob a era petista: gigante, depauperada, sucateada, com futuro incerto. Imaginem o que aconteceria se, nas campanhas eleitorais de 2006, 2010 e até 2014, um candidato do PSDB dissesse isto: “A Petrobras precisa redefinir o seu tamanho”. João Santana, aquele marqueteiro que só fala a verdade, iria para a TV acusar os tucanos de tentar privatizar a empresa. Pois foi o que falou nesta quinta (29), em teleconferência com analistas, a presidente da estatal, Graça Foster. Foi além: a gigante cambaleante terá de reduzir seus investimentos em exploração e refino ao mínimo necessário. Trata-se de uma medida preventiva para assegurar o caixa da empresa.
Como é que essa decisão se casa com a obrigação que tem a Petrobras de ser parceira da exploração do pré-sal? Ora, não se casa. Lembram-se daquela cascata da dupla Lula-Dilma em 2010 segundo a qual o óleo lá das profundezas era um bilhete premiado? Isso ficou para trás. O mais impressionante é que, no discurso proferido antes da reunião ministerial de terça-feira (27), a soberana mandou brasa: “Temos de apostar num modelo de partilha para o pré-sal, temos de dar continuidade à vitoriosa política de conteúdo local”. Nesta quinta (29), na prática, Graça estava dizendo que a fala da sua chefe é pura cascata.
Graça foi além. A Petrobras, que já estuda não pagar dividendos a seus acionistas, resolveu congelar as obras de Abreu e Lima, em Pernambuco, e da Comperj, no Rio — ambas com suspeitas de superfaturamento e no epicentro da roubalheira perpetrada pela quadrilha que comandou os destinos da empresa por mais de dez anos.
A Petrobras está no chão. Em dois dias, suas ações caíram praticamente 15%, consequência da patuscada protagonizada pela empresa, que divulgou um balanço de mentira. Na quarta-feira (28), a companhia destacou em seu balanço empreendimentos superavaliados em R$ 88,6 bilhões. Diante do número, Dilma fez aquilo que mais sabe fazer: ficou furiosa. Ela não suporta a conspiração dos fatos.
Então ficamos assim: aquela que já foi a maior empresa brasileira tem ativos superestimados em R$ 88,6 bilhões; já calcula em R$ 4 bilhões só o montante da roubalheira; pensa em não pagar dividendos; divulga um balanço não auditado; congela obras em andamento; reduz à sua expressão mínima a exploração e o refino de petróleo, suas principais áreas de atuação, e sua presidente diz que a apuração das falcatruas pode durar muitos anos.
E Dilma? Ah, Dilma Rousseff poderia fazer com que a empresa, que hoje deve valer pouco mais de R$ 100 bilhões na Bolsa, volte a valer quase R$ 400 bilhões. Bastaria ir à televisão e anunciar: “Assim que sanarmos as contas, vamos privatizar a Petrobras”. As ações subiriam de modo vertiginoso e contínuo. É certo que alguns vagabundos e larápios tentariam organizar alguns protestos… A população, cansada de ser roubada e de pagar a gasolina mais cara do mundo, certamente aplaudiria. Antes que as antas se levantem: todas as riquezas do subsolo brasileiro pertencem à União, pouco importa quem as explore.
Mas Dilma não vai fazer isso. O PT está decidido a enterrar o Brasil e a Petrobras, dois gigantes cambaleantes.

(Texto publicado originalmente às 4h24 por Reinaldo Azevedo)

