DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
25 DE JANEIRO DE 2015
É pura lorota a história repetida à exaustão por Dilma, em sua campanha, de que a Polícia Federal é “mais ativa” em seu governo e que por isso “a corrupção não aumentou, o que aumentou foi o combate à corrupção”. Além de delegados e agentes se queixarem de desestímulo, do contingente insuficiente e da redução do orçamento, o número de prisões, no primeiro governo Dilma, caiu em quase 40%.
Diminuíram as prisões no governo Dilma, mas o número de operações policiais (1.284) foi maior que no governo Lula (911).
Cada excelência da Câmara dos Deputados vai custar ao contribuinte R$ 1,95 milhão este ano, contabilizados salário, verba de gabinete, auxílio moradia e o indecoroso “cotão parlamentar”, que já foi usado até para bancar canais de TV adultos. O valor é a média auferida pelos 513 deputados. Aqueles com cotão mais polpudo chegam aos R$ 2 milhões ao ano. Só em salário, até dezembro, cada um vai levar R$ 471,8 mil.
Cada noite de sono dos parlamentares custa ao contribuinte R$ 930 mil. Suficiente para comprar 3.795 cestas básicas no Nordeste.
É tamanho o descontrole nos gastos dos deputados federais que o ex-deputado André Vargas (ex-PT-PR) torrou R$ 4,8 mil só nos 10 dias de mandato parlamentar que teve em dezembro, até ser cassado. E ainda alugou um carro, por nossa conta, pela bagatela de R$ 4,5 mil.
Joaquim Levy (Fazenda) sentiu a mão pesada de Dilma no pé da orelha, quando ela soube da declaração dele em Davos prevendo outro pibinho vagabundo em 2015. E o mandou desdizer. E ele, que está adorando ser ministro, obedeceu, dizendo ter sido “mal interpretado”.
Ex-colegas de Joaquim Levy no mercado financeiro falam muito bem dele, realçam sua qualificação e até a austeridade pessoal, mas têm notado um certo deslumbramento com o cargo de Ministro da Fazenda.
Quando ouviram o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) falando em “limite prudencial de 10%”, funcionários do próprio Ministério espalharam piadas sobre o ex-vendedor de carros nas redes sociais.
O “limbo” do Orçamento 2015, cujo texto final ainda não foi aprovado pelo Congresso, força o Governo a gastar, por mês, apenas 1/12 das receitas previstas, e apenas em casos emergenciais e salários.
Após parar de se fingir de morto, Lula vai novamente negar o roubo na Petrobras, como negou o mensalão, ou dirá “eu não sabia…”?

NO DIÁRIO DO PODER
OUTRA EMPREITEIRA
ANDRADE GUTIERREZ PAGOU PMDB, AFIRMA EX-DIRETOR DA PETROBRAS
EM DEPOIMENTO DA DELAÇÃO PREMIADA, EX-DIRETOR DA PETROBRAS DENUNCIA MAIS UMA GRANDE EMPREITEIRA
Publicado em 24 de janeiro de 2015 às 12:20 - Atualizado às 12:40
paulo roberto costa by jefferson rudy
Ex-diretor enrola a Andrade Gutierrez, que negou todas as acusações. Foto: Jefferson Rudy/Estadão Conteúdo.
São Paulo - O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou em depoimento da delação premiada que a empreiteira Andrade Gutierrez pagou propinas para o PMDB. Segundo Costa, os valores foram “cobrados e geridos” pelo empresário Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como lobista e um dos operadores do partido no esquema de corrupção que se instalou na estatal.
O delator afirmou à Polícia Federal, em relato de 7 de setembro de 2014, que a partir de 2008 ou 2009 a cobrança à Andrade Gutierrez passou a ser feita por Fernando Baiano, não mais pelo doleiro Alberto Youssef – personagem central da Lava Jato que também assinou acordo de delação premiada por meio do qual decidiu colaborar em troca de pena máxima de cinco anos de prisão.
Paulo Roberto Costa contou que a empreiteira, mesmo após “ganhar algum contrato” da Petrobras sob responsabilidade de sua diretoria “custava a depositar o valor devido ao PP”.
Costa foi indicado para o comando da Abastecimento em 2004 pelo então deputado José Janene (PP-PR), morto em 2010. O PP, segundo o delator, era o destinatário de porcentual sobre contratos fraudulentos da diretoria de Abastecimento. O esquema de desvios na Petrobras revelado pela Lava Jato consistia no loteamento de indicados de partidos nas diretorias da estatal para receber propinas com o objetivo de abastecer as respectivas siglas.
Troca
A propina era cobrada em porcentuais dos valores dos contratos de cada diretoria. Com a substituição de Youssef na cobrança da propina à Andrade Gutierrez por Fernando Baiano, o PMDB passou a ser contemplado com a propina da diretoria.
Ele relatou ainda que acreditava que essa mudança ocorreu devido à “proximidade” de Fernando Baiano com o empreiteiro Otávio Azevedo, presidente da holding Andrade Gutierrez. O ex-diretor declarou ainda que o lobista “tem algum negócio em comum” com Azevedo.
Em nota oficial, a Andrade Gutierrez contestou com veemência a versão do delator da Lava Jato Paulo Roberto Costa.
A empresa afirmou, na nota, que nunca fez parte de qualquer acordo de favorecimento envolvendo partidos políticos.
“A Andrade Gutierrez nega e repudia as acusações – baseadas em ilações e não fatos concretos – feitas pelo sr. Paulo Roberto Costa em seu depoimento divulgado hoje (23) e afirma, como vem fazendo desde o início das investigações, que nunca fez parte de qualquer acordo de favorecimento envolvendo partidos políticos, a Petrobras e a empresa. Cabe lembrar que em depoimentos já concedidos à Polícia Federal pelos srs. Alberto Youssef e Fernando Soares e divulgados pela imprensa, os mesmos deixaram claro que não há qualquer envolvimento da companhia e seus executivos com os assuntos relacionados às investigações da Operação Lava Jato. A Andrade Gutierrez reitera mais um vez que não tem ou teve qualquer envolvimento com os fatos relacionados com as investigações em curso.”
Em depoimentos à Polícia Federal, Fernando Baiano negou que tenha pago propina na Petrobras. O criminalista Nélio Machado, que o defende, afirmou que só vai se manifestar sobre o teor dos depoimentos de Paulo Roberto Costa no âmbito de seu acordo de delação após ter acesso à íntegra do teor dos depoimentos.
O partido vem negando que tenha participado do esquema de pagamento de propinas na Petrobras e também nega que Fernando Baiano seja operador da sigla. (Fausto Macedo, Ricardo Brandt e Mateus Coutinho/AE)