30/01/2015 às 7:30
Vou falar do governo assassino de Nicolás Maduro, na Venezuela. Mas, antes, uma lembrança.
Dilma Rousseff, a nossa governanta, discursou no dia 28 na 2ª Sessão Plenária da III Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), na Costa Rica. Referiu-se às conversações em curso entre Cuba e Estados Unidos nestes termos:
“Recentemente, presenciamos um fato de transcendência histórica: o anúncio da normalização das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos. Assim, começa a se retirar da cena latino-americana e caribenha o último resquício da Guerra Fria em nossa região. Não tenho dúvidas de que a CELAC tem sido um catalisador desse processo. Foram necessários coragem e sentido de responsabilidade histórica por parte dos presidentes Raúl Castro e Barack Obama, para dar esse importante passo. Os dois Chefes de Estado merecem nosso reconhecimento pela decisão que tomaram – benéfica para cubanos e norte-americanos, mas, sobretudo, benéfica para todos os cidadãos do continente. Merece, igualmente, nosso reconhecimento o Papa Francisco, por sua importante contribuição nesse processo. Não podemos esquecer, todavia, de que o embargo econômico, financeiro e comercial dos Estados Unidos a Cuba ainda continua em vigor. Essa medida coercitiva, sem amparo no Direito Internacional, que afeta o bem-estar do povo cubano e prejudica o desenvolvimento do país, deve, tenho certeza, do ponto de vista de todos os países aqui representados, ser superada. O Brasil, ao financiar as obras do Porto de Mariel, inaugurado à margem da Cúpula da CELAC em Havana, atuou em prol de uma integração abrangente. Agradecemos ao governo cubano e ao povo cubano a grande contribuição que tem dado ao Brasil no atendimento a serviços básicos de saúde para 50 milhões de brasileiros.”
Bem… Cuba é que deveria ser grata ao Brasil, não? Há 7.400 médicos cubanos por aqui. Cada um custa R$ 10 mil por mês, mas ficam com apenas R$ 2,9 mil desse dinheiro. O resto vai para a ditadura dos irmãos Castro. A escravidão moderna rende, líquidos, à ilha R$ 52.540.000 por mês ou R$ 630,48 milhões por ano. Um negócio e tanto. Mais: o porto de Mariel é negócio de pai para filho. Consta que não conhecemos dessa história nem a metade. Mas sigamos.
Reparem que, em seu discurso, Dilma censurou os EUA pelo embargo, mas não censurou Cuba pela ditadura. A soberana não deve achar que seja esse um assunto grave. E, agora sim, posso voltar à Venezuela. O governo de Maduro assinou uma resolução que permite às Forças Armadas abrir fogo — atirar mesmo, pra valer — contra manifestantes. Em outras palavras: matá-los. O texto, informa a http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/206122-venezuela-autoriza-atirar-contra-protesto.shtml Folha, estabelece o seguinte: “diante de uma situação de risco mortal, o funcionário militar aplicará [o] uso da força potencialmente mortal, com arma de fogo ou outra arma potencialmente mortal”. 
O texto viola dois artigos da Constituição, mesmo aquela que há lá, bolivariana, talhada ao gosto dos tiranos: o 68, que “proíbe o uso de armas de fogo [...] no controle de manifestações pacíficas; e o 332, segundo o qual os “órgãos de segurança cidadã são de caráter civil [e não militar]”. E daí?
O governo do Brasil, que lisonjeia a ditadura cubana e critica os EUA, uma democracia, é um dos principais aliados do regime venezuelano. Com a liderança de que dispõe no continente, o nosso país estaria obrigado a se manifestar sobre a decisão de Maduro, mas não vai. Prefere se esconder na chamada “não ingerência em assuntos internos” de outro país.
Como esquecer que Dilma Rousseff e Cristina Kirchner deram um verdadeiro golpe no Mercosul para abrigar a Venezuela, violando, inclusive, a cláusula do tratado que define o bloco? A dupla se aproveitou de uma crise política no Paraguai para suspender esse país do Mercosul e dar abrigo, então, a Hugo Chávez.
Reitero: essa resolução viola uma cláusula do tratado do Mercosul. Não se ouvirá um pio. Dilma acha o embargo dos EUA a Cuba um crime de lesa-humanidade, mas não vê nada de mais que se matem pessoas nas ruas feito moscas. Afinal, Lula já chegou a dizer que, na Venezuela, “existe democracia até demais”.
A democracia da bala.