PETROLÃO
YOUSSEF APRESENTA DEFESA NA 3ª: ESQUEMA BANCAVA ‘PROJETO DE PODER DO PT’
YOUSSEF VAI APRESENTAR NA 3ª-FEIRA (27) DEFESA ONDE DECLARA QUE ERA PEÇA NO SISTEMA CRIADO PARA SUSTENTAR PROJETO DE PODER DO PT
Publicado em 24 de janeiro de 2015 às 13:14 - Atualizado às 13:30
Defesa do megadoleiro Alberto Youssef é de que era uma peça no sistema político corrupto que sustentaria o projeto de poder do PT. Foto: Revista Veja
Defesa do megadoleiro Alberto Youssef é de que era uma peça no sistema político corrupto que sustentaria o projeto de poder do PT. Foto: Revista Veja
Brasília - A equipe de advogados de Alberto Youssef, considerado um dos líderes do esquema de desvios da Petrobras, vai concentrar a defesa na alegação de que o doleiro serviu apenas como uma peça no sistema político criado para dar sustentação ao projeto de poder do PT.
O documento deve ser apresentado à Justiça Federal do Paraná, onde tramitam os processos da Lava Jato, na próxima terça-feira (27). “É um projeto de poder para sustentação do PT. Não há dúvida disso. Vou citar isso na peça, claro. Não tem dúvida. PT e a base aliada como PMDB, PP”, diz o advogado Antônio Augusto Figueiredo Basto. “É a corrupção sustentando um esquema de poder. Não há menor dúvida de que esse esquema é um grande sistema de manutenção de grupos políticos. Vamos sustentar isso na nossa defesa. Meu cliente foi mera engrenagem. Não era a peça fundamental do esquema.”
Na delação realizada por Youssef no âmbito da Lava Jato, ele citou políticos como beneficiários do esquema da Petrobras. Confirmou também a partilha de desvios de contratos com as empreiteiras entre três partidos: PT, PMDB e PP.
O posicionamento de Figueiredo Basto ocorreu um dia depois de os advogados do empresário Gérson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix Engenharia, afirmarem em documento entregue à Justiça Federal que a Petrobras foi usada para bancar o “custo alto das campanhas eleitorais” e para financiar a base de apoio do governo federal nos “últimos 12 anos”.
Segundo a defesa de Almada, preso pela Operação Lava Jato desde 14 de novembro de 2014, “a Petrobras foi escolhida para geração desses montantes necessários à compra da base aliada do governo e aos cofres das agremiações partidárias”.
O esquema de pagamento de propina a parlamentares, em troca de apoio ao governo, descrito pelos defensores, se assemelha ao ocorrido no processo do mensalão, que levou integrantes da cúpula do PT e da base à prisão.
O advogado de Youssef ressalta que não há combinação na linha de defesa com outros defensores. “Não há nenhuma harmonia entre as defesas, trabalhamos de forma individual. O que há é a verdade, o esquema vem de cima. Agora todo mundo já está falando porque é notório, as empreiteiras estão servindo de bode expiatório. É verdade que não tem inocente nesse jogo, ninguém foi extorquido, achacado, todos entraram de forma consciente. Mas é evidente que, se o sistema não funcionasse, haveria prejuízos para as empreiteiras. Vinha de cima e era para sustentar, sim, um esquema político. Se você não tem os corruptos, não tem esquema. E quem nomeava os corruptos? Os políticos. É uma lógica irrefutável”, diz Basto.
Apesar da tentativa de associar o escândalo apenas ao PT e aos partidos da base, as investigações apontam que o esquema também abasteceu o PSB e o PSDB. Depoimentos do ex-diretor Paulo Roberto Costa na delação premiada citam o nome de Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB morto no ano passado, que teria “extorquido” a Petrobras em 2010 e pedido R$ 10 milhões para encerrar a CPI mista que investigava a estatal na época.
Além disso, Costa também mencionou o repasse de R$ 20 milhões para o caixa 2 da campanha de Eduardo Campos (PSB) ao governo de Pernambuco em 2010.
Além da apresentação da defesa na próxima semana, os advogados de Youssef preparam um segundo documento para ser apresentado no início de fevereiro para que o doleiro passe a cumprir pena em regime domiciliar. Youssef está preso desde março do ano passado, em Curitiba. (Erich Decat/AE)