30/01/2015 às 5:18
É claro que o Brasil está à beira do apagão, que pode ser chamado, eufemisticamente, de “racionalização de energia”. Aliás, caso o ministro Eduardo Braga decidisse pôr em prática o que ele mesmo anunciou, medidas de contenção de consumo teriam de ser postas em prática já. Por quê? Segundo ele disse, se os reservatórios das usinas chegassem a 10%, seria preciso deflagrar a operação. Chegaram. Nesta quarta-feira, (28) informa o Estadão, a Hidrelétrica Três Marias, no rio São Francisco, chegou a 10,34%, e Furnas, no rio Grande (MG), a 9,87%. Atenção! A capacidade de geração da primeira usina é de 396 megawatts (MW). Com apenas uma das seis turbinas em funcionamento, está gerando menos de um décimo: 36 MW. Furnas, com capacidade de 1.216 MW, ainda tem em operação seis das oito turbinas, mas a expectativa é que vá haver redução.
Por que a situação é ainda mais dramática do que parece? Porque esse é o período chuvoso. Para comparar: em janeiro do ano passado, informa o Estadão, Três Marias contava com 28% de sua capacidade; chegou a outubro com 2,89%; Furnas tinha 47% e chegou a 11,64% em novembro. Caso não chova muito acima de qualquer expectativa, as duas usinas caminham para a paralisação.
O mais impressionante é que, até agora, por motivos meramente políticos, o governo federal se nega a fazer o óbvio: uma campanha nacional em favor da economia de energia. E a única responsável por mais essa decisão equivocada é Dilma Rousseff, a mesma que decidiu baixar na marra a tarifa de energia e antecipar as concessões do setor elétrico, o que, na prática, quebrou a área, que teve de ser socorrido com empréstimos bilionários.
Nesta quinta, (29) o ministro Eduardo Braga afirmou que o governo negocia com um grupo de bancos o alongamento do pagamento da dívida das distribuidoras, que é de R$ 17,8 bilhões. Quer elevar o prazo de 24 para 48 meses.
Impressionante, não é? Petróleo e energia elétrica eram as duas áreas sob os cuidados de Dilma, aquela supergerontona, lembram-se? Ela ganhou as eleições de 2010 com essa conversa. E teve seu mandato renovado em 2014. A Petrobras está na pindaíba, e o Brasil à beira do apagão. Não é um amador qualquer que produz uma obra desse vulto. É preciso ser muito incompetente.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Sexta-feira, janeiro 30, 2015

O receituário econômico do Foro de São Paulo já foi adotado pela Venezuela chavista. É o país onde o sistema de dominação comunista está mais avançado no continente sul americano. A escassez de alimentos, medicamentos e todos os gêneros de primeira necessidade já é uma realide. Essa escassez também já começa a se fazer sentir no âmbito dos bens duráveis, incluindo peças de reposição em automóveis e demais veículos.
A tendência da Venezuela é se transformar numa nova Cuba. Entretanto, cenas como as deste vídeo (acima) são escamoteadas do grande público por meio da edição seletiva e filtrada nas redações da grande mídia, sobretudo nas redes de televisão, a mostrar que o "controle da mídia" proposto por Lula e seus sequazes já está em funcionamento. O curioso é que a censura à imprensa no Brasil se dá por obra e graça dos próprios jornalistas, já que em sua maioria os jornalistas brasileiros apoiam o Foro de São Paulo e os partidos sob o controle dessa organização transnacional comunista, como o PT, o PSUV na Venezuela, o peronismo de Kirchner na Argentina, por exemplo. No Chile e no Uruguay já há projeto de lei de controle a mídia para ser votado pelos respectivos parlamentos controlados pelo Foro de São Paulo.
Na Bolívia e no Equador a censura à imprensa já está em vigência há um bom tempo. Na Venezuela, restam poucos veículos de mídia imprensa resistindo. As redes de rádio e televisão já são controladas totalmente pelos andróides comunistas controlados pela ditadura cubana, cujo títere obediente é o tiranete Nicolás Maduro.
Estou esperando para ver a dupla Trabuco e Levy, os homens do Bradesco a serviço do Foro de São Paulo, fazerem andar a máquina assassina comunista no Brasil. O objetivo é destruir a classe média verdadeira, ou seja, aqueles mais de 51 milhões de brasileiros que votaram na oposição na última eleição presidencial.
Destruindo a classes média, acreditam Trabuco e Levy, o Bradesco atinge o nirvana das finanças, quando então, na antessala da diretoria do portentoso Bradesco, haverá duas estátuas: uma de Lula e outra da Dilma, em tamanho natural. 
E eu que pensava que nesta altura da vida não iria mais me surpreender...

NO BLOG ALERTA TOTAL
Sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
De onde vieram 94 diamantes e uma rara joia apreendidos com o ex-diretor Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró? Identificar a origem das pedras, avaliadas por especialistas do mercado em cerca de R$ 65 milhões de reais, é uma das chaves para saber quem efetivamente corrompeu Cerveró e outros dirigentes da Petrobras. Se Cerveró tinha tantos diamantes, imagina quem estava acima dele no esquema... Um clássico filme de 007 já nos ensinou que nem os diamantes são eternos... A blindagem de políticos corruptos, também não... Quem lida com diamantes sabe muito bem disto.
Todo mundo sabe que as comissões de corrupção são pagas com um ativo de fácil negociação no mercado internacional: diamantes. Os países africanos, com quem brasileiros negociam, adoram tal prática O risco que os corruptos correm é serem facilmente identificados na hora de vender as "joias" – geralmente negociadas em Amsterdã e Antuérpia, em operações rigidamente controladas pelos judeus. Quem não negocia as pedras costuma guardá-las em cofres de bancos em Londres e em Paris - o que pode também ser rastreado.
Em 12 de dezembro de 2012, o Alerta Total revelou um informe da inteligência das Forças Armadas, sobre negócios atípicos com pedras preciosas. Militares descobriram que Rosemary Nóvoa Noronha, quando foi chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, utilizava um passaporte exclusivo de membros do primeiro escalão governamental para viagens de negócio ao exterior que fazia sem a presença do amigo Luiz Inácio Lula da Silva. As pedras preciosas seriam originárias de negócios ocultos feitos pela cúpula petralha na África, principalmente Angola. Tais informações sigilosas sobre o Rosegate não aparecem nas 600 páginas do inquérito da Operação Porto Seguro. O caso se transformou em um processo que corre em estranho segredo judicial...
Serviços de inteligência das Forças Armadas receberam informes de que Rose participaria de negócios com diamantes em pelo menos cinco países: Bélgica, Holanda, França, Inglaterra e Alemanha. As pedras preciosas seriam originárias de negócios ocultos feitos pela cúpula petralha na África, principalmente Angola. Tal informação também foi passada à PGR pelos militares. Foram detectadas dezenas de viagens não-oficiais de Rosemary ao exterior, para "passeios de negócios". O passaporte especial a denunciou. Foram 23 para a França. Para Suíça, ocorreram 18, por via terrestre, partindo de Paris, e mais quatro por via aérea. Rose também fez 12 deslocamentos de avião para a Inglaterra. Outras sete viagens para o Caribe e os Estados Unidos, aconteceram de navio – de acordo com a inteligência militar brasileira. O Rosegate morreu...
Mas a Lava Jato (ainda) não! A dúvida é se será antes ou depois do carnaval que o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai apertar o botão da descarga contra políticos com direito ao absurdo foro privilegiado para crimes comuns de corrupção por envolvimento na Lava Jato do Petrolão. Outra incerteza é a quantidade exata de "excelências" que serão denunciadas: 30? 40? Chegou-se a especular que seriam 77 deputados e 14 senadores, mais três governadores... A certeza é que a principal e mais famosa autoridade beneficiária dos esquemas permanecerá impune, blindada como de mau costume, sem ter seu nome citado entre réus ou investigados. A dúvida é até quanto tal blindagem será possível de perdurar...
Rodrigo Janot já tem a certeza de que, semana que vem, pedirá ao Supremo Tribunal Federal a devolução, para a primeira instância, dos processos de políticos que perderam o foro privilegiado. Eles sairão das mãos do ministro Teori Zavascki para os cuidados do juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal em Curitiba. Quem perdeu mandato eletivo na Câmara, no senado ou em governos estaduais deve estar "apertadinho" de medo. Provavelmente só depois do Carnaval, a partir de 18 de fevereiro (Quarta-feira de Cinzas), é que os poderosos ladrões da República começam a ser denunciados formalmente.
Até agora, a Procuradoria Geral da República mantém em sigilo os nomes de políticos indiciáveis. Mas o Supremo Tribunal Federal e a cúpula do poder sabe direitinho quem são eles. Resta esperar para ver se os mais poderosos serão poupados, em detrimento dos bodes expiatórios. Os cotados para isto são seis ex-deputados federais e dois ex-governadores.
E as chaves da cadeia?