NO BLOG DO CORONEL
Em 2012, o PSDB pediu o indiciamento de José Dirceu na CPI do Cachoeira. Qual motivo? Receber dinheiro da Delta proveniente de " recursos desviados da Petrobras".
Não é novidade o vínculo de José Dirceu com as empreiteiras que roubaram o Brasil nestes anos de PT. Estes quase R$ 4 milhões que o chefe do mensalão amealhou em "consultorias" já tinha aparecido no relatório paralelo que o PSDB apresentou na CPI do Cachoeira. Ali já havia indícios fortes de que um imenso esquema de corrupção dominava a maior empresa estatal do Brasil.
O voto em separado denunciava a contratação da empresa de consultoria do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu pela construtora Delta, apontada com ligações ao esquema de Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar uma rede ilegal de jogos de azar. O texto destacava que a Delta usava a Sigma, empresa que tinha Cavendish como um dos sócios, para pagar faturas em que a empreiteira não queria aparecer.
Baseada em reportagem da revista “Veja”, afirmava que a Sigma era “orientada a simular a prestação de serviços para justificar a saída de recursos da empresa Delta para o pagamento de propinas”. “Ademais, seguindo orientações de Cavendish, a Sigma emitia notas fiscais frias para justificar o recebimento desses recursos. A partir dessa simulação, funcionários, dirigentes e, até mesmo, José Dirceu, ex-consultor da empresa Delta, foram aquinhoados com recursos desviados da Petrobras”.
O texto dizia também que, em entrevista à "Veja" em maio do ano passado, os ex-donos da Sigma, José Augusto Quintella Freire e Romênio Marcelino Machado, haviam acusado o mensaleiro de fazer tráfico de influência em favor da empreiteira Delta. Segundo Quintella, José Dirceu foi contratado para facilitar negócios com o governo federal. No início deste ano, a Delta era apontada como a principal empreiteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O texto sugeria o indiciamento de Dirceu pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção ativa, fraude e patrocínio privado em licitação, além de manter ou movimentar recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação, o chamado “caixa dois”, “em razão do conjunto probatório reunido no presente inquérito parlamentar”.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 08:40:00

Agora Lula quer acabar com as cotas, mas somente dentro do PT.
Lula quer a volta dos velhos branquelos para salvar o PT.
O PT está sentindo na própria carne a política de cotas, que nivela por baixo e impõe quantidade no lugar de qualidade. Segundo a Folha de São Paulo, Lula disse a alguns dos principais nomes de seu partido que é preciso uma reforma estrutural nas direções estaduais e nacional do PT. Segundo ele, as cotas se tornaram instâncias burocráticas e incapazes de promover uma defesa eficaz da imagem da sigla, que enfrenta sua pior crise política. Em resumo: as cotas só incentivaram a mediocridade cada vez maior do partido dos companheiros.
Bandeira antiga do partido, as cotas entraram no rol de razões para esse desgaste, segundo alguns integrantes da cúpula petista. Em 2011, a legenda aprovou que 50% dos cargos de direção devam ser ocupados por mulheres, 20% por jovens (de até 30 anos) e 20% por negros. A medida foi celebrada à época, mas hoje é vista por alguns como uma exigência que engessa e burocratiza a estrutura. Nos bastidores, dirigentes petistas dizem que as cotas não são preenchidas "a contento", deixando o partido em uma "situação difícil". 
Fica claro, assim, para Lula e seus cardeais, que a culpa pelo enfraquecimento do PT é dos negros, dos jovens e das mulheres. Deveriam assumir, também, que a queda da qualidade na educação e no serviço público tem origem, em grande parte, nas cotas impositivas. Não farão isso. Agirão apenas da porta para dentro, mantendo o discurso politiqueiro para a sociedade. Sem dúvida alguma, ver o PT afundando na mediocridade por causa das cotas é motivo de comemoração. Quem pariu Matheus que o embale.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 08:15:00


NO O ANTAGONISTA
Aécio Neves é um drogado. Assinado: PT
Brasil 25.01.2015
Aécio Neves é um drogado. Aécio Neves é um bêbado. Aqueles e-mails imundos que tomaram conta da internet durante a campanha presidencial, acusando Aécio Neves de ser drogado e bêbado, já tem um dono: é claro, o PT.
Segundo a Folha de S. Paulo, o Ministério Público descobriu que uma das contas usadas para abastecer as bestialidades contra o candidato do PSDB pertencia à prefeitura de Guarulhos, há 14 anos comandada pelo PT.
O responsável pelo site que disparou os e-mails é Tiago Albuquerque, coordenador da campanha do atual prefeito nas redes sociais e filho de um vereador petista. A mulher do bandoleiro, Nataly Diniz, já havia sido flagrada no ano passado cometendo o mesmo crime.
O estelionato eleitoral de Dilma Rousseff costuma ser associado às mentiras que ela contou sobre a economia. Mas foi muito pior do que isso.