Sempre de fora
Na edição de 22 de dezembro do ano passado, o Alerta Total antecipou:
Cabeças coroadas dos podres poderes de Brasília advertem que uma mega operação de blindagem estaria em curso para proteger Luiz Inácio Lula da Silva (sempre ele) e a transnacional brasileira Odebrecht de qualquer risco de indiciamento ou envolvimento com os crimes relacionados à Operação Lava Jato. Gigantescos interesses econômicos globalitários estariam por trás deste escudo de defesa. O informe de inteligência que circula no eixo EUA-Brasil-África indica: "A Águia não teria interesse em atingir Lula e seu principal parceiro, Marcelo Odebrecht, pelo menos neste momento"
A Odebrecht, que tem Sociedades de Propósito Específicos firmadas com a Petrobras, além de ter os maiores contratos de obras e serviços com a estatal de economia mista, também não aparece citada, milagrosamente, em nenhuma bronca veiculada até agora. A transnacional baiana só é citada de forma especulativa, e não de maneira oficial, concreta. Curiosamente, a Odebrecht fica de fora enquanto outras das maiores empreiteiras do País e seus dirigentes são triturados pelo noticiário da Lava Jato: OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, UTC e Galvão Engenharia.
Recordações...
O delator premiado Paulo Roberto Costa revelou que recebeu da Odebrecht propina de R$ 57 milhões (US$ 23 milhões), grana que foi depositada na Suíça.
Auditoria do TCU concluiu que Odebrecht, Camargo Corrêa e OAS superfaturaram em R$ 367,9 milhões seus contratos em Abreu e Lima.
Só o contrato da Odebrecht na Petrobras para a obra da refinaria de Abreu e Lima (PE) chegou a R$ 1,5 bilhão.
A Odebrecht nega que tenha pago qualquer propina a Paulo Roberto Costa, que fez parte do Conselho da Brasken...
Corrupção subavaliada
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, foi forçada a admitir ontem que pode haver aumento nos valores relativos à corrupção e ampliação no período de análise dos contratos de empresas com a estatal, de 2004 a 2012:
"A resposta não é trivial e depende da evolução dos processos na Polícia Federal. Se tivermos mais depoimentos em que surjam outras empresas, temos que buscar, abrir e esse número cresce. Os R$ 188,4 bi contemplam os grandes ativos da companhia. Esse numero aqui não é firme e depende dos números de empresas que estão sendo informadas pelo Ministério Público. Cresce o número de empresas, cresce esse número". 
A Petrobras destacou em seu balanço empreendimentos superavaliados em R$ 88,6 bilhões.
Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da companhia, admitiu em depoimentos que os contratos foram superfaturados em 3%, o que poderia indicar uma perda de R$ 4 bilhões.
Devendo... 
O endividamento da Petrobras chegou a R$ 331,7 bilhões no fim de setembro.
Foi bem maior que os R$ 249 bilhões de setembro de 2013.
O temor concreto é que os donos de títulos (bonds) da companhia emitidos nos EUA peçam a antecipação do vencimento. 
Balançando...

Análise de um militar ativista que apoia a criação da Associação dos Juízes Anticorrupção:
"Teremos um carnaval com samba nas cadeias e prisões em massa. O cerco está se fechando. Já pegaram o Sergio Gabrielli e agora a nova bomba vem de Portugal. Logo Dilma e seu amigo Lula serão pegos e não temos dúvida esse governo não começa. Vai patinar se perderem eleição para Câmara. A mulher parece um saco de pancadas. Os meios internacionais já somem do Brasil com a debandada dos investidores".
Nova manifestação
O povo vai para a rua no sábado, dia 31, às 15 horas, no MASP.
Confirmaram presença para a nossa manifestação a Deborah Albuquerque - a Barbie Fitness, o Janio - o homem da faixa "vende-se empresa (pela melhor oferta). motivo: cansei do Brasil", Alexandre Silva - jovem talento do programa Raul Gil e o Smith Hays - gay da direita.
Enviem os vídeos de vocês também e nós ajudamos a espalhar, unidos somos mais fortes e não podemos nos dispersar. Afinal,
Lava Jato virou site...
O Ministério Público Federal colocou no ar o site da Operação Lava Jato.
A transparência, em rede social, é uma arma para evitar que muito do que foi investigado acabe em pizza ou no esquecimento.
Vale a pena visitar: http://www.lavajato.mpf.mp.br/
Enxugamento de gelo
A Lei Anticorrupção, que entrou em vigor em 29 de janeiro do ano passado, fez seu primeiro aniversário sem ser regulamentada.
A lei pune empresas com multa de até 20% do faturamento bruto e prevê a existência de “mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica”.
Sem regulamentação, tudo continua como dantes na roubalheira do abrantes...
Diferença
A Holanda fechou oito prisões por falta de presos para colocar nelas.
Aqui vamos fechar as torneiras por falta de água e não vamos prender todos os corruptos...
Nossa fonte de corrupção é inesgotável...
Bundões comparados

Qual a semelhança e a diferença entre a Dilma e a famosa bunda da Paolla Oliveira, na minissérie global "Felizes para sempre?"
A semelhança é que são duas bundonas de alta qualidade, uma no sentido conotativo e outra no denotativo abundante do termo.
A diferença é que o governo da bundona dificilmente permitirá que os brasileiros acabem "Felizes para sempre"...
Tombamento aprovado
Do jornalista João Baptista de Abreu Júnior, um apelo em seu face:
"Podem me jogar pedras e me acusar de machista, mas o traseiro da atriz Paolla Oliveira deveria ser tombado pela Unesco como patrimônio material da Humanidade. Nem Oscar Niemeyer seria capaz de idealizar tal obra de arte".
E, depois, uma comparação necessária:
"A corrupção é um patrimônio tão nacional quanto o traseiro da Paolla Oliveira".
Nova velha moeda do Brasil
Tosse da Vaca
Do jornalista Carlos Augusto C, Mello, também no face:
Pensamento do dia:
"O pior surdo é o que não quer ouvir a vaca tossir."
Tipos de Petralhas
Do mago da fotografia Carlos Ebert em seu face, a Paquera em tempos petistas:
Ele: Tu é linda!
Ela: Obrigada!
Ele: Tá solteira?
Ela: Tô!
Ele: Tem filho?
Ela: Tenho.
Ele: Quantos?
Ela: Você quer me comer ou me cadastrar no Bolsa Família?
Indagação
Do leitor Regis Fusaro, um comentário e uma pergunta pertinentes:
Na "cara" da edição de (28/01 do Estadão, a foto da Senhora e três de seus ministros sugere dois pensamentos:
1- a presença do Min. Levy leva-nos ao Império Romano: "Até tu Joaquim?" e...
2- o riso fácil, talvez como um introito a uma ópera sobejamente conhecida: TUTUNUTUDUM... E sempre os mesmos!
Quem poderá salvar-nos do tamanho da "encrenca"?

NO O ANTAGONISTA
A demissão de Graça Foster
Economia 30.01.2015
Dilma Rousseff mandou sua assessoria de imprensa vazar para a Folha de S. Paulo que ficou "enfurecida" com o cálculo de 88,6 bilhões de reais de prejuízo da Petrobras apresentado por consultorias independentes durante a reunião de conselho da companhia. Ela disse que a conta foi feita de forma "amadora". 
Os assessores do Palácio do Planalto vazaram também que Dilma Rousseff teve uma conversa telefônica "duríssima" com Graça Foster e que o plano de mantê-la no comando da estatal, ainda que sob a tutela de Henrique Meirelles, foi abortado. 
Que Dilma Rousseff possa pensar em ensinar alguém a fazer contas é uma verdadeira extravagância. Mas o fato é que Graça Foster, na prática, já está fora da Petrobras. Ela foi demitida por meio de um artigo de jornal.

Máscara de Graça Foster: ela não dura até o Carnaval

O Piscinão de Ramos e o povo brasileiro
Sociedade 29.01.2015
Inaugurado em 2001, o Piscinão de Ramos era um oásis de água e areia limpas numa das partes mais imundas da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Era a Ipanema do subúrbio carioca, que não exigia horas dentro de um ou mais ônibus e na qual não havia os constrangimentos de ser um alienígena perdido na Zona Sul.
De lá para cá, tudo piorou -- em Ramos e na Zona Sul. Só que, como era previsível, ainda mais em Ramos. O Piscinão, que foi até batizado de "parque ambiental", tornou-se tão sujo quanto a baía adjacente. A água é pútrida e a areia, cheia de lixo e excrementos humanos. Assim como os ricos da Zona Sul fingem não tomar banho de mar num viveiro de coliformes fecais, os suburbanos de Ramos continuam a frequentar o Piscinão que virou latrina. Sem reclamar, rebelar-se, exigir mudança.
Que povo é esse? Esse é o povo brasileiro.
Piscinão de Ramos, o "parque ambiental" que virou latrina

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