Fotomontagem de Aécio bêbado no blog de Paulo Henrique Amorim


Rio 2016: o tesoureiro de Dilma garante que há dinheiro para todos
Brasil 25.01.2015
O tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, Edinho Silva, deve ser nomeado para o cargo de Autoridade Pública Olímpica. Lauro Jardim informa que, antes mesmo de assumir, ele já "vem procurando as empreiteiras responsáveis pela infra-estrutura da Olimpíada para acalmá-las e garantir que não precisam preocupar-se: há dinheiro para as obras e mesmo as envolvidas na Lava Jato continuarão normalmente seu trabalho".
Ao mesmo tempo em que garante às empreiteiras que elas não precisam se preocupar, o próprio Edinho Silva, segundo o dono da UTC, está "preocupadíssimo", porque a Lava Jato tem tudo para comprovar o elo existente entre o financiamento da campanha presidencial e as obras da Petrobras.
A suspeita de que o tesoureiro de Dilma Rousseff, representando o governo, agora possa negociar o silêncio das empreiteiras em troca de obras para Rio 2016 é nauseabunda. Há dinheiro para todos, ele está dizendo. A Lava Jato tem de responder que há cadeia para todos.
Não se preocupem, empreiteiros, há dinheiro para todos

Aroldo, um ministro sem "h" maiúsculo
Brasil 24.01.2015
Ao assumir a presidência do Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro Aroldo Cedraz disse que seria implacável com a corrupção e os desvios de conduta. Na realidade, ele está sendo implacável com a honestidade. É um ministro sem "h" maiúsculo.
Aroldo Cedraz arquivou um processo contra outro ministro, Walton Alencar, que fazia as vezes de espião do governo que deveria fiscalizar, quando Lula era presidente. Em troca, Walton Alencar obteve vantagens, como a nomeação da sua mulher, Isabel Galotti, para ministra do Superior Tribunal de Justiça. A interlocutora preferencial de Walton Alencar no Palácio do Planalto era Erenice Guerra, aquela que fazia lambanças na Casa Civil, na época em que Dilma Rousseff, ex-guerrilheira de esquerda, era ministra.
A pior intervenção de Aroldo Cedraz, contudo, foi no processo que corre no TCU sobre a compra da refinaria de Pasadena. Depois de pedir vista e passar meses com o traseiro em cima do processo, ele o liberou para que continuasse o julgamento em plenário, como informou com exclusividade O Antagonista. Hoje, no entanto, soube-se o conteúdo das suas recomendações.
Aroldo Cedraz propõe indecências ao novo relator do processo, o ministro Vital do Rêgo -- especialmente escalado pelo PMDB e PT para "matar no peito" a encrenca no TCU, depois de ter assassinado as CPIs da Petrobras no Congresso. A primeira delas é que reverta o bloqueio dos bens de executivos e ex-executivos da Petrobras, medida tomada para fins de ressarcimento dos cofres públicos. A segunda é que reveja para baixo o valor do prejuízo total causado pela compra da refinaria de Pasadena, avaliado pelos auditores do tribunal em 792 milhões de dólares. 
O ministro sem "h" maiúsculo facilitou, assim, o servicinho de Vital do Rêgo -- cuja indicação para o atual cargo, não custa lembrar, foi também aplaudida pelo PSDB, em especial o senador Aloizio Nunes Ferreira.
A pizza do Petrolão começou a assar no TCU.

Aroldo, o implacável com a honestidade


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